
Capítulo 51:
Pov Lua
Estava deitada no sofá entre as pernas de
Arthur, enquanto ele acariciava meus cabelos, pareciam que tinham se passado
horas invés de alguns poucos minutos. Estávamos em silêncio, não um silêncio
perturbador e sim confortável, eu sabia qual seria o próximo passo, mas eu
tinha medo. Depois de Arthur me dizer toda a verdade, toda sua versão sobre
tudo que tinha acontecido, era minha vez de explicar que as coisas também tinham
mudado por aqui, mas eu tinha muito medo da rejeição, afinal de contas eu tinha
escondido algo muito serio dele, esperava que ele me entendesse assim como eu o
entendi e enfim tudo pudesse ficar bem.
Lua: Arthur? – me desfiz
do abraço o olhando nos olhos em seguida.
Arthur: Lua... – eu vi
ternura em seus olhos, sua voz carregada de emoção me fez querer chorar, mas eu
não podia.
Lua: Eu... Você precisa
saber... – respirei profundamente. – Quando você foi embora, logo depois que
você partiu, eu... Eu descobrir algo que você deveria saber – falava
atropelando as palavras, tão era meu nervosismo.
Arthur: Ei, calma, respira,
eu não vou sair daqui até você me dizer tudo que quiser não se preocupe. –
Arthur me deu um beijo terno na testa, me passando confiança.
Lua: Arthur... – Fechei
meus olhos com força, despejando tudo de uma vez, parecia mais fácil. – Quando
você foi embora, eu estava grávida de você. – Abri meus olhos o vendo sem
expressão alguma no rosto, eu sentir mais medo ainda, que ele me acusasse ou
até que não acreditasse em mim. – Diz alguma coisa, eu... Me perdoa – senti uma
lagrima escorrer pelo canto dos meus olhos seguidas de varias outras.
Arthur me abraçou forte, me fazendo chorar
mais ainda. Ele também chorava, e eu soube que não era, de forma alguma,
decepção.
Arthur: Oh meu amor... Não
peça perdão Lua, nunca. Eu me sinto tão culpado de ter te abandonado quando
você mais precisava de mim, minha pequena.
Pov Arthur
Não conseguia esconder a felicidade, sentia
Lua chorar em meus braços mesmo sabendo de que era de alegria. Eu me culpava
tanto por tê-la abandonado, ela e nosso
filho. Meu Deus, a criança que eu tinha visto na casa do meu pai, era meu
filho, como eu não pude perceber antes? Era minha copia fiel mesmo com o cabelo
da Lua.
Arthur: onde ele está, eu
quero vê-lo, nosso filho Lua – sorri entre as lagrimas, Lua não era diferente.
Ela pegou em minha mão e me puxou pelo
corredor, parando em uma porta pintada de azul, com alguns adesivos de
carrinhos estampados. Abrindo a porta devagar, meus olhos percorriam cada
canto, Lua me olhou rapidamente me passando confiança, se aproximando da cama,
sentir sua mão soltar a minha. Agachei-me, chorando de alegria tocando o
rostinho daquela criança tão perfeita, meu Deus ele era lindo e era meu, meu
filho.
Posta mais pf pf pf pf !!!!!!!!
ResponderExcluirAaah postaa maiis entro aqui todo dia pra ver se vc posto,por favor posta maiis
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