Capitulo 12
Eu perdi a conta
de quantas vezes eu imaginei isso, mas eu simplesmente não sabia oque fazer eu... bom na verdade eu
sabia, mas... era tudo tão confuso, minha cabeça girava, eu sentia vontade de
chorar mas não podia, não agora, eu tinha que ser forte. Eu estava prestes a
entrar no quarto que Thur estava internado, na verdade ele havia saída da UTI,
mas seu estado não melhorara, continuava estável, e ele ainda estava em coma.
A enfermeira
me ajudou, pois ainda sentia algumas dores e eu tinha meu bebê, não podia fazer
esforço, mas eu pedi que me deixasse entrar sozinha, seria somente eu e ele,
nós dois e o nosso filho. Comecei a empurrar a porta devagar, meu coração
estava acelerado, meu estomago dava voltas, minhas pernas não me obedeciam,
assim que estava totalmente dentro do quarto eu olhei pra cama a minha frente,
não conseguia me mexer, meu thur, o amor da minha vida, estava deitado
estático, vários aparelhos ao seu redor... o silencio, a tristeza e as lagrimas
eram minhas únicas companhias.
Flashback
Lua: thur!!! Para por favor, paraaaaaaaa... – eu nem
conseguia respirar de tanto ri.
Arthur: fala luinha, me diz que eu sou o homem da sua
vida, que você me ama incondicionalmente, e que eu sou gato e gostoso, fala...
– ele também sorria e aumentava cada vez mais a velocidade das cócegas.
Lua: ta ta ta, mas para pelo amor de Deus, eu vou morrer
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA , para... – ele diminuiu pouco a pouco até cessar.
Arthur: eu ainda não ouvir... – ameaçou ele de novo.
Lua: você é o
homem da minha... – em um golpe de mestre, aproveitei que ele tinha se
distraído, me virei por cima dele e o ataquei com cócegas.
Flashback off.
Lembrar desses
momentos e vê-lo ai inconsciente naquela cama de hospital era demais pra mim,
era doloroso demais e só as lagrimas eram minha companhia agora.
Flashback on
Arthur: luinha, vamos amor estamos atrasados! –gritava
Arthur do andar de baixo.
Lua: calma, só mais um minutinho.
Arthur: você já disse isso lui... – ele parou de falar
assim que me viu descer, lhe dei um largo sorriso e ele me olhou de em cima
embaixo, eu usava um vestido preto curto colado na cintura, um salto alto,
cabelo solto descia em cachos até o ombro e uma maquiagem leve. – você ta...
perfeita!
Lua: own obrigado, você
também ta lindo príncipe. –dei lhe um selinho rápido, peguei em sua mão
e saímos porta a fora.
Flashback off
A cada lembrança eu dava um passo em direção a ele, ao
lembrar do sorriso lindo dele, quando me elogiava, o que acontecia sempre, não
importa se eu tivesse maravilhosa ou estivesse acabado de acordar, ele não
diferenciava, o que me deixava completamente boba, uma boba apaixonada. Eu já
estava bem próxima e meu coração parece que queria sair pela boca.
Flashback on
Arthur: luinha?..
Lua: hum... – sussurrei sonolenta.
Arthur: acorda!
–selinho –meu! - selinho – amor!
Lua: hum... que delicia acordar assim... – disse abrindo
os olhos lentamente e com um sorriso de orelha a orelha. Arthur me deu um
sorriso meio nervoso? Ele parecia estar um pouco nervoso. – que foi amor?
Arthur: Er... luinha e que eu tava pensando... – ele já
tava suando.
Lua: hey! Calma amor, pode falar...
Arthur: luinha você sabe que eu te amo mais que tudo no
mundo não sabe? – apenas assentir com a cabeça – então... sabe eu sei que
agente é novo ainda, estamos na faculdade e tudo mais, mais eu acho que agente
ta preparado para dar esse passo...
Lua: Thur... você ta querendo dizer que... – meu coração
acelerou de repente.
Arthur: calma deixa eu terminar! Pois então, agente já é
bem intimo, nossas famílias se adoram e você dorme aqui em casa pelo menos uns
três dias na semana, oque você acha que bom... oque você acha de vir morar aqui
comigo?
OMG!!! Minha respiração falhou e eu sentir o ar
faltar, eu estava em choque, era isso mesmo, o Arthur tava me convidando pra
morar com ele, eu nem tinha oque pensar. Olhei pra ele que me encarava
apreensivo, acho que com medo da minha resposta.
Lua: Arthur eu... – não conseguir terminar de falar, a
ficha não tinha caído ainda.
Arthur: luinha desculpa eu... eu fui precipitado, eu não
devia... esquece isso e... – não disse nada apenas o calei com um beijo, tão
apaixonante como todos os outros só que bem mais que, digamos intenso, parei o
beijo com selinhos e colei nossas testas.
Lua: já te disseram que você fala demais?
Arthur: mais eu...
Lua: é tudo que eu mais quero nesse mundo – ele me olhou
em duvida – morar com você, é tudo que eu mais quero no mundo – ele me deu um
lindo sorriso e me beijou intensamente,
Arthur: eu amo você.
Lua: eu amo você.
Flashback off
Todos os nossos momentos passavam assim, como flashbacks,
nosso primeiro beijo, minha primeira vez, e sim foi com o Arthur, até as nossas
discussões, onde depois nos reconciliávamos, melhor impossível. Nessa altura do
campeonato, eu já estava ali diante dele, que parecia dormir tão solenemente,
toquei seu rosto devagar, e mais lagrimas que prometi não deixar cair, mas
estavam ali, e caiam tão naturalmente, elas já faziam parte dos meu dias.
Lua: meu amor, eu não sei se você me escuta, mas espero
que sim, se você ta me escutando agora, eu te peço, volta pra mim, meu anjo,
não me deixa por favor não me deixa – eu abracei seu corpo desajeitada mente, e
mais lagrimas, um turbilhão delas. – eu te amo, eu amo você, não me deixa não
nos deixa, eu não consigo sem você, não sem você, eu preciso de você Thur,
nosso filho precisa de você, meu amor, volta pra mim. – continuei ali abraçada
a ele (tecnicamente) por alguns minutos.
Lua: sabe meu amor... – me levantei e me sentei na
beirada da cama e peguei em sua mão. – sabe o que eu descobrir? Eu to grávida
meu amor, aqui – levei sua mão a minha barriga. – nosso anjinho ta aqui – disse
sorrindo em meio a lagrimas. – sabe eu sinto que vai ser uma menina, não sei
como mais eu sinto, a menininha que você sempre quis não é meu amor?
Eu poderia esta
fazendo papel de boba ali conversando com ele, nem sei se ele estava me
escutando, mas algo dizia que sim, que ele me entendia. Fiquei ali por horas,
só sentindo sua presença, contei lhe tudo, do acidente, da perda do nosso
anjinho, em outras momentos eu optei por ficar em silêncio, só sentindo nossas
respirações, a minha descompensada e a fraca respiração dele. Depois de alguns
minutos sentir alguém entrar no quarto.
Enfermeira: hora de ir querida. – ela me disse com um
sorriso acolhedor.
Lua: er... sim. – não queria sair dali, mas era preciso,
me levantei, beijei a testa de Thur – eu volto ta meu amor, todos os dias, eu
virei todos os dias. – toquei seu rosto, dei lhe uma olhada pela ultima vez e
sair porta a fora. Ao sair pela porta um grande vazio me preencheu novamente,
sem a sua presença junto a mim, mas eu sabia, que aquilo não duraria por muito
tempo, não exatamente saber, apenas sentia...
Anjinhos peço que comentem, ta aí um capitulo grande pra vcs, eu sei que não estou em condições de exigir nada, mas não tô fazendo isso, eu sei também que eu não ando postando muito, mas faço oque poço, e já disse os meus motivos pelos quais não posso faze-lo, mas eu preciso que comentem, pois preciso da opinião de vcs, por que assim da impressão de que vcs não lêem, e eu não vou fazer web se não tem ninguém lendo, mas eu sei que tem muito gente visitando meu blog ( vejo pelas visualizações), se sintam a vontade tanto pra elogiar, tanto pra criticar ( desde que seja criticas construtivas é claro).
adoro vcs!!!
Wilma Carvalho