segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Depois Da Chuva - (capitulo único)


  
     E ela fez de novo, mais uma vez... Sentia o vento frio tocar minha pele, naquela estrada deserta e onde ela estaria? Eu não a vejo... o céu denunciava que iria chover e muito, mas eu a precisava encontrar, eu tinha que a encontrar a fazer entender que o seu lugar era a meu lado pra sempre e eu não iria desistir tão fácil.

Flashback:

   Não sabia ao certo que horas eram, mas sabia que ainda era muito cedo, minha campainha tocava incisivamente, quem me incomodava aquela hora da manhã?  Ao passar pela sala pude notar o relógio na parede que marcavam 2:45 da manhã.
- quem me incomoda... LUA??? – estava totalmente surpreso não a via as exatas duas semanas desde a ultima vez.
- Arthur... – não disse mais nada apenas me abraçou fortemente e começou a chorar, estava surpreso e confuso mas lhe retribui o abraço.
- Lua o que aconteceu? –perguntei preocupado.
- não fala nada só me abraça – ela continuava a chorar em meus braços, não sabia o que fazer.
    Lua sempre fora o tipo de garota forte e determinada, nunca a vir chorar, o tipo de garota estúpida que se achava melhor que os  outros, nunca expondo seus sentimentos, talvez por isso nunca nos demos bem. Mas era capaz de passar por todas as diferenças para tê-la ao meu lado, mas ela nunca me daria uma chance seu orgulho nunca lhe permitiria. Sabia que sentia alguma coisa por mim, talvez não fosse amor, mas sabia que era algo, por mais pequeno que fosse.
    Ela continua a chorar em meus braços, e a única coisa que eu poderia ver ali, era uma garotinha frágil, querendo se esconder de tudo e de todos, era a Lua, que ela nunca se mostrou, a verdadeira Lua por trás de sua máscara de ferro.
- hey calma vai ficar tudo bem, eu to aqui com você – o que eu mais queria era dizer que a amava, mas nunca tive coragem o suficiente.
- não – balançou a cabeça negativamente – nada nunca vai ficar bem, sabe por que? Por que eu sou uma idiota, uma burra, eu não sirvo pra nada, a única coisa que eu sei fazer é afastar as pessoas que gostam de mim, mas eu não sei lidar com isso, eu nunca soube.
- Lua você não... – ela pousou seus dedos trêmulos sobre meus lábios.
- deixa eu falar, eu não agüento mais, eu preciso tirar isso de dentro de mim, e eu não consigo dizer isso pra mais ninguém se não for pra você. – segurei suas mãos fazendo um carinho de leve dando sinal para que ela continuasse.
- quando eu tinha 10 anos... – suspirou e percebi seus olhos se encherem de lagrimas, segurei suas mãos com mais força, mostrando assim que eu estaria ali com ela, lhe dando confiança. – eu morava com meu pai e minha mãe, nos éramos uma família feliz, meu pai era meu herói,  quem me mimava sempre e me chamava de sua princesinha. Minha mãe era tudo pra mim, eu a amava demais. Tudo aconteceu numa sexta feira, tinha acaba de chegar da escola, naquele dia mais cedo, escutei meus pais discutindo no andar de cima, não fiz barulho, subi as escadas devagar e lá de cima eu pude escutar tudo. – Lua já chorava novamente, por impulso a abracei com força, meu coração estava apertado, podia sentir que ela tava sofrendo e muito, ela se aconchegou em meu peito.  – no começo eu não entendia nada do que eles diziam até a parte que eles começaram a se acusar, meu pai xingava minha mãe de todos os nomes possíveis, eu tava muito assustada e comecei a chorar baixinho para que eles não percebessem minha presença. Até a parte que me doeu mais, minha mãe jogou na cara do meu pai que sabia que ele a traia, eu não tava acreditando, até a parte que ele começou a rir e confirmar tudo que ela dizia, disse que a traia desde quando eles namoravam, e não se arrependia, pois qualquer uma era melhor que ela, minha mãe começou a chorar e estapeá-lo, ele lhe deu um tapa na cara que fez minha mãe cair no chão, eu não para de chorar – Lua fungou baixinho mais continuou –ele saiu do quarto e eu me escondi atrás da poltrona que tinha no corredor, minha mãe veio atrás, e eles continuava a discutir, meu pai a acusava de tê-lo traindo com meu tio, mas minha mãe negava, disse que nunca teve nada com ele, e que nunca traiu meu pai, eles estava no inicio da escada, e continuavam a discutir, escutei meu pai dar outro tapa em minha mãe a fazendo cair novamente, minha mãe pois se a chorar, eu não agüentei e sair de onde estava, tava cega de ódio, ódio do meu pai, por ter nos traído, por bater em minha mãe, corri até onde ele estava o empurrando escada a baixo... – não sabia o que dizer, Lua chorava cada vez mais e mais nos meus braços, tudo aquilo mexeu comigo de uma forma que não conseguia explicar. – meu pai não agüentou a queda e morreu depois de passar 2 meses no hospital, minha mãe entrou em depressão e eu estava pior, eu não tinha paz, chorava o tempo tudo, tinha pesadelos a noite. 6 meses depois minha mãe também não agüentou, e faleceu, meu mundo desmoronou, fiquei internada durante um ano em uma clinica de tratamento psicológico, depois que sair de lá fui morar com uma tia, que pouco se importava comigo, só queria saber da herança dos meus pais. Cresci assim de mau com o mundo, nunca me permitir deixar as pessoas se aproximarem de mim, pra mim, eram todos fingidas, falsos e hipócritas, me fechei pro mundo. Quando completei 18 anos me livrei da idiota da minha tia, uma drogada que ficava com tudo quanto é tipo de homem, um tempo depois descobrir que ela tava com AIDS, mas nunca mais soube nada sobre ela, não sei nem se esta viva – Lua ficou por um tempo em silêncio, achei que ela não falaria mais nada, doce engano – tudo melhorou um pouco, depois que conheci Sophia, no começo a tentei a afastar de mim, mas depois soube que sua historia era parecida com a minha, viramos confidentes uma da outra, melhores amigas, a amiga que durante 18 anos da minha vida nunca tive. Mas numa noite estávamos voltando de uma festa, era de madrugada, não tínhamos bebido muito, mas num descuido batemos em cheio num caminhão, eu dirigia, tentei desviar, mas era tarde, a carro despencou em um precipício, eu sobrevivi, mas Sophia não suportou e acabou morrendo. E de novo me vi sozinha no mundo, sem ninguém, mas aí quando eu pensei que tudo estaria perdido eu conheci  você, mas eu não queria ter te conhecido, eu queria morrer, queria me matar, mas não consigo, toda vez que penso em desistir de tudo, você me vem a mente e eu não consigo parti e te deixar, eu sinto algo por você que eu nunca me permitir sentir, e eu tenho medo, tenho medo de me apegar e você for embora como todos vão, eu não suporto perder mais ninguém. – estava perplexo com tudo, nunca imaginei que Lua houvesse sofrido tanto, podia sentir sua dor, seu sofrimento.
- você nunca vai me perder, eu não vou te deixar nunca, Lua eu te... 
- não, Arthur! Não termina essa frase, você não sente isso, você não quer dizer, você esta com pena de mim e isso eu não quero...  – ela se levantou rapidamente e eu me levantei em seguida, ficando de frente para a mesma.
- é o que eu sinto... – tentei acariciar seu rosto  mas ela se afastou.
- não, não é... entende Arthur, eu já sofri muito e não sei se suportaria sofrer mais, eu me  vejo desmoronar por cima de tudo, me vejo incapaz diante de tudo e de todos.
- Lua olha o que você ta dizendo, você nem se permite se dar uma chance, tentar ser feliz, capaz de passar por cima de tudo e seguir em frente e se você permitir eu quero esta do seu lado – me aproximei dela.
- pra você deve ser fácil falar, não deve ter sofrido nem a metade de tudo que sofri, você nunca vai me entender, ninguém nunca vai.

I heard you're doing ok,
But I want you to know
I'm a dick
I'm addicted to you (Eu ouvi dizer que você está bem
Mas eu quero que você saiba:
Eu sou um besta
Eu sou viciado em você)

I can't pretend I don't care
When you don't think about me
Do you think (Eu não posso fingir que não me importo
Quando você não pensa em mim
Você acha que
Eu mereço isso?)

- e a Lua egocêntrica ataca de novo, o que você acha que é hein? – perguntei me irritando –você pensa que só você já sofreu nessa vida, tudo bem, se pra você ter um pai drogado que acabou com toda a herança da família, é ver sua mãe sofrer todos os dias pra conseguir colocar comida na mesa, é depois de tantos anos de sofrimento enfim conseguir se reerguer mas não poder desfrutar de todo seu trabalho por que um derrame a atacou e ela não consegue nem levantar da cama, é ter um sobrinho deficiente sem pai, onde você tem que dar ao Maximo de si pra que tudo enfim fique bem, se pra você isso não é sofrer, eu sinto muito, por achar que é o centro do universo e que tudo gira em torno de você – me desabei em sua frente, nunca ninguém soube disso, a não ser Chay, meu melhor amigo e sua namorada Mel que havia tornando uma de minhas melhores amigas.

I deserve this?

I tried to make you happy
But you left anyway (Eu tentei fazer você feliz
Mas você nem ligou)
I'm trying to forget that
I'm addicted to you
But I want it
And I need it (Eu estou tentando esquecer que
Eu sou viciado em você
Mas eu quero isso
E eu necessito disso)
I'm addicted to you
Now it's over
I can't forget what you said
And I never (Eu sou viciado em você
Agora tudo acabou
Não consigo esquecer do que você disse
E eu nunca)

Lua não falou nada, apenas sentir as lagrimas eu meus olhos querendo soltar pra fora, mas eu não ia chorar, já ela por sua vez começou a chorar em minha frente, meu coração se apertou novamente, apesar de tudo não conseguia a ver mau. Me aproximei da mesma e a abracei com força e ela retribuiu o abraço, não pude mais segurar as lagrimas e ali estavam os dois chorando e sofrendo, mas juntos.
- Arthur desculpa, eu não sabia, me perdoa... – se afastou do abraço e me olhou nos olhos.
- shiu... vai ficar tudo bem... – acariciei seu rosto de leve, fomos nos aproximando lentamente, senti sua respiração descompensada bater em meu rosto, pus uma mecha loira de seus cabelos perfeitamente encaracolados atrás da orelha, ela me olhava com os olhos brilhando por causa das lagrimas, me aproximei mais ainda selando nossos lábios. Pedi passagem e ela cedeu, e iniciamos um beijo calmo, apenas sentindo a presença um do outro, da minha parte eu tinha certeza, mas da dela não poderia ter tanta assim, mas me arriscaria a dizer que aquele era um beijo apaixonante e cheio de amor. Terminamos o beijo com selinhos e grudamos nossas testas, nossa respiração estava ofegante e seria agora, e nada me impediria.
- Eu te amo. –falei de uma vez, sentir ela estremecer ao meu lado, sua expressão era indecifrável. – eu sempre te amei...
- Arthur eu não posso – sentir me empurrar de lado e sair correndo até a porta, mas antes ela se virou me encarando com os olhos cheios de lagrimas.
- eu também te amo, mas eu não consigo, desculpa... – e ela se foi.
Since the day I've met you
And after all we've been through
I'm still a dick (Desde o dia que eu te conheci
E depois de tudo que nós passamos
Eu continuo um besta)
I'm addicted to you
I think you know that it's true
I'd run a thousand miles to get you
Do you think I deserve this? (Eu sou viciado em você
Eu acho que você sabe que é verdade que
Eu correria mil milhas para ter você
Você acha que eu mereço isso?)

How long will I be waiting?
Until the end of time
I don't know why I'm still waiting
I can't make you mine! (Quanto tempo eu ficarei esperando?
Até o fim do tempo...
Eu não sei por que eu ainda estou esperando
Eu não posso fazer você ser minha..)

  Sabia que meu mundo desabaria ali, era o fim, seria mesmo o fim? Era mesmo hora de decretar um game over na minha vida? Era desistir de tudo, só por que a primeira tentativa falhou? Era dar as costas pra minha felicidade ou apenas lutar por ela? Mil perguntas rodavam em minha mente, mas eu me decidir e aquela era a escolha certa, e tenho certeza que independente do rumo que as coisas iriam tomar, eu nunca iria me arrepender por ouvir meu coração.

Fim do flashback

   E era por isso que eu estava aqui, não a perderia de jeito nenhum, lutaria por ela, até o ultimo minuto, mas não iria desistir nunca. Os pingos de chuva começaram a cair num chuvisco, mas sabia que a tempestade estava por vir. A chuva começou a ganhar força  o que dificultou mais ainda, além daquela ser uma estrada de chão esburacada, a chuva atrapalhava a visão. Desci do carro, sentir meus pelos se contraírem devido o frio por conta da chuva me encharcando totalmente.
   Gritava seu nome por toda a parte, mas não a via, tudo deserto, nenhuma casa, nada 5:06 da manhã mude perceber ao olhar o relógio, mas num relance pude enxergar alguém alguns metros de mim, estirada sobre o chão, meu coração acelerou só podia ser ela, estaria ferida? Não, não podia cogitar essa possibilidade. Me aproximei a pegando no colo, ela estava encharcada, toda suja de lama e chorava compulsivamente. Corri para o carro que não estava longe, coloquei a no banco de trás, não dava pra dirigir de volta pra casa naquela situação a chuva tava muito forte. Fui de encontro a ela, a colocando novamente sofre meu colo, sentir uma lagrima rolar meu rosto ao vê-la naquela situação.
- tudo bem meu anjo, vai ficar tudo bem – abracei com toda a força do mundo, queria senti-la em meus braços novamente. longos e incisáveis minutos, pude perceber ela enfim se acalmar em meus braços. Acariciava seus cabelos com carinho.
- por que você me salvou, por que não me deixou morrer lá sozinha? – perguntou em um sussurro.
- talvez por que eu te ame mais que tudo, talvez por que desde quando você entrou na minha vida, você não faz parte dela, você é a minha vida, talvez por que acima de tudo eu quero ficar com você independente de tudo, e eu não vou desistir. – afirmei olhando eu seus olhos, a essa altura ela já estava de frente pra mim, me olhando intensamente.
- talvez eu não te mereça, talvez você seja muito pra mim ou até mesmo talvez eu não mereça ser amada por você, são tantas contradições, mas eu quero tentar, e por mais que não der certo, eu nunca vou me arrepender por ter tentado ser feliz... eu te amo e eu quero ser feliz com você, pra sempre – o sorriso mais sincero se brotou em meu rosto naquele momento, e como eu havia sonhado com isso e agora tudo se realizara.
- pra sempre e para sempre... – finalizei selando nossos lábios apaixonadamente e agora eu sabia que o que não faltava, nunca faltou era amor entre a gente e nunca iria faltar. Era o inicio de nossas vidas, era um recomeço tanto para mim quanto para Lua e sabia que apesar de tudo seriamos felizes e quanto a isso ninguém nunca poderia duvidar.

“e quando tudo parece esta perdido, e quando nada parece da certo, eu olho pra frente e vejo você e essa é a única certeza que eu tenho, de te amar eternamente...”

Escrito por: Wilma Carvalho

   Espero que tenham gostado... só comentando pra saber o que vocês acharam... então comentem e comentem muitoooo *-*

WEB LUAR PARECE ESTA ESCRITO

Web luar parece esta escrito cap: 41


Pvo Arthur

  Eu e Lua estamos deitados na minha cama, eu somente de cueca e ela de calcinha e sutiã, abraçadinhos. Era tão bom ficar assim com ela, e pensar que a gente quase havíamos brigados, mas enfim estava tudo bem. Escutei o celular de Lua tocar, ele estava do meu lado da cama, no criado mudo.
Lua: amor, pega pra mim? – disse beijando meu ombro.
   Peguei seu celular e por ironia ou não acabei vendo quem a ligava, bufei e entreguei o celular a Lua.
Lua: alo, oi Victor! – percebi que ela ficou feliz ao saber que era ele, ia me levantar da cama, mas lua me impediu, pedindo com o olhar para que eu ficasse, acabei aceitando. A conversa durou uns 3 minutos, que pareceu eternidade, escutei ela confirmar um encontro, não acredito que ela iria sair com ele – ok, te vejo lá, beijo.
Arthur: não acredito que você vai sair com esse cara lua – disse totalmente irritado.
Lua: eu não... – ela disse rindo.
Arthur: mas eu escutei você confirmando com ele e...
Lua: exatamente...
Arthur: mas...
Lua: eu não vou sair com ele bobinho – eu não havia entendido ainda – nós vamos – falou animada.
Arthur: é o que?
Lua: isso mesmo, eu você o Victor e a Alice – pronto agora que eu não entendi nada mesmo.
Arthur: Alice?
Lua: ér... a namorada do Victor, vamos por favor, eu já confirmei amor, fica chato desmarcar – disse fazendo biquinho, ela sabia que sempre funcionava comigo.
Arthur: ah não faz isso vai... – falei cedendo.
Lua: então a gente vai? – perguntou animada.
Arthur: ta a gente vai – disse contrariado.
Lua: ah é por isso que eu te amo.
   Ela pulou em meu colo e começou a me beijar, pus minhas mãos em sua cintura a puxando para mais perto, se é que isso era possível. Sentir que o clima começava esquentar, Lua pulou do meu colo, e percebi seus lábios avermelhados.
Lua: é melhor pararmos por aqui, afinal, temos um encontro pra ir.
Arthur: ah ok... – eu não queria parar não mesmo, queria continuar o que fizermos a tarde inteira ashuashuashu...

***
Eram 19: 45 da noite, tinha acabado de estacionar o carro na frente do prédio da Lua, desci, peguei o elevador e toquei a campainha do seu apartamento, tínhamos marcado com o amigo da Lua a 20:30 e como o restaurante era um pouco longe, decidimos ir mais cedo.
Arthur: oi! Você ta linda. – afirmei lhe dando um beijo rápido e em seguida entrando no apartamento.
Lua: obrigado, você também ta lindo – passou o braço ao redor do meu pescoço e me beijou. Estamos nos beijando a uns bons minutos, quando chega alguém.
Eva: Lua você... oh me desculpe.
Lua: tudo bem mãe – falou revirando os olhos e se sentando no sofá logo em seguida.
Arthur: oi dona Eva – cumprimentei –a .
Eva: ola lindinho, sem dona por favor, assim eu me sinto uma velha, disse fazendo uma careta, agora descobrir de onde Lua aprende a fazer manha.
Arthur: vou me lembrar disso – falei sorrindo de lado.
Eva: bom mesmo hein... então Lua é que hoje eu não vou dormi em casa tudo bem?
Lua: sempre esteve NE dona Eva.
Eva: Lua...
Lua: não mãe tudo bem, fica tranqüila, eu vou ficar bem.
Eva: tudo bem então. – disse saindo, mas quando estava na porta voltou. – ah e não esqueça da camisinha ok?
Lua: MÃE! – Lua gritou vermelha.
Eva: tudo bem tudo bem, beijo pra vocês.
Arthur: sua mãe é uma graça sabia? – falei rindo.
Lua: ela é louca isso sim – disse rindo também. – mas então vamos? – se levantou e esticou a mão em minha direção.
Arthur: vamos. – a abracei de lado e saímos do apartamento e em cerca de 20 minutos, estávamos em frente a um restaurante do qual eu nunca havia ido.
  Estacionei o carro e logo veio o manobrista do qual eu entreguei a chaves. Abracei Lua pela cintura e adentramos ao restaurante.
  Lua avistou seu amigo e correu para o abraçar, estava meio distraído, mas pude perceber que ele era bem mais velho que eu e lua, devia ter uns 20 anos ou mais, o cumprimentei e ele vez o mesmo.
Victor: então essa é minha namorada a... – somente agora percebi uma moça ao seu lado e... não, não podia ser...
- Alice/ Arthur? – dizemos os dois juntos surpresos.

E aí quem vocês acham que é a Alice? Hum... bom gente eu sinto que vocês não estão curtindo a web, no ultimo capitulo que eu postei, eu fiz uma pergunta a vocês do qual ninguém comentou respondendo, poxa fiquei chateada, mesmo sem tempo eu faço o melhor que eu posso por vocês, sei que fiz uma enquete perguntado se queriam ou não segunda temporada e maioria quis, mas sinto que não estou agradando vocês, poxa ninguém comenta é sinal de que ninguém Lê, então se decidem, se querem ou não segunda temporada, se não quiserem me avisem que eu paro por aqui...
  
Wilma Carvalho

AMOR OPOSTO

CAPITULO 40 ao 43

       
40

   Ali perto da onde lua estava o doutor daniel junto com uma enfermeira passava não demorou muito para eles vêem lua encolhida no chão.
       - lua – ele a gritou correndo até ela, lua não deu muita atenção e não o olhou apenas sentiu a presença dele junto com a enfermeira quando os dois estavam diante dela – o que aconteceu? – falou  se abaixando ao seu lado.
       - o- ar-thu-r – lua tinha dificuldades pra falar por causa dos soluços.
       - o que tem ele? – o doutor perguntou com a voz preocupada agora.
       - ele acordou – sussurrou, lua tirou seu rosto dentre seus joelhos e olhou nos olhos do medico que estava ali ao seu lado quando o medico viu o quanto seus olhos estavam vermelho entendeu tudo.
        - ele já sabe? – perguntou agora mais preocupado ainda lua apenas assentiu- tudo bem eu preciso vê-lo- falou se levantando rapidamente -por favor,  doutora Margareth conduza a senhorita lua até a cantina e de a ela um calmante eu preciso ver o paciente ok!- disse  com a enfermeira que assentiu ajudando lua a se levanta lua agradeceu aos dois e viu o doutor sumir na mesma direção que ela havia vindo a algumas horas.
        - e então querida vamos? – Margareth mi chamou eu hesitei antes de segui - la – ele vai ficar bem não se preocupe – sussurrou voltando e colocando a mão em meu ombro eu apenas assenti e a seguir.rapidamente chegamos na cantina quando pequei o copo com água pude perceber que eu esta tremendo não demorou muito senti uma mão delicada tocar meu rosto.
       - luinha o que foi? - quando mi virei pra trás vi que era Sophia de repente as lagrimas voltaram a meu rosto novamente larguei o copo com água e a abracei forte, ela tentava mi acalma so que não tava dando certo depois de muito tempo chorando em seus braços a expliquei que Arthur havia acordado e que já sabia do seu estado e qual foi sua reação ao saber não demorou muito para a tia Kátia e o tio Leonardo ficar sabendo de tudo também eles mi viram na cantina e perguntaram o que tava acontecendo. Eu não tinha mas forças para explica absolutamente nada eu apenas chorava então a Sophia explicou tudo a eles, não esperou nem que ela terminasse os dois já sumiram no corredor, iriam ver como ele estava eles ficaram tão felizes ao mesmo tempo tão triste nesse momento estou  na sala de espera encolhida em um sofá e com o rosto entre os joelhos enquanto Sophia havia ido ao banheiro ela aproveitaria e ligariam para a o chay,mica,e mel e avisaria que Arthur havia acordado, gente entrava e saia daquela sala mais nenhum conhecido para que eu pudesse pergunta como Arthur estava a tia Kátia e o tio Leonardo ainda não havia aparecido e eu já tava pra mi levanta e ir até aquele quarto perguntar o que tava acontecendo, quando vi o tio Leonardo e doutor Daniel entra na sala conversando eu mi levantei rapidamente e fui até eles.
        - como ele ta? – perguntei alarmada,os dois olharam um para o outro depois olharam pra mim – o que aconteceu? – perguntei novamente.
        - deixa eu conversa com ela a sós por favor – foi a vez do tio Leonardo falar com o doutor num sussurro ele apenas assentiu e se virou entrando em um sala que tinha ali, Leonardo colocou a mão em meu ombro e mi guiou até o sofá.
         - diz – falou apreensiva.
         - ele ta bem na medida do possível – respondeu – só que o choque foi muito grande pra ele e ele meio que ta de mau com a vida agora.
        - ele disse que não vai fazer a terapia –sussurrei – ele apenas assentiu mostrando que Arthur também havia dito isso a ele e a Kátia- eu irei vê lo – falei mi levantando rapidamente.
         - lua, acho melhor você não ir agora ele disse que precisa ficar sozinho e falou que é melhor você ficar longe –  falou com cautela se levantando do sofá também, nesse momento eu fechei a cara incrédula – oh minha querida não fique assim – disse mi abraçando-  se você ir falar com ele agora vão acabar brigando e ele ta com ao pensamentos muito negativos no momento vocês vão acabar se magoando – disse paternal.
     - mais eu preciso vê - lo agora – sussurrei mi afastando dele- vai da tudo certo- falei tentando forma um sorriso convincente em meus lábios so que eu acho que não o convenceu, so que mesmo assim eu mi virei e sumi pelo corredor em direção ao quarto de thur ele não podia continua pensando daquela maneira não era justo para com ele nem para com ela.  Parou em frente ao quarto do mesmo e respirou fundo ao tocar a maçaneta. Abri a porta com cuidado até colocar toda minha cabeça pro lado de dentro do mesmo, Arthur ainda não mi vira, pois estava com a cabeça virada para o lado oposto agora ele não estava mais deitado sua cama fora levantada fazendo assim que ele ficasse meio sentado, apenas a tia Kátia mi olhou e mi mostrou um leve sorriso eu retribui entrei no quarto por inteiro e fechei a porta atrás de mim  fazendo com que Arthur virasse o rosto e mi olhasse um pequeno sorriso escapou de meus lábios ao olha - lo so que a reação dele fez com que meu coração ficasse muito apertado ele continuara com o olhar mais frio ainda.
       - eu vou deixa vocês a sós - tia Kátia se levantou da  pequena cadeira que estava, e caminhou até a porta, a agradeci em voz baixa ela apenas assentiu com um pequeno sorriso nos lábios assim que ela saiu fui caminhando de vagar até a cama de thur agora ele não olhava mais pra mim olhava para o teto sem mi dar muito atenção.
       - você ta bem? – sussurrei.
       - não- falou frio eu cheguei mais perto de sua cama e toquei em seu rosto quando eu fiz isso ele se virou e mi olhou nunca tinha o visto tão frio assim rapidamente tirei minhas mãos de seu rosto – não precisa fazer isso – falou voltando a olhar pro teto.
        - que? – sussurrei sem entender.
       - ah pelo amor de deus lua eu não lhe disse pra ir embora – agora ele gritava vi varias lagrimas se acumularem em seus olhos assim com no meu – você não precisa fazer isso ok!!! Não precisa  ficar com uma pessoa que não servi mais pra nada,não precisa jogar sua vida fora! Chega ok segue sua vida que eu vou seguir a minha – a cada palavra que ele falava um no se formava em minha garganta assim como em meu coração eu não podia ta acreditando que ele estava falando todas aquelas barbaridades por deus será que ele não percebia que aquilo tudo tava acabando comigo.
      - Arthur o que – o que- vo-ce ta dizendo? –  sussurrei quase inaudível.
      - é isso mesmo lua eu- não- que-ro –que- você fique presa a mim – falou entre dentes fechando os olhos com força – eu não sabia oque falar meu mundo estava desmoronando de ponta a cabeça e eu mi sentia tão insegura tão sozinha meu coração estava sangrando.  Arthur virou o rosto pro lado oposto de lua um grande silencio consumiu aquele quarto a não ser pela respiração descompassada de lua e os soluços que ela soltava – vai embora – Arthur sussurrou entre dentes, como se desse pra disfarçar a dor em sua voz ao dizer aquilo alguns minutos se passaram lua abaixou a cabeça e se virou caminhando em direção a porta lagrimas caiam compulsivamente por seu rosto mais ela parou no meio do caminho quando escutou um soluço de Arthur ela se virou e o olhou ele continuava com o rosto virado para o outro lado nesse momento lua pensara em tudo que ele tinha vivenciado e não iria desistir assim ela tinha que jogar pra fora tudo que estava sentindo.
      - então é assim – ela falou limpando algumas lagrimas que desciam dando espaço para outras – você descobri que perdeu o sentido da perna, e resolvi desisti da vida magoando assim todas as pessoas que estão ao seu redor,age como se fosse uma criança,sabe que pode ser curado so que simplesmente resolve jogar a vida fora – lua falava tentando controlar seu tom de voz que já estava alto.
       - você não sabe... – Arthur se virou pra ela falando entre dentes lua vira como seus olhos estavam vermelho aquilo lhe doeu muito so que ele precisava de um choque de realidade.
      - não Arthur agora é a  minha vez de falar – o cortou aos gritos – será que não pode ver como esta mi fazendo sofrer? se você acha que mi afastando de você esta fazendo o bem, pois quero que saiba que você esta acabando comigo a cada vez que mi manda embora, a cada vez que grita dizendo que não mi quer,quando diz que não é um nada – gritou essa parte deixando que varias lagrimas caírem –por deus você é tudo,tudo que eu sempre quis pra mim e você ta jogando tudo fora esta acabando com tudo como se nada fizesse sentido, e quebrando  a cada palavra a promessa dos juntos até o fim, e por mais que você mi mande ir embora, que não mi queira, mais nada vai mudar o que eu sinto por você – soltou um grande suspiro puxando ar que estava faltando em seus pulmões Arthur a ouvia atentamente seus olhos estavam fixos no seu rosto e seu coração se apertava a cada palavra que ela dizia pois não queria faze la sofrer daquela maneira estava se sentindo um grande idiota – por que amor não acaba dum dia pra noite até porque o que eu sinto por você é maior que qualquer pedido seu para que eu va embora – falou mais calma – eu amo você e nada vai mudar isso – sussurrou deixando varias lagrimas caírem por seu rosto Arthur a puxou pela mão e a abraçou com força lua se debruçou em seus braços deixando que as lagrimas caíssem na camisa de Arthur ele a puxou mais contra seu corpo fazendo assim que ela ficasse deitada junto com ele por completo a respiração de lua tava descompassada e ofegante, Arthur a aconchegou em seus braços e beijou seu coro cabeludo deixou que algumas lágrimas caíssem do seus olhos também ele sentia o quanto ela estava sofrendo e aquilo estava acabando com ele.
       - me desculpe – sussurrou contra seus cabelos – eu também amo você, e eu não quero ficar longe de você,mi perdoe  – sussurrou segurando em suas duas faces e levantando sua cabeça para olha lo – prometo nunca mais quebrar a promessa – sussurrou encostando a testa na dela.
        - juntos até o fim – lua sussurrou quase que inaudível.
        - juntos até o fim – Arthur repetiu e começou um beijo apaixonado ele apertou ela mais contra seu braços por enquanto ela dava leve puxões em seu cabelo o trazendo mais para perto suas línguas dançavam em perfeita sincronia mostrando que o amor deles eram mais forte que qualquer coisa.
CONTINUA...
                                   CAPITULO 42 AMOR OPOSTO
Eu e thur passamos o resto da noite assim abraçadinhos, matando a saudade um do outro eu mi sentia tão segura em seus braços, contei a ele tudo que havia acontecido quando ele estava desacordado ele ta começando a compreender como é o seu estado depois de tanto eu pedir para que ele fizesse fisioterapia ele aceitou. O medico disse que ira deixa - lo de observação hoje e se o seu estado não sofresse nenhuma mudança iria receber os devidos tratamentos em casa, hoje infelizmente tive que voltar a freqüenta a faculdade a Sophia esta mi ajudando nas matérias perdidas, e o Arthur como esta em recuperação ainda ira receber aulas particulares em casa para não reprovar na faculdade. Estava ansiosa para ir pro hospital encontra o mesmo depois de tanto tempo sem conversar com ele senti lo eu queria passar o dia inteiro ao seu lado so que minha mãe e ele quase que mi obrigou a vir pra faculdade. Os ponteiros do relógio ta numa velocidade devagar quase parando faltava apenas cinco minutos para bater o sinal e eu iria direto para o hospital mais aqueles minutos tava mi parecendo mais uma eternidade, depois do professor falar alguma coisa que eu não identifiquei oque era por não esta prestando a atenção o sinal tocou fui a primeira a mi levanta e guardar o meu material.
        - oi lua – a não tudo que eu não precisava agüentar agora era o Vitor enchendo meu saco.
        - oi Vitor – falei com desdém colocando os lápis em minha bolsa.
       - a gente não se falou mais ne? – ele deu uma pausa oque aquele garoto queria? – eu queria ti pedir desculpa pelo que aconteceu aquele dia aqui na escola foi mau mesmo eu não queria ter batido no Aguiar também quem manda ele ser um banana – esse garoto deve ta pedindo por um chute como ele ousa falar assim do meu thur?  uma raiva enorme passou por todo meu corpo so que não fazia sentido eu ficar perdendo tempo com gente daquele tipo mi virei o olhei ele tava com um sorriso debochado no rosto.
– que eu mi lembre ele que ti bateu Vitor - falei com um sorrisinho irônico no rosto e cruzando os braços.
      - mais eu bati – ele falou tirando o sorrisinho do rosto.
     - não meu querido você apanhou – falei pegando meus materiais de cima da mesa – agora eu tenho que ir tenho coisas melhores pra fazer do que ficar conversando com você – falei mi virando com um sorrisinho malvado no rosto o deixando cabisbaixo na sala. Fui até o portão, minha mãe ficou de vir mi busca so que eu não tinha nem visto sinal dela ainda ouvi duas voz animadas mi chamarem quando mi virei era a Sophia acompanhada da mel,micael e chay.
      - hey luinha ta indo pro hospital? – soph perguntou.
      -é  - falei com um meio sorriso.
      - e aí como é que ta o bebezão?  a sophia mi contou oque aconteceu com ele – micael falou – eu não posso ir vê lo agora por que tenho um compromisso mais depois eu passo la ok – falou som um sorrisinho eu apenas assenti.
      - mais aí luinha como é que você ta a soph mi disse sobre ontem – mel perguntou triste.
      - eu to bem, a gente se entendeu – falei sorridente nesse momento ouvi uma buzina atrás de mim mi virei e era minha mãe – gente agora eu tenho que ir – falei apontando pro carro.
      - tudo bem, luinha fala pro Arthur que o chayzito daqui uma hora chega la ta bem – chay falou fazendo com que sorríssemos eu apenas assenti e fui de encontro a minha mãe. Não demorou muito para que chegássemos no hospital, minha mãe apenas mi deixou la e foi embora ela tinha alguns compromissos no momento por isso não pode ficar,tudo bem. Entrei no hospital e fui direto em direção ao quarto de thur quando chequei em frente ao quarto de thur ouvi algumas risadas era bom saber que thur estava se distraindo um sorriso brotou em meus lábios fui abrindo a porta de vagar o meu sorriso  desapareceu ao ver um garota mais ou menos da minha idade so que eu tinha certeza que ela era um pouco mais velha, ela estava sentada na cama ao lado de thur conversando animadamente era morena tinha os cabelos longos e lisos alta parecia uma modelo bem linda mesmo sem falar em seu corpo, arthur sorria de uma coisa que ela havia falado eles pareciam bem íntimos meu coração se apertou de repente entrei por completo dentro do quarto eles não havia mi  visto ainda.
      - oi! – falei chamando a atenção dos dois pra mim, Arthur alargou mais o sorriso ao mi ver seus olhos brilharam retornei o seu sorriso com um sorriso torto a pergunta que martelava em minha cabeça não deixava eu abri um sorriso maior “quem era aquela garota?”.
     - amor vem Ca – thur mi chamou sorridente estendendo a mão pra mim caminhei cautelosamente até ele e coloquei minha mão sobre a dele que estava estendida para que eu pegasse ele depositou  um beijo na mesma, a garota que estava sentada nos pés da cama se levantou com um mínimo sorriso nos lábios ao nos olhar – e então Carolzinha essa e a luinha de quem eu ti falei – falou a olhando,Carouzinha que intimidade toda é essa eu podia aposta que o nome daquela garota era Carol aff to fervendo ela aumentou mais o sorriso e estendeu a mão pra mim.
       - prazer lua sou Carol- eu não falei,eu disse não disse,sabia que o nome dela era Carol,  coloquei um sorriso falso no rosto e segurei em sua mão.
       - é um prazer carol – mentira, não era um prazer ela desviou o seu olhar do meu e olhou pra thur com um sorriso enorme no rosto  e vocês não acreditam no que ela fez segurou na sua outra mão que estava sobre a cama pois a outra ele ainda continuava segurando na minha a mão a vontade era de pular no pescoço daquela garota.
        - e então priminho agora eu preciso ir tenho que passar na agencia pra tirar algumas fotos ainda – priminho então quer dizer que eles eram primos mais isso não mudou nada que eu tava sentindo, quantos casos que eu já vi de primo namorando,casando,tendo filhos meu sangue tava fervendo mais eu continuava com o sorrisinho falso no rosto.
      - ta bom foi muito bom te ver de novo viu – falou BEIJANDO a mão dela eu já tava no limite – olha va mi visitar la em casa ta e leva o julio – falou por enquanto ela se afastava.
       - ta! tchau lua – falou quando chegou a porta.
        - tchau – assim que ela fechou a porta Arthur mi puxou mais para perto da cama mi dando assim um beijo na bochecha.
        - tava com saudade – sussurrou.
        - huum – apenas emiti um som e sai dos seus braços, a ele tinha que entender eu tava brava ele mi olhou confuso e eu mi sentei na cadeira que tinha ao lado da sua cama pegando o livro amanhecer de dentro da bolsa e começando a ler vi ele muda a cara de confuso para incrédulo.
         - o que ta acontecendo?  - perguntou se arrumando na cama fazendo com que ele ficasse sentado. 
        - nada – respondi sem tirar os olhos do livro.
        - esta brava comigo? – perguntou.
        - não- menti sem olha lo ainda.
         - lua você não mi engana o que ta acontecendo? – perguntou agora mostrando autoridade, coloquei o meu livro no colo e o olhei.
         - pergunta pra Carolzinha – falei o nome dela fazendo aspas com os dedos.
        - amor – deu uma pausa e soltou um risinho - esta com ciúmes? – aquilo não foi bem uma pergunta tava mais pra uma afirmação ele tirou a cara de serio e colocou o sorriso divertido no rosto isso mi irritou mais ainda.
        - não meu amor eu não estou com ciúmes – falei irônica – mais o nome dela é Carol não Carolzinha – falei irritada isso fez com que ele soltasse uma risada gostosa o fuzilei com os olhos nesse momento ele puxou o livro do meu colo – Arthur devolve meu livro- falei tentando pegar da mão dele so que ele não deixava quando eu mi aproximei mais ele mi puxou pela cintura fazendo com que eu caísse sobre seu peito bem moldado ele mi apertou mais contra o seu corpo fazendo com que nossas bocas ficassem bem próximas eu tentava mi solta de seus braços so que ele era mais forte que eu, e pra falar a verdade eu não queria que ele mi soltasse – Arthur mi solta – falei tentando escapar.
         - so se você disser que ta sim com ciúmes – falou divertido.
         - eu não to com ciúmes – falei ríspida.
         - então ta,se você não fala a verdade eu jogo seu livro dentro desse aquário – ele falou levando sua mão junto com meu livro sobre um aquário que tinha ao lado de sua cama em uma mesinha – e então – falou levando o livro mais perto da água.
           - você não faria isso – sussurrei temendo oque poderia acontecer com meu livrinho.
           - duvida? - perguntou malicioso aproximando mais ainda meu livro da água eu tava desesperada o que fazer? cada vez ele aproximava mais meu livro da água fechei meus olhos com força e mi forcei a falar a verdade.
          - tudo bem,tudo bem ,tudo bem eu fiquei com ciúmes sim – falei rápido e escondendo meu rosto em seu peito, tava com vergonha poxa eu tava parecendo uma criancinha mais eu não sei oque aconteceu comigo eu não era ciumenta assim acho que eu estou com medo de perde lo senti quando ele colocou meu livro sobre a cama e  colocou a mão em meu rosto sem tirar a outra de minha cintura – eu tenho medo de perder você – sussurrei escondendo meu rosto no seu pescoço.
          - você não tem que ter medo de mi perder – sussurrou, depositando seu queixo sobre meu coro cabeludo e o acariciando.
          - não?  - sussurrei ainda contra seu pescoço.
          - nunca – falou quase que inaudível.
          - e então eu posso contar com voç...- falei levantando meu rosto e o olhando mais antes que eu terminasse ele mi cortou.
          - sempre – falou acariciando meu rosto.
          - mais eu acho que não consigo superar se eu te perd...-  falei cabisbaixa e mais uma vez ele mi cortou
          - hey – falou tocando meu queixo e o levantando fazendo com que nossos olhos se encontrassem- olha pra mim, você é lua Blanco, você pode, você supera e por isso que eu te amo de montão – falou acariciando meu rosto antes que eu pudesse dizer qualquer coisa ele tomou meus lábios começando um beijo onde nossas línguas dançavam em perfeita sincronia.
CONTINUA...   
                              CAPITULO 43 AMOR OPOSTO
  Fomos parando os beijos com vários selinhos Arthur mordiscava meu lábio inferior arrancando risinho de ambos.
       - desculpa – falei acariciando seu rosto-  eu fui muito infantil e que eu fiquei com ciúmes ela e muito bonita e vocês pareciam se dar tão bem...- falava rapidamente.
       - ei relaxa eu amei você ter sentido ciúmes de mim – falou acariciando meu rosto.
       - engraçadinho – falei lhe dando um tapinha no ombro – há o chay e o resto da galera vai vir lhe ver mais tarde.
        - sabe que eu já to com saudade daquela praga – quando ele falou isso eu não agüentei e comecei a rir compulsivamente – é serio luinha – falou tentando controlar o riso.
        - vocês foram feitos um pro outro é normal que sinta falta dele – falei tentando controlar o riso.
          - ei eu não fui feito pro chay – falou franzinho o cenho.
          - não? – perguntei ergueando a sobrancelha  ele negou com a cabeça.
          - não, eu fui feito pra você – nesse momento um sorriso bobo se formou em meu rosto ele mi puxou novamente para se e deu um beijo calmo fazendo com que guardássemos o gosto um do outro – luinha? – mi chamou encostando nossas testas.
          - huuum...- emite um som qualquer para demonstra que eu estava ouvindo.
          - eu tenho um coisa pra você – falou dando um beijinho de esquimó em mim e virando o rosto para a mesinha ao lado da sua cama ergui minha cabeça e pus a olha lo confusa, o que seria? pegou uma carteira preta que estava sobre ela e se e a abriu tirando dela uma pulseira, calma ai era minha pulseira,onde tudo começou a pulseira que o Pedro mi deu, meus olhos começaram a lagrimejar quanta falta eu senti dela – é sua – Arthur sussurrou a estendendo pra mim abri um sorriso enorme deixando um lagrima cair peguei a de sua mão e apertei com força contra meus dedos Arthur mi olhava com um sorriso lindo nos lábios.
        - brigada – sussurrei apertando a jóia contra meu coração.
        - mi desculpe por não ter ti devolvido quando eu a encontrei e que eu tirei conclusões errad... – antes que ele terminasse de falar cologuei meu dedo em seus lábios fazendo com que calasse.
        - tudo bem – sussurrei – eu amo você.
        - amo você – repetiu o que eu disse,mi esquivei e dei lhe um selinho demorado – deixa que eu coloco – Arthur falou após o beijo, apontando para a pulseira em minha mão, a estendi para ele, que a pegou e colocou em meu pulso – a e a propósito ela é linda e única com a dona – nesse momento  abaixei meu rosto e olhei para minha mão ficando corada com o comentário  – ownt você ficou vermelha.
       - não fiquei – falei tampando meu rosto com as duas mãos como uma criancinha.
       - ficou sim – falou sorrindo e tirando minhas mãos do meu rosto antes que ele olhasse meu rosto corado novamente colei nossos lábios pra que ele não pudesse falar mais nada.
A resto da tarde foi tranqüila já estava tudo pronto para thur ir embora amanha, o tio Leonardo já havia contratado um enfermeiro experiente para cuida das terapias de thur ele praticamente ira morar na casa dos Aguiar até Arthur  esta recuperado coisa que não será muito difícil pois os médicos disseram que ele terá grande chance de recuperar os movimentos das pernas por mais que ele não esteja muito confiante. THUR dissera que so ira fazer tudo isso por minha causa e de seus pais ele,todos nos sabemos que por fora ele demonstra ser forte mais por dentro ele esta sofrendo muito é isso faz com que eu sofra junto sai um pouco do quarto ele mi pediu para comprar para ele algumas batatinhas fritas no momento eu hesitei se não tinha no hospital e porque não podia mais depois da carinha linda de cachorrinho abandonado que ele fez foi impossível de negar fui até uma lanchonete que tinha ali perto do hospital.
        - moço – chamei mu rapaz que estava virado atrás do balcão rapidamente ele atendeu meu chamado se virando e mi olhando ele era alto cabelos pretos com alguns músculos que definia bem seu com corpo suponho que ele tenha mais ou menos uns 28 ano.
        - sim? – respondeu vindo até o balcão com um sorriso no rosto.
        - quanto custa a batatinha?- perguntei apontando para uma bancada com algumas batatinhas ele as olharam e depois voltou a olhar para mim.
       - quatro reais senhorita...
      - Lua- respondi.
      - Ricardo prazer – falou estendendo a mão para que eu pudesse cumprimenta foi oque eu fiz – e então gata mais eu deixo pra você de três reais ok!!! – era impressão minha ou aquele garoto tava dando em cima de mim? eu apenas dei um sorrisinho falso e ele foi até a bancada e pegou uma batatinha pra mim – e então quer dizer que gosta de batatinha?- Perguntou com um sorriso largo no rosto mi entregando a mesma.
      - na verdade e pro meu namorado – falei com um sorrisinho no rosto ao vê - lo tirar o sorrisinho do rosto – e então Ricardo brigada eu vou indo – falei mi virando e sorrindo da cara de frustração dele fui direto para o hospital ao chegar vi uma sms da Sophia em meu celular dizendo que já estava a caminho do hospital junto com os outros quatro passei pela recepção cumprimentado algumas pessoas ali e fui direto para o quarto de thur fui abrindo a porta do seu quarto devagar e vi uma imagem que apertou meu coração Arthur olhava fixamente para suas pernas com os olhos lagrimejados parecia que ele estava fazendo um esforço para mexer as pernas e não era a primeira vez que eu vira aquela cena.
       - ta tudo bem – sussurrei entrando no quarto quando mi virei para fechar a porta vi que ele passou a mão no rosto limpando algumas lagrimas que estavam acumuladas ali fui em direção a sua cama.
       - so foi um cisco – falou tentando mostrar um sorriso
       
        AUTORA: MILENA R.C

Naúfrago romance

CAPITULOS 41 e 42 
        
      Não demorou muito para que meu pai chegasse ao hospital, contamos o que estava acontecendo que ele seria vovô ele ficou super alegre, agora só precisávamos contar para família de thur. Ele dissera que ele mesmo faria isso e que daria tudo certo, pois sua mãe sempre quis ser vovó,ficamos uma boa hora no hospital, thur ficou ao meu lado o tempo todo eu até adormeci rsrs, saímos do hospital depois de alguns exames para saber se meu bebê estava bem e ele estava. Thur levou eu e meu pai até em casa ele dissera que so não ficaria ali comigo aquela tarde porque tinha marcado um compromisso que ele não me dissera qual é, falou que seria surpresa,  disse que as 18:30 da noite me buscaria em casa para levar em um lugar que ele não dissera qual é também, muito mistério eu sei.
     Já são 17:30 e a curiosidade esta mi matando, nesse momento estou fazendo uma lasanha para a janta do meu pai vamos dizer que ele não é muito bem na conzinha para não falar péssimo, coloquei a mesma no forno e fui tomar um banho passei uns 15 minutos sentindo a deliciosa água percorrer todo meu corpo, devagar passei o sabonete líquido por todo o meu corpo quando cheguei em minha barriga um sorriso bobo brotou em meus lábios eu ia ser mamãe,inacreditável varias perguntas surgiram em minha mente “ como ele ou ela ia ser? será que eu seria uma boa mãe?e o nome qual nome eu e o thur daríamos pro nosso bebê?” nesse momento mi lembrei da lasanha no fogo e mi apressei eu não sabia exatamente o que vesti para sair com Arthur ele nem mi dissera a ocasião, então resolvi colocar uma calça jeans preta, uma blusa  bege, com um blaser preto por cima, não coloquei uma maquiagem muito pesada, apenas um brilho nos lábios,lápis nos olhos é um pouco de pó colocando um pouco de cor em minha face, coloquei um sapato preto o seu salto não era grande mais também não era pequeno, estava pronta senti um cheiro de lasanha e constatei que ela estava pronta desci as escadas e corri até a conzinha tirando a do forno.
       - um ta com uma cara ótima –era meu pai, levei minha mão ao coração, pois ele havia mi assustado – ta tudo bem filha eu não queria ter te assustado – meu pai falou vindo até mim.
       - ta tudo bem pai é que eu tava meio distraída – falei colocando a lasanha em cima da mesa.
       -  grávidas não podem se assustar – ele falou com um sorriso no rosto fazendo com que um brotasse em meu rosto também.
       - eu sei – sussurrei passando a mão em minha barriga com um meio sorriso no rosto.
        - vai sair? – meu pai perguntou se sentando-se à mesa e cortando um pedaço da lasanha.
        - é, o Arthur já deve ta chegando – falei olhando no relógio que havia em cima da parede que marcava 18:25 em ponto – mais eu não sei exatamente aonde ele vai mi levar – falei mi sentando a mesa junto ao meu pai ele apenas assentiu, estranho ele não insistir em saber aonde ele mi levaria será que ele já sabia o local depois de alguns minutos conversando com meu pai escutei um carro parando em frente a minha casa logo em seguida a companhia tocou fui até a porta e a abri.
       - boa noite meu amor – thur disse mi dando um selinho.
       - boa noite, entra – falei dando espaço para que ele entrasse – eu so vou la encima pegar minha bolsa e já desço ta – ele apenas fez que sim dei lhe mais um selinho e subir as escadas, vi que Arthur se aproximou do meu pai e começaram a conversar. Fui até meu quarto peguei minha Nécessaire e mi olhei no espelho mais um vez antes de descer as escadas, quando sai do quarto ouvi Arthur rir de alguma coisa que meu pai dissera eles se davam tão bem e isso mi deixava feliz.
       - to pronta – falei ao chegar no ultimo degrau da escada Arthur se virou e mi olhou com um sorriso torto no rosto ele veio até mim e segurou em minha mão depositando um beijo naquele local.
      - linda – falou – vamos? – eu apenas assenti.
      - cuida bem de minhas duas crianças hein – meu pai disse vindo até nós gostei da maneira que ele se referiu a mim e meu bebê.
     - pode deixa elas vão ta bem – sussurrou  olhando pra mim e pra minha barriga com um sorriso lindo nos lábios.
      - mais não ta cedo de mais pra saber o sexo do bebê?  - meu pai perguntou confuso ao Arthur se referir como “ela” a criança.
     - o Arthur acha que é uma menina – eu responde olhei para Arthur com um biquinho – da pra a gente ir agora eu to curiosa – falei e ele e meu pai riram.
       - vamos – falou, nos despedimos do meu pai e fomos até o carro de thur, ele abriu a porta pra mim e foi para o seu lado por enquanto eu colocava o sinto de segurança, logo estávamos na estrada.
       - pra onde a gente vai? – olhei pra ele que deu um leve sorriso negando com a cabeça -  a por favor vai thur, eu to muito curiosa – falei fazendo biquinho ele continuou rindo e negando com a cabeça resolvi mudar de estratégia – ta mais nosso bebê ta com muita curiosidade – nesse momento ele franziu a testa e olhou de canto de olho pra mim eu dei um sorrisinho de “conta vai” e ele negou com a cabeça.
         - eu não vou contar luinha e a rosa já sabe ta, eu contei a ela quando você adormeceu no hospital – eu arquei a sobrancelha e mi virei o olhando, ele continuara de olho na estrada com as mãos no volante e bem, relaxado.
          - quem é Rosa? – perguntei com desdém.
          - nossa filha oras o nome de minha vó era Rosa Maria ai eu tava pensando da gente colocar o mesmo nome – falou continuando a olhar para a estrada,eu fiquei boquiaberta com aquela explicação.
          - Arthur se essa criança for menina não vamos colocar o nome dela Rosa Maria – falei alto mostrando que aquilo tava fora de questão.
          - por que não é bonito? – falou fazendo biquinho.
          - meu amor não é uma questão de bonito ou feio so que desde criança eu sempre achava isso sem originalidade – falei mi sentando direito no banco e abaixando meu tom de voz.
         -  isso oque? – perguntou por enquanto virava uma curva que fez com que a cidade sumisse perante meus olhos.
         - esse negocio de colocar nome de filho o mesmo nome de avó,bisavó, e muito brega sabe,tipo o nome da avô é  - parei um pouco e pensei até um nome veio a minha cabeça – Dorival ferreira da silva – vi Arthur forma um pequeno sorriso no canto dos lábios – ai olha so como vai ficar – Dorival ferreira da silva neto – quando eu disse isso Arthur se pós a rir sem parar – é serio thur – falei tentando segurar o riso.
        - tudo bem,tudo bem depois agente ver o nome então – falou tentando controlar o riso eu apenas assenti, mi virei para a janela e vi que o sol já tinha sumido dando lugar para uma noite linda de luar o vento soprava em meu rosto mi dando um sensação boa, eu não conhecia aquele lugar nunca havia ido eu acho, tinha grandes arvores no decorrer da estrada que era de chão.
       - agente... – antes que eu perguntasse se ia demorar mais thur mi cortou.
       - já chegamos – sussurrou fazendo com que eu tirasse os olhos da janela e olhasse para frente até onde eu podia ver era uma estrada cruzada logo a frente mi parecia um precipício, ou seja, a estrada acabava ali Arthur se levantou e foi até minha porta a abrindo para que eu saísse eu estava boquiaberta aquele lugar era lindo tinha algumas flores que tinha um certo brilho sobre o luar percebi também que era deserto, o brisa fresca tocava em meu rosto fazendo com que meus cabelos voassem para trás,Arthur veio por trás e mi abraçou pela cintura depositando um beijo em meu pescoço.
        - o que achou? – sussurrou contra meu ouvido.
        - é lindo – sussurrei.
        - mais essa ainda não é a surpresa – falou saindo de trás de mim e segurando em minha mão.
        - não – perguntei com um sorriso no rosto ele apenas negou com a cabeça mi puxando mais para frente – Arthur não tem um precipício ai em  bai... oh meu deus – la embaixo não era um buraco era o mar,a água era cristalina, sua grandes ondas batendo nas rochas eram musicas para o meu ouvido fechei meus olhos guardando o Maximo possível daquele momento – brigada é lindo – sussurrei olhando para thur com um sorriso nos lábios.
          - você merece – falou tocando minha face e fazendo um breve carinho ele foi se aproximando de mim até tocar meus lábios nossas línguas dançavam em perfeita sincronia ele passou suas mãos por minha cintura e eu coloquei meus braços ao redor de seu pescoço acabando com qualquer distancia que houvesse ali entre nós depois de alguns minutos precisávamos de ar então fomos parando o beijo com selinhos ele encostou minha testa na sua.
        - tem mais uma surpresa – ele sussurrou.
        - mais uma? – falei empolgada ele apenas assentiu.
      - precisa fechar os olhos – sussurrou e eu fiz oque ele pediu assim que lua fechou os olhos Arthur pegou o celular e digitou uma coisa rapidamente e o colocou no bolso novamente –  pronta? – perguntou indo pra trás dela e colocando suas mãos nos olhos de lua.
       - eu não vou trapacear – lua disse soltando uma risada.
       - só estou mi prevenindo – Arthur sussurrou contra meus ouvidos isso fez com que um leve arrepiou passasse por minha espinha quando Arthur sussurrava a voz dele fica mais sex,nesse momento  eu ouvi um barulho estranho como se fosse um avião aos poucos foi ficando mais perto – só abra quando eu disser ok – aos poucos ele foi tirando as mãos dos meus olhos e as depositando em minha cintura – agora – sussurrou, fui abrindo meus olhos de vagar,eu estava certa em dizer que aquele barulho era de um avião pois tinha um logo a minha frente com uma grande faixa, com letras gigantes é brilhantes que dizia “ quer se casar comigo?” ao ler aquela frase meu coração acelerou,minhas pernas ficaram bamba e era como se todo o ar tivesse sumido dos meus pulmões, eu não conseguia mi mexer era como se eu estivesse perdido todos os movimentos das pernas eu não sabia da um nome certo para o sentimento que eu estava sentindo só sei que era mágico. Arthur soltou minha cintura e deu meia volta ficando em minha frente sua expressão demonstrava nervosismo, e ele mi confirmou isso colocando a mão no cabelo e dando um bagunçada logo depois ele soltou um risinho nervoso e segurou em  minhas duas mãos eu já podia senti as lagrimas que se formavam em meu rosto.
     - então luinha casa comigo? – perguntou super fofo.
     - oh meu deus eu não sei o que dizer – falei soltando um risinho nervoso.
      - diz que sim – falou com um sorriso fofo nos lábios soltei um suspiro nervoso coloquei minha mão em sua face e a acariciei de leve soltando um  enorme sorriso.
      - é tudo que eu mais quero – sussurrei, nesse momento formou um grande sorriso em seus lábios também.
       - então quer dizer que... – falou sem acreditar ainda.
      - que sim,sim,sim.... – falei alto deixando uma lagrima cair dos meus olhos, Arthur soltou um grito empolgando fazendo com que eu começasse a rir sem parar ele mi pegou pela cintura e começou a mi rodar no ar fazendo nos dois rirmos ofegantes, ele mi levantou no ar como se eu fosse uma criança e aos poucos fora mi abaixando nossos olhos se encontraram demonstrando o quanto estávamos felizes quando meus pés tocaram no chão ele mi abraçou mi puxando pela cintura, eu coloquei meus braços ao redor de seu pescoço e começamos um beijo apaixonante, cheio de muito amor, alegria, luxuria romance etc... e sabíamos que daqui pra frente seria sempre assim dois corações em um só que pertenceríamos um ao outro oficialmente.
CONTINUA...
                                   
 CAPITULO 42 NAUFRAGO ROMANCE

Fomos parando o beijo com selinho eu estava tão contente  ficamos alguns minutos abraçados olhando um no olho do outros aquele momento era único e eu sabia disso.
      - oh meu deus – Arthur foi o primeiro a quebrar o silencio com essa expressão.
      - o que foi? – falei rindo de sua cara com se estivesse esquecido alguma coisa nesse momento o avião já havia sumido deixando apenas eu e Arthur sobre a luz do luar novamente.
     - isso tem que ser oficial não acha – falou tirando de seu bolso uma caixinha preta de veludo a coisa mais linda ele pegou em minha mão e começou a colocar um  anel que havia tirado da caixinha ele era lindo e tinha um coração ao meio dele so que eu não entendi o coração não estava completo ele estava repartido ao meio olhei para a caixinha de veludo ainda na mão de thur e vi que ali estava a aliança dele  com a outra parte do coração. Deixei que uma lagrima caísse por meu rosto era mais que perfeito parecia até um sonho pequei o anel da caixinha e coloquei no dedo de Arthur que abriu um lindo sorriso pulei em seus braços e começamos a nos beijar.
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           -Nossa eu não sabia que tava com tanta fome assim – falei enquanto dava mais uma mordida no cachorro quente que arthur havia comprado pra mim,nesse momento estávamos numa praça andando de mãos dadas tinha varias crianças ali brincando, mães conversando, pessoas vendendo sorvete etc... a noite continuava o clima tava ótimo sem falar que hoje é um dos dias mais felizes da minha vida pelo que aconteceu algumas horas atrás aquele pedido de casamento foi tudo mais que um sonho.
        - luinha você deveria comer uma coisa mais saudável isso não faz bem pra você nem pro nosso bebê – falou enquanto caminhávamos em direção ao um banco que havia logo a frente.
        - é mais acontece que eu senti vontade de comer cachorro quente o que eu posso fazer – sussurrou fazendo um biquinho por enquanto mordiscava outro pedaço do cachorro quente em sua mão. Arthur a olhou e fez que não com a cabeça depois deu um sorrisinho abafado – o que foi? – perguntou enquanto limpava a boca com o guardanapo.
       - Luinha se eu ti pedisse um pedaço você mi daria – falou apontando pro cachorro quente ele estava com um sorrisinho no rosto sem expressão lua hesitou e deu um passo pra trás segurando com mais força o cachorro quente em sua mão ele ergueu a sobrancelha esperando uma resposta.
       - serio? – sussurrei ele apenas fez que sim com a cabeça – sabe oque que é,é que ele não ta muito bom sabe você não vai gosta  - falei tentando convence lo eu sei que tava sendo egoísta poxa mais eu não queria dar a minha comida eu tava com desejo horas ele tinha que entender.
       - é só um pedacinho lua – Arthur sussurrou prestes a gargalha mais lua não percebeu, ela o olhou depois olhou pro cachorro quente em sua mão estendeu pra ele mais hesitou ela tava com a carinha de cachorrinho abandonado mais linda,antes que ela voltasse a estender a comida para Arthur ele começou a gargalhar ela ficou sem entender, e viu que Arthur já tava perdendo o ar, quando ela ia questionar o motivo dele ta rindo,ele a puxou e a abraçou sem parar de rir ela não estava entendendo nada.
        - da pra mi explicar oque ta acontecendo? – lua  falou contra seu pescoço ele não respondeu continuou rindo – arthurrr – já ficou amuada.
        - desculpe – Arthur  falou tentando segurar o riso – só que sua cara foi hilária amor - ele falou olhando nos olhos confusos de lua com as mão ainda ao redor de sua cintura mantendo seus corpos colados – eu não queria seu cachorro quente eu só queria ver sua reação entendeu? –  a explicou.
        - você tava zoando com minha cara – fiz cara de indignada tentando controlar  o riso também  ele apenas assentiu com a cabeça – safado – exclamei dando um tapinha em seu peito.
       - um safado que você ama – falou com uma voz tão sexy que fez uma corrente elétrica passar por todo meu corpo.
       - fazer  o que, agente não escolhe  – falei entrando na brincadeira  ele deu um sorrisinho e começou a se aproxima mais de mim fazendo com que nossos lábios se tocasse quando ele passou a língua pelos mesmo pedindo passagem para aprofundar o beijo eu resolvi “brincar” também – calma ai eu preciso terminar com o meu cachorro quente – falei saindo se seus braços e voltando a caminha em direção ao banquinho vi ele bufar atrás de mim isso mi fez rir sentei me no banco que dava de frente a  alguns escorregadores onde crianças brincavam senti quando Arthur sentou ao meu lado bufando mais uma vez virei meu rosto para ele com um sorrisinho inocente no rosto.
        - então é assim vai mi trocar por um cachorro quente? – perguntou indignado.
        - esqueceu que eu to grávida meu amor tenho que mi alimentar – falei voltando a olhar para as crianças a minha frente e dei a ultima  mordida no meu alimento abafando uma risadinha, e jóguei o guardanapo numa lixeira ao lado do banco ficando assim com as mãos livres
       - golpe baixo, eu tenho certeza que nosso bebê nem ta com tanta fome assim – falou tirando os olhos de mim e olhando pra as crianças a nossa frente mi virei pra ele e vi que ele estava com uma carinha de cachorro abandonado mais lindo.
        -oh meu deus – falei fazendo uma voz de bebê e mi aproximando dele o abracei de lado enlaçando sua cintura ele fechou os olhos e soltou um grande suspiro mi abraçando de lado também fazendo com que os nossos corpos ficassem colados ficamos em silêncio por alguns minutos olhando as crianças brincarem a nossa frente fui a primeira a quebrar o silencio.
       - já pensou quando agente estiver assim abraçadinhos vendo nosso filho ou filha brincar – sussurrei.
       - eu estava pensando nisso agora – sussurrou arrancando um risinho meu, Arthur mi deu um beijo em meu coro cabeludo, logo depois levantei minha cabeça e dei lhe um beijo no canto da boca, ele deu um sorrisinho malicioso e negou com a cabeça e mostrando que queria um beijo na boca eu soltei uma risada e colei nossos lábios dessa vez não fiz manha deixei que nossas línguas se juntassem formando um beijo delicioso, cheio de paixão a nossas línguas pareciam ser moldada uma para a outra quando o ar faltou fomos parando o beijo com selinhos voltando a olhar para o parque.
        - e então você já tem algum nome em mente? – Arthur perguntou acariciando meus cabelos.
        - ainda não- sussurrou fechando os olhos ao senti a caricia de Arthur em meu coro cabeludo – e você? – perguntou antes que ele pudesse abri a boca pra falar qualquer coisa, completei a pergunta – e nada de Rosa Maria – falei soltando um risinho.
         - chata – falou com uma voz de criança quando pedi alguma coisa a mãe e a mesma não deixa – que tal Edward e Beatriz – Arthur supôs.
        - não as pessoas iriam acabar o chamando de Edwin e ela de Bia e esse nome já é muito manjado – falei negando com a cabeça – poderia ser Carol e Lucas – lua falou, mais nem ela gostou do que disse.
        - não – Arthur negou com a cabeça e lua fez o mesmo – que tal agente fazer assim – Arthur falou se sentando de lado e lua se arrumou ficando de frente para Arthur – quando a gente souber oque é, a gente escolhe não precisamos nos preocupar com isso agora certo – falou e ela concordou – mais Rosa Maria É bonito – sussurrou so que la ouviu.
       - Arthur! – falou tentando segurar o riso e dando um tapinha em seu braço.
       - tudo bem tudo bem, nada de Rosa Maria – falou soltando um risinho.
      - bom mesmo – nesse momento lua soltou  um bocejo ela sabia que já passara da hora dela dormi sentiu seu corpo pesado e suas pálpebras também.
     - esta com sono? – Arthur perguntou alisando seu rosto com um polegar.
     - um pouco cansada – falou dando um sorrisinho cansado nos lábios.
      - eu já abusei muito de vocês hoje ne? - falou alisando a barriga de lua tirando um suspiro feliz da mesma – vamos  pra casa – falou a puxando antes que ele se levantasse ela se jogou em seus braços e o abraçou.
      - ta tão bom aqui – sussurrou contra o pescoço de thur.
      - eu sei – sussurrou alisando suas costas – mais você precisa descansa vamos – falou se levantando e puxando Lua consigo Arthur a abraçou de lado colocando a mão na sua cintura Lua fez o mesmo enlaçando a cintura de thur com os dois braços eles saíram dali e foram direto para o carro logo eles estavam na estrada uma musica suave tocava preenchendo o silencio entre eles, logo chegaram na frente da casa de Lua, Arthur desceu primeiro e abriu a porta do carro para que lua saísse os dois foram de mãos dadas até a porta so soltaram as mãos quando lua precisou abri a porta a mesma foi a primeira a entra.
      - fingi que a casa é sua -  falei dando um risinho dando espaço para que ele entrasse ele agradeceu com um selinho e entrou – estranho a casa ta tão silenciosa – falei indo até a conzinha Arthur veio logo atrás de mim – aceita uma água? – perguntei indo em direção a geladeira.
       - sim – Arthur falou se encostando à pia e cruzando os braços meu deus como ele podia ser tão lindo e perfeito,balancei minha cabeça expulsando aquele comentário da cabeça assim que chequei a geladeira tinha um bilhete ali.
                “ filha, não vou dormi em casa hoje, o Harry mi convidou para uma pesca amanha bem cedinho e como a casa dele e perto do rio resolvi e dormi na casa dele assim não iríamos perder tempo, fique bem qualquer coisa mi liga boa noite meu amor.
   “E filha parabéns pelo noivado”                                                                         
Isso estava bem no canto do papel mi virei e olhei indignada pra Arthur:
      - o que foi? – perguntou com um sorrisinho torto no rosto.
      - até meu pai sabia – falei apontando para o papel ele não entendeu oque eu estava falando – o pedido de casamento – falei apontando para o papel em minha mão ele abriu u sorriso lindo no rosto fazendo meu coração acelerar.
       - ah, é eu contei a ele – falou se aproximando de mim.
       - contou pra ele mais não contou pra mim tudo bem é assim ne – falei manhosa.
       - se eu ti contasse não seria mais surpresa – falou mi abraçando pela cintura e mi dando um selinho – o que diz no bilhete? – perguntou.
       - ele vai dormir fora hoje – falei e ele apenas assentiu der repente uma idéia maravilhosa veio a minha cabeça – dormi comigo? – falei animada com a idéia ele franziu o cenho – por favor.
         - Luinha eu fiquei quase o dia todo fora de casa e agora que eu comecei a trabalhar na empresa do meu pai tenho vários relatórios pra faze e.....
          -por favor - quase implorei coloquei meus braços ao redor de seu pescoço e comecei a distribuir vários beijos na região de seu rosto – por favor, por favor, por favor – falava no intervalo de cada beijo.
       -  mais se eu ficar aqui com você,você sabe que eu não deixarei você dormi ne – falou com um sorrisinho malicioso.
       - arthurrrrrr- chamou sua atenção como uma criancinha ao implorar um coisa pra mãe – por mim – apelou viu que ele já tava quase cedendo – por nós – falou tocando a barriga com um biquinho.
       - isso não é justo – falou desabando seu rosto na curva do pescoço de lua dando a entender que ela havia vencido, lua soltou um gritinho e pulou em seus braços ficando com as pernas de cada lado da cintura de Arthur, Arthur a segurou firmemente para que ela não caísse ela começou a distribui vários beijos em seu rosto e parando na sua boca começando um beijo lento mais que aos poucos foi ficando selvagem o seu ritmo fora aumentando eles já estava ofegantes. Arthur começou a caminhar em direção a sala eles batiam em algumas coisas e derrubavam outras isso faziam com que os dois sorrissem, Arthur foi subindo as escadas com lua ao seu corpo sem reparti o beijo logo eles já estavam no quarto da mesma ofegantes sobre sua cama, cada gesto faziam com que os dois ficassem mais excitados ainda, lua podia senti o quanto o membro de Arthur estava  alto ao rossar em sua pele suas línguas dançavam em perfeita sincronia quando eles precisavam de ar Arthur deixava seus lábios e começava a depositar leves mordidas no pescoço de lua deixando a ainda mais excitada, por enquanto Arthur tirava a a blusa de lua  revelando assim seus seios ainda cobrido pelo sutiã rosa com algumas rendinhas,lua desabotoava a calça de thur em minutos os dois estava apenas com as roupas intimas ofegantes para senti um dentro do outro.
        - luinha – Arthur a chamou por enquanto ela beijava o pescoço do mesmo ela emitiu  um som para mostra que ela a ouvira – se eu te machucar prometi que vai mi falar – ele falou com a voz tensa.
        - Arthur você não vai mi machucar – lua falou parando de beija o pescoço dele e o olhando nos olhos.
        - mais prometi se você senti qualquer coisa va mi falar – falou tenso lua revirou os olhos e concordou com a cabeça logo depois eles voltaram a se beijar ela sabia oque ele queria dizer so que não tinha como machucar o bebê ele ainda estava se formando em sua barriga e mulher grávida não é prejudicada ao fazer sexo eu sei disso, não demorou muito para que os dois estivessem completamente despidos e fazendo amor intensamente quando os dois chegaram ao apice do prazer deitaram um de cada lado da cama ofegantes Arthur foi o primeiro a retomar um pouco de força e puxar lua para si os dois dormiram abraçadinhos sentindo a presença um do outro. 

autora: Milena R.C