terça-feira, 17 de julho de 2012

NAUFRAGO ROMANCE

          CAPITULO 17 E 18                        
            
  CAPITULO 17 NAUGRAGO ROMANCE
             
         - hey coisa linda oque foi? – ouvi sua voz foi como se eu estivesse morrido e um anjo estava ali pra mi levar pro paraíso.
            - ARTHUR, ARTHUR HO MEU DEUS VOÇE TA BEM?!  -  gritei  o abraçando tão forte até ouvi lo exclamar um “ai” –  ou mi desculpe não queria ti machucar – falei mi afastando dele um pouco sem graça.
           - ah vem Ca – falou mi puxando para si novamente –porque você ta chorando a gente ta bem isso é oque importa agora.
             - eu fiquei com tanto medo de ti perder- falei entre soluços.
              - mais agora eu to aqui com você e não pretendo sair de perto nunca mais – falou alisando meu braço – agora vamos sai daqui – nesse momento levantei mi e fiquei esperando que ele se levantasse também.
              - ta tudo bem? – perguntei, preocupada  mi agachando ao seu lado.
             - eu acho que desloquei meu pé , mais eu to bem eu so preciso de uma ajudinha sua.
            - ai meu deus você deslocou  o pé – falei o ajudando a si levanta – você ta bem? Ta doendo? – perguntei entrando na histeria de novo.
            - ta tudo bem amor relaxa agente so precisa sair daqui – falou olhando pro alto – ai - disse quando colocou o pé esquerdo no chão.
             - vem Ca – coloquei meus braços a redor de sua cintura – agente so precisa escalar, ta vendo esse galho de pau – mostrei a ele o galho com que eu havia descido –ele ta grudado numa arvore La em cima você so precisa colocar um pouquinho de força no pé direito é escalar essa parede de terra com a ajuda do galho entendeu?.
             - há meu amor pensou em tudo – falou dando um sorrisinho  mi dando um selinho – eu vou primeiro pra ti puxar La de cima.
             - não,não,não seu amor aqui é que vai primeiro -  falei com um sorrisinho nos lábios.
             - mas... – ele já ia reclamar.
             - nada disso eu dou a ordem,  eu vou escalar,  o galho fica pra você assim quando você tiver La em cima eu ti ajudo.
             - nem pensar é muito perigoso você não vai escalar esse bando de barro sem nada pra se segurar você não.... – coloquei meu dedo em sua boca  o levando até a parede onde ele iria escalar, o coloquei entre a parede e meu corpo, o beijei  com volúpia tirei meus lábios do seu, olhei pra seu rosto que estava com um sorriso bobo nos lábios e com os olhos ainda fechados – se eu deixa você ir eu ganho mais beijo parecido com esse? – perguntou com malicia.
            - sim, muitos até melhor que esse – o respondi com malicia também.
            - então vai La, cuidado hein – falou abrindo os olhos  mi dando um selinho demorado.
             - eu vou ter – respondi e comecei a escalar o buraco rapidamente eu já estava La em cima joguei o galho pra ele e o mesmo o segurou, teve mais um pouco de dificuldade pra subir mais por causa do pé so que ele conseguiu a chuva que antes aram grossas agora tinha se tornado em chuviscos silenciosos. Fui com Arthur pendurado ao meu pescoço até a praia, no decorrer do caminho  fazíamos brincadeiras tipo “ thu você é pesado” e ele respondia “ e você é lenta e molenga” levou um tempo até descobrimos o caminho até a praia quando chegamos na mesma a chuva já tinha acabado por completo, eu e Arthur acendemos a fogueira juntos demorou um pouco pelo motivo da dor no pé de thur e pelos paus que eu havia colhido estarem molhado mais ela acendeu.
           - como ta seu pé? Perguntei, estava deitada em cima de seu peito com ele alisando meu braço olhávamos pro céu que se abria é algumas estrelas que estavam aparecendo.
           - doendo – respondeu entre risos e eu o acompanhei.
           - bobo –dei lhe um tapinha na barriga –e serio será que quebrou?.
            - não eu acho que so deslocou do lugar mesmo, se não tava doendo mais – respondeu com desdém – ei e minha promessa?
            - que promessa?– perguntei mi levantando e sentando ao seu lado.
            - dos vários beijos - respondeu com malicia e se sentando também.
             - ah! os beijos - falei com malicia.
             - huuumm – concordou ele colocou uma mão em minha cintura e a outra no meu rosto eu coloquei minhas mãos a redor de seu pescoço, começamos a nos beijar um beijo doce, e maravilhoso nossas línguas dançavam numa perfeita sincronia ele começou a passar suas mãos dentro de minha blusa, indo de em contro ao meu sutiã.
          - nada disso mocinho – falei sorrindo é parando o beijo com selinhos – você ai todo mau com o pé quebrado, sei La,acabou de sofrer um acidente feio e ainda fica pensando nessas coisa.
           - você é muito malvada sabia- falou fazendo biquinho.
          - humm.... e você é muito manhoso- falei beijando o biquinho que ele tava fazendo -  agora deita e descansa – falei o empurrando com delicadeza para trás até esta deitado deitei novamente ao lado dele e comecei a arranhar calmamente seu peito.
          - luinha? – chamou  mi ele.
           -que? – sussurrei com os olhos fechados.
         - é pra mim dormi ou ficar excitado?- perguntou mi ele mi fazendo rir.
          -que? – perguntei mi divertindo com sua pergunta.
          - você ficar arranhando meu peito dessa forma sexy, assim so ta piorando meu estado – falou como se tivesse sofrendo (risos).
          - ou... Desculpa – falei tentando evitar a gargalhada que estava presa  parei de arranha seu peito e apenas fiquei com a palma aberta sobre ele.
         - sabe eu queria que essa hesitação toda fosse por outros motivos – falou com um ar malicioso.
          - cala a boca e dorme seu pervertido – falei soltando a gargalhada que estava presa e mi alinhando mais a ele fechei meus olhos e logo tanto eu como ele caímos no sono.
CONTINUA...
                            CAPITULO 18 NAUFRAGO ROMANCE

          Eu e Arthur caímos no sono só que eu acho que dormi mais ou menos uma meia hora depois não estava mais conseguindo dormi, não mi mexia pois estava tomando cuidado para não acordar thur, não tinha como eu mi levanta Pois Arthur estava com o braço todo ao meu redor mi prendendo contra seu corpo estava tão silencioso que eu podia ouvir o barulho das ondas quebrando sobre as pedras no mar, quando o fogo da fogueira estalando os talos de pau que estava nela, eu não tinha percebido antes so que eu estava com calor ,muito calor não podia ser por causa da fogueira pois o fogo não estava mais tão alto como a hora que havia acendido,estava olhando para fogueira quando ouvi uma barulho diferente era como se fosse um vento forte so que não era, tudo se acalmou até a hora que o mesmo barulho mi assustou agora ele estava mais perto mi apertei contra o corpo do Arthur com medo do que podia ser.
         - oque foi olhos lindo? – mi assustei quando ele falou mais depois mi acalmei ele estava com os olhos fechados.
         - você não tava dormindo? – perguntei o olhando com os olhos fechados ainda.
         - estava so que você começou a se mexer e..... – o cortei.
        - mi desculpe eu não queria ti acorda – mi desculpei,  foi mi levantando devagar.
         - não,não,não sai de perto de mim eu to congelando –falou mi puxando de volta e mi abraçando.
         - esta com frio? – perguntei preocupada.
         - por que a preocupação todo mundo senti frio – falou sorrindo sem graça e mi apertando mais contra seu peito.
          - Arthur eu to quase pulando naquela água de tanto calor – falei apontando pro mar – vem Ca – o chamei para colocar mais seu rosto perto do meu coloquei minha mão em sua testa estava queimando – amor você ta queimando de febre.
          - que? não é nada fica aqui comigo perto de mim que passa – falou mi puxando para seu corpo novamente deitei em seu peito e olhei para baixo.
         - ai meu deus ! – falei mi levantando rapidamente e indo pra perto de sua perna.

         - que foi se sentou de pressa? -apontei pra sua perna e ele a olhou.
         - thur ela ta inchada você so pode ter quebrado e agora? – a essa altura eu já tava mais que preocupada comecei a anda de um lado para o outro até eu ver Arthur caindo para trás –voçe ta bem? Ta sentindo alguma coisa? – perguntei mi ajoelhando ao seu lado  e segurando em suas duas faces.
           - eu so to querendo dormi,eu to com muito frio e minha perna ta doendo – falou quase num sussurro – não se preocupe vai dar tudo certo – falou acariciando meu rosto – eu prometo – disse abaixando a mão e fechando os olhos. Minhas lagrimas ja estavam rolando por meu rosto compulsivamente,  nesse momento ouvi o mesmo barulho novamente e estava chegando muito perto eu não estava mais com medo por mim agora a única coisa que eu queria proteger ali era thur – thur,thur, por favor, não dormi , não dorme – gritei não podia deixa lo dormi se não ele iria desmaiar e isso piorava tudo agora o barulho tava mais alto olhei pra cima e meu coração quase parou quando vi aquele avião a uns 20 metros da gente eu precisava chamar a atenção deles era preciso olhei para Arthur e ele já tava inconsciente.
          - eu vou tirar agente daqui ta eu prometo – disse isso e lhe dei um breve selinho não tínhamos tempo então mi levantei  de pressa e pequei varias folhas e galhos secos que estavam alie foquei na fogueira fazendo que o fogo aumentasse mais so que não era o suficiente para que eles vissem estão pequei um galho enorme que estava perto do mar e jóquei na fogueira isso fez com que o nível do fogo aumentasse muito olhei pro avião novamente e vi que eles estavam se virando para o nosso lado isso fez com que eu abrisse um breve sorriso entre varias lagrimas fui para perto de Arthur e deitei sua cabeça sobre meu colo dei lhe um breve beijo no alto da cabeça.
          - estamos salvo meu amor vai dar tudo certo – nesse momento o avião já estava descendo até nós não precisou que eu gritasse nem nada disso os dois homens que estavam dentro do avião já tinha nos visto.
          - luinha – escutei a voz de Arthur sair quase inaudível.
          - eu to aqui, meu amor ta tudo bem – falei lhe dando um selinho.
          - eu amo você – sussurrou com um leve sorriso.
          - eu amo você – nesse momento percebi que o avião já havia pousado e um homem estava vindo em direção a nós.

NAUFRAGO ROMANCE

CAPITULO 15 E 16


CAPITULO 15 NAUFRAGO ROMANCE
   
           Já se fazia 5 dias que nos estávamos presos naquela ilha, já estávamos esgotados todos os dias saímos para procurar alimento, já estava ficando enjoada de tanta banana e água de coco mais ou a gente comia ou passava fome. Nessa manhã quando estávamos andando pela floresta Arthur estava mi contando mais sobre sua banda, sobre suas musicas até que eu tomei coragem para lhe fazer uma pergunta que estava martelando em minha cabeça.
         - Arthur? – o chamei, ele estava um pouco a minha frente mais logo parou  mi olhando
         - que foi olhos lindos? – disse com um sorriso e vindo ate mim.
         - posso ti fazer uma pergunta? – ele apenas fez que sim com a cabeça e passou o braço por meu ombro – você não tem hãa nenhuma garota ti esperando ou algo to tipo ne? – perguntei com cautela.
           - como assim? – perguntou sorrindo de minha confusão.
           - a sei La alguém ti esperando La fora... se você tem alguém... há não sei Arthur você entendeu- já estava começando a embaralhar nas palavras.
            - ata isso – falou como se tivesse tido uma grande descoberta- claro que não tenho ninguém, so você olhos lindo – disse mi dando um selinho e der repente fez uma careta.
            - que foi? – perguntei.
            - não é que... na verdade tem uma garota que não sai do meu pé vivi dando em cima de mim.
            - quem é a vaca ?-falei fazendo cara de ódio isso fez com que ele sorisse.
            - minha prima Cristina ela vivi correndo atrás de mim na frente do meus pais fingi ser uma princesinha,so que quando estamos sozinhos ela mostra quão safada ela é- ele fez cara de nojo.
             - vadia!- gritei agora eu não estava mais fingindo ta com raiva, eu tava com raiva e nem conhecia a garota já tava querendo arrancar os cabelos dela.
             - tudo bem amor, eu também nunca dei bola pra ela – ta fiquei paralisada nessa hora, cara ele mi chamou de AMOR ho meu deus eu vou chorar parei de andar e fiquei sem uma palavra a altura.
            - luinha me desculpe, não queria ti assusta saiu sem eu perceber – falou preocupado segurando em minha mão- fala comigo -falou mi sacudindo.
            - eu amei –  sussurrei, foi so oque consegui dizer.
            - serio?- perguntou sem acreditar soltou minhas mãos e colocou uma mão no bolso da calça e a outra alisou o cabelo em forma de nervosismo- então eu posso ti chamar de amor?.
           - quando quiser- disse sorrindo e envolvendo meus braços em sua cintura  lhe dando um selinho – pode falar de novo? – pedi com um sorrisinho bobo de criança nos lábios ele mi abraçou pela cintura fazendo minha mão ir para seu pescoço  mi levantou no ar dei um gritinho e ele começou a mi rodar.
             - AMOR,AMOR, MEU AMOR – gritava sem parar a única coisa que eu conseguia fazer era rir.

depois do nosso momento super fofo encontramos mais água de coco E banana voltamos pra praia e sentamos na areia de frente pro mar começamos a nos alimentar, o silencio tava agradável entre nós so que Arthur o quebrou confesso que sua voz era um milhão melhor do que o silencio.
             - já  to com as primeiras frase de sua musica na cabeça – falou mi olhando e com um sorriso no rosto.
             - serio? – perguntei com um sorriso bobo no rosto  ele apenas fez que sim com a cabeça- canta pra mim – pedi fazendo biquinho chegando mais perto dele.
             - eu ainda não tenho a melodia só a letra – falou mi olhando.
             - então  cita, por favor- pedi fazendo biquinho.
             - so se você mi da um beijo – pediu com um sorriso malicioso no rosto.
             - safado – exclamei fingindo indignação aos poucos, fui mi aproximando mais dele até nossos lábios se tocarem começou com um beijo lento depois foi ficando mais rápido quando mi dei por mim já estávamos deitados na areia completamente sem roupa e fazendo amor não vou reclamar,eu amava senti lo comigo senti lo mais perto de mim agora Arthur era uma parte de mim, impossível de ser esquecida ou arrancada, agora a única certeza que eu tenho e que ele não so faz parte de minha vida, agora ele é minha vida.
  CONTINUA...
                              
              CAPITULO 16 NAUFRAGO ROMANCE
       
         Depois do nosso momento de amor e “amor” tomamos banho juntinhos no mar o sol já tava começando a  esconder nas nuvens então creio que era mais ou menos 5. Estávamos deitados sobre a areia em baixo de uma arvore abraçadinho um ao outro, um vento forte estava bagunçando meu cabelo não era confortável pois era frio e meio agressivo fechei meus olhos e mi apartei mais contra o corpo de thur.
           - amor? – Arthur mi chamou um arrepio passou por todo o meu corpo ainda não estava acostumada a ouvi lo mi chamar assim.
           - humm?- apenas sussurrei eu ainda estava com os olhos fechados ainda.
          - eu acho melhor agente ir procurar outro lugar pra agente passar a noite hoje – falou alisando meu braço.
          - porque?- ainda estava com os olhos fechados.
          -parece que vai chover – disse calmo mais apreensivo.
          - ta brincando?! – nesse momento abri meus olhos  olhando pro céu e era verdade varias nuvens se formava no céu - e agora?- perguntei mi virando para o olha lo.
          - você fica aqui colhendo algumas folhas e pedaços de pau pra gente fazer a fogueira mais tarde, eu  que eu vou procurar alguma caverna o algo do tipo pra gente passar a noite- falou se levantando.
           - ta louco ta ficando de noite, e se a chuva ti pegar e se você sumi ai dentro – falei nervosa apontando pra floresta- nem pensa eu vou com você – mi levantei de pressa  pegando meus sapatos que estavam jogados na areia.
            - lua,lua – falou pegando em minha mão e mi virando pra olha lo – ta tudo bem você tem que ficar aqui e olhar as coisas – vai que o avião vem e nem um de nos estamos aqui humm- falou mi abraçando forte – eu amo você ta logo,logo eu to de volta- sussurrou contra meus cabelos .
                - a idéia de você sair por essa mata sozinho, mi me aflige não quero ficar longe de você – sussurrei contra seu pescoço.
                - e nem eu de você- falou tirando as mãos de minha cintura  colocando em minhas duas faces – so de pensar em deixa você aqui sozinha e ficar se quer um minuto longe de você já é demais pra mim.
                - então não fique – falei deixando uma lagrima cair por meu rosto ele encostou sua testa na minha  limpando  minhas lagrimas com  seu polegar.
                 - é preciso – falou quase inaudível deu um selinho demorado em mim e correu pra mata fiquei o olhando até sumir entre as arvores,olhei para o céu e percebi que tinha pouco tempo pois quase não se dava mais pra ver o céu  já tava quase ao fim do crepúsculo comecei a arrumar as coisas pequei varias folhas e as coloquei uma em cima da outra para ficar mais fácil de carrega las não sei se era impressão minha so que pra mim Arthur já estava demorando de mais,tudo bem eu devo ta ficando loca, comecei a anda pela praia e pegar vários galhos secos e pedaços de pau para fazer a fogueira já havia feito tudo que precisava e nada do thur voltar. Estava ficando nervosa, é depois que o sol desapareceu no horizonte e pequenas gotas de água mi tocaram o nervosismo passou para desespero eu olhava pra floresta, nada dele ele pediu que eu ficasse ali o esperando so que já tava ficando escuro, minha teimosia junto com o desespero quebrava qualquer promessa deu ficar ali. Entrei na floresta igual uma loca sem ao menos olhar para o chão para ver se havia algo perigoso ou escorregadiço a essa altura já estava encharcada da água da chuva ela não era mais aqueles inocentes pingos de água agora eram grandes gotas violentas que caiam sobre mim. Eu gritava o nome dele varias vezes as lagrimas já estavam incontroláveis cai varias vezes estava suja de lama, tinha samambaias por toda minha roupa meus joelhos é meus braços estavam ralados por tantas quedas estava correndo sem direção até mi escorregar em uma folha segurei firme em um pedaço de pau que estava acima de minha cabeça estava ofegante olhei para baixo e vi que era uma cratera funda aos poucos e com cuidado fui subindo pra cima com a ajuda do pau que estava segurando quando estava em terra firme novamente soltei um grande suspiro estava de joelho criando fôlego para continuar minha busca olhei pra baixo e vi algo se mexendo no fundo do buraco era,era uma cobra a meu deus e estava em cima da perna do ARTHUR,  engoli meu grito, varias lagrimas caíram sobre meu rosto pude perceber que ele estava desacordado, cheio de machucados por todo o corpo  tomei o mais cuidado para não assustar a cobra, fui até o outro lado do buraco pois aquele parecia menos escorregadiço e melhor para se escalar  desci com muito cautela para não assustar a cobra quando já estava no fundo do buraco pude ver Arthur melhor não tinha nem uma marca de mordida nem nada disso eu não chequei perto dele precisava tomar conta daquela coisa rastejante primeiro, ela já havia saído de cima do meu namorado so que ainda estava bem próximo dele, então eu não queria assusta La pequei um pedaço de pau e limpei as lagrimas do meu rosto precisava ta com os olhos sem nenhuma interferência. Inclinei meu corpo pra trás e meti com toda força que pude na cobra  vi que ela já estava paralisada so que queria ter certeza que ela estava morta antes de aproximar mi dela e de Arthur meti o pau (não pensem bobagem kkkk) nela mais varias vezes ate a mesma esta morta por completo corri até Arthur.
          - ARTHUR,ARTHUR – o mexia compulsivamente – acorda por favor por favor – e nada dele acorda olhei para seu corpo é tinha vários machucados so que tinha um no perna mais feio que todos os outros, havia muito sangue ali -  PELO AMOR DE DEUS ACORDA -  o mexia, gritava, chorava mais nada dele acordar a chuva tava cada vez mais forte  já estava perdendo minhas forças mi inclinei sobre ele e deitei ao seu lado  meu rosto todo em cima do seu peito e mais lagrimas corriam sem para os soluços também não ajudavam em nada.

WEB LUAR PARECE ESTA ESCRITO

Web luar parece esta escrito cap: 37 ao 39



Pvo Lua

Lua: Arthur o que... eu... – ele me cortou novamente, ainda furioso.
Arthur: Lua quem é Victor? – perguntou se aproximando.
Lua: Victor??? Oh Victor? Foi ele que me ligou, Arthur porque não me disse antes? – falei sorrindo, ao me lembrar do Victor, um dos meus melhores amigos nos conhecemos em uma viagem que fiz a Portugal com minha mãe, Sophia e mel e as mães das mesma, na verdade ele era brasileiro e estava viajando também, então depois disso nos tornamos muito amigos, eu, Ele, Sophia e Mel.
  Antes mesmo que o Arthur pudesse dizer algo, ou eu mesma, o meu celular voltou a tocar, peguei- o rapidamente e o atendi.
 Ligação on:

Lua: Victor amor! – sentir Arthur bufar e sair do quarto de um jeito que nunca havia visto antes.
Victor: oi luinha!? Que saudades de você menina.
Lua: também...
Victor: desde que mudou de colégio, nunca mais nos falamos, e aí ta tudo bem?
Lua: verdade, faz tempos que não nos falamos mesmo, e ta sim, ta tudo bem e você?
Victor: tudo as mil maravilhosas, só saudades de ti menina – é o Victor tinha essa mania de me chamar de menina. – quando vamos nos ver?
Lua: por mim, qualquer dia desses, só marcar.
Victor: vou cobrar hein...
Lua: deve.
Victor: mais aí, as meninas como estão?
Lua: estão bem, elas vão pirar quando disser que você ligou.
Victor: pois é, as coisas estão meio corridas pra mim, faculdade, namoro, primeiro emprego, to sem tempo pra nada menina.
Lua: ta namorando é? Quero conhecer depois hein... kkkk
Victor: certeza! Mais aí pelo o que eu sei, também ta de namorado senhorita Blanco, “ai eu não vou me apaixonar, nunca mais, nunca mais” – fez voz de mulher me fazendo gargalhar.
Lua: deixa de ser besta vai... – disse ainda sorrindo.
Victor: mais aí gosta mesmo dele?
Lua: você nem imagina o quanto... – suspirei apaixonada.
Victor: awnt... que fofo, minha amiga, anti- romance, apaixonada. – disse debochado.
Lua: parou vai... – falei fazendo biquinho, mesmo sabendo que ele não veria, era inevitável.
Victor: hey... mais ele deve ser especial mesmo, pra você ta assim.
Lua: e é, pode ter certeza, vai conhecer ele.
Victor: vou mesmo, mais aí luinha, vou ter que desligar, faculdade agora, mas não vamos mais perder contato não viu, liga pra mim também poxa.
Lua: ah já? tava tão bom, mas pode deixar sim , depois te ligo, e a gente decidi sair depois, tudo bem?
Victor: tudo ótimo, tchau flor.
Lua: tchau, beijo my Love – escutei ele dar risadas do outro lado da linha e desliguei o telefone.
  Me sentia muito bem conversando com o Victor, afinal já fazia um bom tempo que não nos falávamos, mas eu sabia que aquilo poderia me arrumar uma grande confusão. Afinal pela cara do Arthur quando saiu daqui ele havia entendido tudo errado.
  Separei uma roupa, me vesti, arrumei meu cabelo e desci para procurá-lo, só esperava que ele não tivesse ido embora. Não foi muito difícil encontrá-lo, ele estava parado, com as mãos no bolso e olhava para a grande janela que havia na sala. Tentei decifrar sua expressão, talvez de raiva, ou sei lá o que, mas ao invés disso, não conseguir deduzir o que ele poderia esta sentindo naquele momento, cheguei abraçando-o por trás e depositando um beijo em sua bochecha, ele não disse nada, nem ao menos se mexeu. Cansada de todo aquele silêncio, sair do abraço, ficando assim de frente para ele com os braços cruzados.
Lua: o que ta acontecendo? – perguntei um tanto quanto irritada. Ele não disse nada apenas se virou, mas antes que ele pudesse sair, eu segurei seu braço, fazendo-o me olhar pela primeira vez.
Lua: será que  você poderia me responder, e me dizer por que você ta agindo assim.
 Antes mesmo que eu dissesse mais alguma coisa, ele me deu um sorriso debochado.
Arthur: qual foi Lua? Eu é quem deveria te perguntar o que ta acontecendo!
Lua: então pergunta, por que eu não aquento mais esse silêncio todo e essa indiferença, pelo amor de Deus Arthur isso tudo é por ciúmes? Ele é meu amigo, AMIGO, entende.
Arthur: ciúmes, pelo amor de Deus digo eu, o que você ta pensando hein? O cara te liga, e fica cheio de intimidade pra cima de você, e quer que eu aja como? Hã me diga? – ele me olhou por um segundo, desviando o olhar logo em seguida, eu sabia que ele tava irritado e tirando conclusões onde não tinha, mas poxa ele podia confiar mais em mim.
 Eu me aproximei dele, tocando seu rosto fazendo o olhar pra mim.
Lua: amor, não precisa ficar assim, eu já disse ele é só meu amigo, nada mais que isso, você confia em mim?
Arthur: eu confio em você, mas eu fiquei irritado caramba, ver você dando toda aquela atenção pra ele,  me deixou bravo, muito bravo -  vez bico eu sorri com a manha dele.
  Ele me puxou pela cintura, juntando nossos corpos, logo em seguida iniciando um beijo apaixonado, calmo e intenso ao mesmo tempo, se é que isso é possível, e naquele momento eu sabia que nos estávamos bem novamente. Depois que separamos aquele beijo que parecia não ter fim, colamos nossas testas e ficamos nos olhando, apenas sentindo a presença um do outro.
Arthur: desculpa eu não...
Lua: tudo bem, só não faz mais isso, promete que vai sempre confiar em mim?
Arthur: prometo.
Lua: te amo.
Arthur: eu te amo – disse e logo depois selando nossos lábios novamente.

Web luar parece esta escrito cap: 38
Pvo Arthur

  8 meses aviam se passado, eu e  lua estávamos mais firmes que nunca, é lógico que sempre rolava uma discussão ou outra, mas nada que de fato pudesse abalar nosso relacionamento. Estávamos ansiosos para o final de ano, afinal era nosso ultimo ano no colégio, e logo viria a faculdade, eu, lua e nossos amigo, decidimos todos, fazer faculdade no rio, assim ninguém precisava se separar. E por falar em amigos, Sophia e Micael, estavam namorando, Mel e Chay por sua vez também estavam, o engraçado era que desde o inicio eu sabia que ia da nisso.
  Hoje era sábado, já eram 13:48 e tinha marcado com lua ás 14:00, hoje ficaríamos na minha casa, meu pai estava em uma viagem de negócios em São Paulo, então teríamos a casa toda pra gente.
   Estava assistindo TV na sala, quando escutei a campainha tocar, Lucy ( empregada) estava de folga, então eu mesmo fui atender, já sabendo quem era.
Arthur: oi olhos lindos – falei sorrindo ao abrir a porta e lhe dei um selinho.
Lua: oi meu amor – me respondeu dando um meio sorriso, mas ela parecia meio tensa. Entramos e nos sentamos no sofá.
Arthur: ta tudo bem? – perguntei ficando de frente pra ela e acariciando seu rosto.
Lua: ta... por que não estaria? – me perguntou desviando o olhar do meu.
Arthur: Lua... pode falar amor, eu sei que tem algo.
 Ela não disse nada apenas me abraçou com força, não entendi sua reação de inicio, mas retribui o abraço.
Arthur: hey... o que aconteceu? - perguntei preocupado a fazendo desviar do abraço me olhando com os olhos cheios de água.  – o que aconteceu Lua? Pelo amor de Deus você ta me deixando preocupado.
Lua: eu... to com medo – disse deixando uma lagrima cair.
 A abracei novamente, não conseguia ver minha pequena assim, me sentia tão mal, e eu não sabia o que fazer.
Arthur: não precisa ter medo, eu estou aqui com você, e sempre vou esta, o que houve?
 Ela suspirou fundo, e deitou a cabeça no meio peito e eu fiquei acariciando seus cabelos loiros e encaracolados.
Lua: o Fabio ele...
Arthur: hey... calma meu amor, ele não vai te fazer nada, ele ta preso e...
Lua: não, ele não ta. – eu dei um pulo do sofá, fazendo com que Lua se afastasse do abraço.
Arthur: O QUE? – gritei.
Lua: ele fugiu Thur, ele não ta mais preso, e eu to morrendo de medo, ele vai vir atrás de mim e... – não a deixei terminar e corri para abraçá-la.
Arthur: ei eu to com você, eu prometo que ele nunca mais vai tocar em você, eu prometo – disse beijando sua testa e a aconchegando em meus braços.
Lua: eu sei, mais eu tenho medo, ele já tentou mais de uma vez e não vai desistir até ele conseguir, eu to apavorada Thur.

Pvo lua

Lua: eu sei, mais eu tenho medo, ele já tentou mais de uma vez e não vai desistir até ele conseguir, eu to apavorada Thur. – coloquei a mão sobre a boca ao perceber o que tinha falado.
Arthur: como assim... Lua ele já tentou te machucar mais de uma vez? – percebi a raiva em sua voz.
Lua: Thur por favor não...
            Não conseguir terminar, quando percebi que já chorava, é realmente a hora avia chegado, e por mais que me sentia muito mau por me lembrar daquilo, mas eu não podia mais esconde-lo, só espero que ele não se chateie comigo, mas a única coisa que tentei fazer desde o acontecido era tentar esquecer mesmo que fosse impossível. Me lembro do dia que decidi contar pras meninas e até que foi melhor do que eu pensava, e por mais que elas se diziam chateada, por não contar pra elas, como se eu não confiasse nelas, mais eu confiava e confio, mas só era difícil demais pra mim e eu me sentia insegura, não por contar pra elas, mas tinha medo de elas me julgarem na época, coisa que eu sabia que nunca iria acontecer, mas eu era muito novinha e tinha mil e um pensamentos em mente, e mesmo depois que cresci acho que a coragem foi faltando e a necessidade também. E o que eu achei melhor foi privá-las de algo que eu mesmo só queria esquecer. Mas o que eu não sabia era que elas já sabiam de tudo, me contaram que minha mãe contou tudo pra elas no mesmo dia, eu fiquei um pouco chateada com minha mãe de inicio mais depois percebi que foi melhor assim.
   Olhei para Arthur e ele me olhava em busca de alguma resposta para tudo aquilo e agora seria a hora da verdade.

Web luar parece esta escrito cap: 39

Pvo Arthur

Quando Lua me disse que o Fabio avia fugido da cadeia eu fiquei meio tenso, não tinha medo dele, mas temia pela minha pequena, mas a prometi que sempre estaria com ela e iria cumprir custe  o que custar. Mas quando ela  mencionou que ele já tinha tentado mais de uma vez, meu sangue ferveu, como assim? Lua nunca avia me dito nada, não tava entendendo no começo mas depois uma lembrança me veio em mente, assim do nada, um flashback.
  
Flashback on:

   “Depois de tomar meu banho fui até a sala do Jonas, mas ele disse que não seria mais preciso pois a lua não ia presta queixa, confesso que fiquei com raiva eu queria que aquele idiota pagasse pelo que vez á lua. Vi a Sophia ao sair da sala do Jonas fui até ela perguntar onde  a lua estava, eu precisava conversar com ela.
Arthur: soph! É posso te chamar assim né?
Sophia: claro Arthur sem problema! Mas oque aconteceu? É antes de tudo queria te agradecer pelo oque vez pela  lua, ela é  minha melhor amiga ela e a mel e eu gosto muito dela e não suportaria vê - la sofrer de novo, muito obrigada mesmo!
Arthur: nada soph! Só fiz oque achava que devia fazer não ia deixar aquele idiota machucar a lua, mas oque você quis dizer com vê-la sofrer de novo?
Sophia: não é nada! Mas respondendo a sua pergunta a lua ta no quarto descansando depois de tudo que ela passou né, eh bom já vou indo tchau!
Arthur: ah obrigado e tchau! –
 não sei porque mas sentir que a soph ficou meio tensa  quando lhe fiz aquela pergunta, mas ai tem coisa, deixa pra lá por enquanto,  preciso conversar com a lua mas ainda vou descobrir oque a Sophia quis dizer com isso”.

Flashback off:

Sabia que aquilo tinha alguma coisa haver com que Lua tinha pra mim contar. Depois de alguns minutos de silêncio ela o quebrou olhando pra mim.
Lua: Arthur primeiramente eu queria te pedir desculpas, eu sei que eu devia ter te contado antes, mas eu não sabia como e por favor espero que entenda... – beleza, agora eu me preocupei.
Arthur: fala! – disse apenas.
 Lua soltou o ar pesadamente e olhou pra mim, agora eu saberia de tudo.
Lua: quando eu tinha 13 anos, eu conheci o Fabio, foi logo quando eu mudei de colégio. Sabe eu me encantei com o jeito dele, éramos tão parecidos e sem contar que eu achava ele o garoto mais lindo da escola  - apenas revirei os olhos sentindo raiva – a gente acabou se tornando amigos, mas eu sempre tive uma queda por ele, todas as garotas da escola me odiavam, também todas o desejavam, mas ao ver delas, ele só tinha olhos pra mim. Mas numa festa de uma colega nossa, a gente acabou ficando e eu cada vez mais “apaixonada” por ele, até que ele me pediu em namoro e eu lógico aceitei. Eu sempre achei que foi apaixonada pelo Fabio, ele foi meu primeiro namorado, mas só depois eu percebi que nunca amei ele de verdade, eu gostei dele, mas não amar sabe, afinal isso eu só descobrir o que era a um pouquinho de tempo atrás – me olhou dando um meio sorriso e eu involuntariamente retribui -  Namoramos por mais ou menos dois anos, mas quando voltava de uma festa foi onde tudo aconteceu.

Flashback on:

“Eu tinha quinze anos , já namorava á dois anos com o Fabio meu namorado desde os treze anos de idade. Eu tinha ido no aniversario de uma amiga e como a mãe do Fabio era amiga da minha e ela tinha viajado o Fabio ia passar uma semana lá em casa, mas foi naquela noite depois da festa que aconteceu uma coisa que nunca mais vou esquecer na vida. Tinha tomado banho e tava indo pro meu quarto dormir quando a Fabio me puxou e começou a me beijar, eu disse pra ele que não podia tinha que ir dormir, mas ele continuou, comecei a ficar incomodada  e empurrei ele, que veio pra cima de mim com uma historia de que agente já namorava á 2 anos e tava na hora de dar um passo na relação, e ele começou a me beijar de novo me agarrando e eu comecei a chorar eu tava assustada com isso, empurrava ele mas ele era mais forte que eu, aí eu comecei a gritar e minha mãe veio correndo e me salvou, se ela não tivesse me ajudado não sei nem o que teria acontecido, minha mãe expulsou  ele lá de casa e nunca mais vi ele.”
 
Flashback off:

Lua terminou de falar com os olhos cheios de lagrimas, eu não sabia o que dizer, estava estático. Não sei por que ele escondeu isso de mim por tanto tempo, realmente eu fiquei chateado, poxa a gente já namorava fazia um tempo, e desde o inicio concordamos que nunca teria segredo entre nós e por mais que eu estivesse  chateado, eu não conseguia vê-la mau, isso me destruía por dentro totalmente e a única reação que tive foi tomá-la nos  braços a abraçando fortemente enquanto sentia suas lagrimas molharem minha camiseta.

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LOVE FOR LIFE

CAPÍTULOS DE 15 AO 17


Capitulo  15

   Olhei novamente para aquele imenso corredor, já decorado, afinal nos últimos quase três meses que eu não saia dali, todos os dias. Andei rapidamente, parando em seguida na frente do quarto onde Arthur ficava, abrir a porta devagar e caminhei lentamente até sua cama, o vendo imóvel, sua respiração lenta e calma, peguei sua mão e me sentei na beira da cama.
Lua: bom dia meu amor! – falei dando lhe um selinho.
  Não podia esconder a felicidade que estava sentindo naquele momento, mas apesar de tudo, também não conseguia esconder a tristeza que eu sentia, por vê-lo assim, o quanto eu queria que ele estivesse comigo, o quanto eu precisava dele e o quanto eu o amava incondicionalmente acima de tudo.
Lua: sabe meu amor, eu to muito feliz, e você nem imagina o por que – peguei sua mão e levei até minha barriga. – sinta meu anjo, sinta nossa princesinha aqui – alisei minha barriga, com minha mão acima da sua. – isso mesmo meu amor, é a nossa princesinha, nossa menininha, a que você sempre sonhou lembra?

Flashback on:

 Eu e Arthur andávamos pelo parque abraçados, aquele dia estava perfeito, ensolarado, havia muitas crianças brincando ali e aquele ventinho tocando nosso rosto, era realmente perfeito.
Lua: amor?
Arthur:  oi? – desviou o olhar das crianças que brincavam a nossa frente e olhou para mim.
Lua: me compra um algodão doce – fiz voz de bebê, apontando para um cara que vendia algodão doce logo na frente.
Lua: oh meu bebêzão   quer algodão doce é? – falou tocando meu nariz e brincando com o mesmo.
Arthur: hum rum... – murmurei fazendo bico.
 Ele não disse nada apenas me deu um selinho, se afastando em seguida.
Me sentei em um banco que tinha ao lado, me encostando em uma arvore e fechando meus olhos, apenas sentindo aquele ventinho tocando minha face. Mas não demorou muito e eu sentir algo puxando a barra do meu vestido longo, abrir meus olhos e encontrei uma garotinha de mais ou menos 3 anos de idade, dei um sorriso a olhando um pouco confusa.
Lua: oi – falei me abaixando e ficando da altura dela.
Xxx: oi – falou a garotinha, de um jeito extremamente fofo.
Lua: como você se chama? – disse ainda sorrindo para aquela coisinha linda, ela era realmente linda, pele branquinha, cabelos lisos e olhos azuis, era um anjinho.
Xxx: clarinha.
Lua: ah que nome mais lindo, para uma menina linda – disse tocando sua bochecha.
Clara: você também é muito linda, e como é seu nome?
Lua: Lua.
Clara: Lua? Igual a lua do céu? – me perguntou confusa e eu não pude evitar gargalhar com a suposição dela e eu me levantei ainda rindo.
Lua: sim igual a Lua do céu. – ela sorriu.
 Antes mesmo que eu dissesse algo, o Arthur chegou por trás me abraçando e dando um beijo em minha bochecha, e como eu sabia que era ele? Não tinha como não saber, seu perfume era inconfundível.
Arthur: quem é amor? – disse se referindo a Clara que sorria a nossa frente, segurando seu bichinho de pelúcia e me entregando o algodão doce.
Clara: meu nome é Clara e o seu?
Arthur:  Arthur, mas que nome lindo.
Clara: obrigado o seu também é lindo.
Arthur: obrigado também.
Lua: quer? – disse apontando para o algodão doce em minha mão.
Clara: não, não brigada.
Clara: ele é seu namorado  Lua? – perguntou olhando pra mim.
 Lua: é sim, mas que menina esperta.
Arthur: num é...
Lua: mais aí clarinha, cadê sua mamãe?
Clara: ta bem ali – respondeu apontando para uma morena alta que brincava com um bebê de mais ou menos um ano.
Lua: seu irmãozinho bebê?
Clara: é... o nome dele é Bernardo.
Lua: um nome lindo também.
Arthur:  você é muito linda sabia? – disse Arthur se abaixando e ficando de frente pra clara.
Clara: muito obrigado.
Xxx: clara filha?
Clara: minha mamãe ta me chamando – disse fazendo bico.
Lua: vai lá lindinha.
Clara: mas eu queria ficar aqui com vocês, gostei de vocês  – aumentou mais ainda o biquinho, mas de um jeito totalmente fofo.
Arthur: também gostamos de vocês clarinha, mas a mamãe ta chamando é melhor ir, quem sabe nos encontramos por ai.
Clara: ta bom então – disse dando um sorriso tristonho. – posso te  da um beijo? – perguntou olhando pra mim.
Lua: claro que pode meu amor – me abaixei ficando na sua frente de novo, fazendo com que clara desce um beijo na minha bochecha.
Arthur:  hey... não ganho um beijo também não? – perguntou fazendo biquinho também.
Clara: você deixa? – perguntou sorrindo.
Arthur: claro vem aqui. – clara deu um beijo também na bochecha de Arthur.
Xxx: filha, ah oi – a mãe da Clara chegou de repente onde estávamos. – tudo bem?
Lua: ah sim, prazer Lua – disse esticando a mão.
Xxx: mariana.
Lua: então esse aqui é o meu namorado Arthur! – apontei pra o Arthur.
Mariana: prazer
Arthur: igualmente.
Mariana: vamos amorzinho?
Clara: sim mamãe, tchau Lua, Tchau Arthur.
Lua: tchau tchau lindinha.
Arthur: tchau.
  Logo depois que clara e sua mãe saíram, Arthur me abraçou por trás novamente, descansando sua cabeça em meu ombro.
Arthur: linda ela NE?
Lua: muito.
Arthur: quando é que vai me dar uma princesinha assim.
Lua: Arthur...?
Arthur: que foi amor? Você sabe que eu sou louco pra ser pai.
Lua: eu sei meu amor, mas já disse na hora certa, na hora certa.
Arthur: chatinha.
Lua: chatinha é? vai ver quem é chatinha. – disse isso me virando pra trás, Arthur que sabia a minha intenção, saiu se desviou do abraçando e começou a correr, e eu logo atrás, parecendo duas crianças brincando de pega-pega.

Flashback off.

 Lembrar desses momentos era muito especial pra mim, cada segundo, cada momento que passei ao lado do Arthur, tudo que vivemos era algo que não iria esquecer nunca. Perdida em meio a todos esses pensamentos e flashbacks, eu me assustei, algo mexia dentro de mim, no começo eu achei que era coisa da minha cabeça, mas voltei a sentir novamente, e eu me dei conta que era meu bebê chutando, antes que pudesse perceber uma lagrima desceu do meus olhos. Aquela era uma sensação única, prazerosa em saber que um ser humano crescia dentro de mim, o meu filho.
   Peguei a mão do Arthur novamente e coloquei sobre minha barriga, para que ele pudesse sentir também.
Lua: sinta meu amor, é nossa princesinha, nosso bebê – meu rosto já estava inundado por lagrimas que insistiam cair mais e mais.
  Quando levei a mão de Arthur até minha barriga era como se o bebê sentisse, pois começou a chutar mais forte.
Arthur: ta sentindo o papai meu amor? – alisei minha barriga por cima da mão do Arthur.
  Mas algo inesperado aconteceu, eu senti , podia esta ficando louca, mas sentir a mão de Arthur se mover lentamente, eu comecei a chorar compulsivamente, meu amor estava voltando é isso? Ele estava voltando?

Capitulo 16 – últimos capítulos:

  Lua: Arthur... Arthur, meu amor, fala comigo?! – não pude esconder a alegria que sentir naquele momento, afinal eram quase 3 meses assim. Arthur nunca havia dado nenhum sinal de melhora em todo esse tempo e sentir –lo assim, era a melhor sensação, se bem que eu preferiria que ele acordasse logo e que estivesse bem.
  Corri pra porta imediatamente, seguir no corredor a procura de um medico de uma enfermeira, alguem que pudesse me ajudar naquele momento, fui até a recepção e encontrei o medico conversando com uma enfermeira.
Lua: Doutor Preciso que venha comigo agora.
Medico: aconteceu alguma coisa com o paciente do 202? – perguntou me.
Lua: bom sim... quer dizer não... eu... ele se mexeu doutor é isso, ele se mexeu... – falei tentando controlar a felicidade de saber que enfim ele poderia estar bem novamente.
   O medico não disse nada apenas saiu correndo em direção ao quarto que Thur estava e eu o seguir. Ele entrou e começou a examiná-lo, eu nessa altura já chorava, um grande novidade, era o que eu mais sabia fazer nos últimos tempos, mas esse choro era de alivio de esperança de que tudo poderia estar bem de novo.
Medico: eu preciso que se retira senhorita. – disse o medico e logo uma enfermeira entrou na sala também.
Lua: mas eu...
Medico: por favor senhorita... – falou de uma maneira rude da qual não gostei nem um pouco.
Enfermeira: por favor, me acompanhe...
Lua: não mais eu... – ela não deixou eu terminar de falar e já me puxava para fora do quarto eu tentei  me soltar de seus braços, mas o que não adiantou nada aquela... afff era bem mais forte que eu, eu sabia que ela não tinha culpa, mas não pude deixar de ficar irritada.
  Já tinha se passado uns 45 minutos desde que o medico me expulsou do quarto, eu não me agüentava mais de ansiedade, será que estava acontecendo alguma coisa? Não, não podia, o Arthur tinha que estar bem, tinha que pensar no melhor nunca no pior. Mas pensando bem, a expressão do medico não era nada boa, assim que sair do quarto eu pude perceber que ele estava meio tenso, será que estava acontecendo algo de ruim meu Deus? A angustia começou a me sufocar por dentro, meus olhos já ardiam, devido as lagrimas que estavam acumulados em meus olhos, mas eu não ia chorar, não podia chorar, a única coisa que podia fazer era esperar e rezar para que estivesse tudo bem.
   ****************************************************
   Mais 15 minutos e eu já não suportava mais toda aquela demora, andava de um lado para o outro, não sei como conseguir não fazer um buraco no chão. Estava muito angustiada será realmente que algo de ruim estava acontecendo? Perdida em meio a esses pensamentos que tentava expulsar de minha mente, fui interrompida pelo medico, enfim.
Lua: ele esta bem doutor, ele acordou, ele ta bem? – perguntei rápido, e sentir uma sensação nervosismo me consumir intensamente.
Medico: calma senhorita Blanco, não pode ficar nervosa faz mau pro bebê – disse ele com uma expressão indecifrável, me fazendo lembrar que ficar nervosa não resolveria em nada, não naquele momento.
Lua: só me diz, ele ta bem?
Medico: queira me acompanhar até meu escritório por favor – disse abrindo passagem, eu não entendi muito no começo, porque ele não me dizia logo o que estava acontecendo e parava de tantos rodeios? Mas mesmo assim decidi acompanhá-lo até sua sala. Entramos e eu me sentei em uma cadeira de frente pra mesa dele, no qual o mesmo estava sentado do lado oposto.
Lua: então... – sentir a ansiedade gritar dentro de mim.
Medico: senhorita Blanco é bem mais complexo que isso, quando a senhorita  me chamou alegando que ele havia se mexido, eu realmente achei muito estranho, afinal o caso dele não teve nenhum avanço desde que sofrera o acidente, mas mesmo assim eu o examinei e sinto muito dizer, mas era realmente o que eu havia pensado desde o inicio, ele não obteve nenhum avanço ou melhora, esta do mesmo jeito se é que me entende.
Lua: mas como não? ou o vir eu o sentir se mexer, eu sei o que eu vi – me levantei muito irritada, o que ele estava pensando que tava dizendo?
Medico: senhorita por favor se controle, só estou dizendo a verdade, ele não obteve nenhuma melhora, talvez a senhora esteja muito fragilizada com tudo isso e possa ter imaginado que ele houvesse se mexido ou algo parecido, mas infelizmente isso não aconteceu.
Lua: o que o senhor esta querendo dizer com isso? Que eu estou vendo coisa, que estou ficando louca, vendo coisas onde não tem é isso? Mas fique sabendo eu sei o que vi – não conseguia mais controlar a raiva, quem ele estava pensado que era? Antes que ele pudesse dizer algo, eu sentir uma tontura muito forte, tudo começou a girar, e antes que pudesse me apoiar em algo, sentir meu corpo desfalecer e tudo ficar preto.

Capitulo 17: últimos capítulos

 Acordei numa cama de hospital, minha cabeça latejava de dor, no começo eu não entendia bem o que estava fazendo ali, mas depois tudo me vem a mente, como um flashback:
  “Medico: senhorita Blanco é bem mais complexo que isso, quando a senhorita  me chamou alegando que ele havia se mexido, eu realmente achei muito estranho, afinal o caso dele não teve nenhum avanço desde que sofrera o acidente, mas mesmo assim eu o examinei e sinto muito dizer, mas era realmente o que eu havia pensado desde o inicio, ele não obteve nenhum avanço ou melhora, esta do mesmo jeito se é que me entende.
Lua: mas como não? ou o vir eu o sentir se mexer, eu sei o que eu vi – me levantei muito irritada, o que ele estava pensando que tava dizendo?
Medico: senhorita por favor se controle, só estou dizendo a verdade, ele não obteve nenhuma melhora, talvez a senhora esteja muito fragilizada com tudo isso e possa ter imaginado que ele houvesse se mexido ou algo parecido, mas infelizmente isso não aconteceu.
Lua: o que o senhor esta querendo dizer com isso? Que eu estou vendo coisa, que estou ficando louca, vendo coisas onde não tem é isso? Mas fique sabendo eu sei o que vi – não conseguia mais controlar a raiva, quem ele estava pensado que era? Antes que ele pudesse dizer algo, eu sentir uma tontura muito forte, tudo começou a girar, e antes que pudesse me apoiar em algo, sentir meu corpo desfalecer e tudo ficar preto.”
    Ao me lembrar com clareza de tudo, me deu um aperto no peito, eu sabia que não devia me estressar nem nada parecido, isso de alguma forma prejudicaria meu filho, e eu não podia nem imaginar o que eu faria de errado se algo o acontecesse. De repente o medico entra no quarto:
Medico: vejo que já acordou, esta se sentindo bem?
Lua: minha cabeça esta estourando.
Medico: tudo bem, vou te passar um medicamento.
Lua: doutor como esta o meu bebê, nada o afetou não é mesmo? – pergunte com medo.
Medico: não se preocupe, ele esta bem, mas tem que se controlar senhorita, sabe que não pode se estressar, não faz bem pra senhora nem pro bebê.
 Não respondi nada, sabia que ele estava certo, e como eu sabia, mas eu ainda estava muito irritada com ele, como pode ter a audácia de insinuar que estava vendo coisas, eu sei bem o que vi, e tenho certeza que logo, logo terá provas disso. Eu não vou negar que sempre esperei esse dia chegar, algo que me faça criar expectativas, algo que me de motivo de estar sempre acreditando, que não me faça desistir nunca.
Xxx: lua??? – escutei Sophia gritar e vir correndo em minha direção me abraçar.
Lua: calma Sophia eu to bem – disse tentando acalmá-la.
Sophia: que susto você deu na gente hein lua -  suspirou um pouco mais calma.
Lua: mas agora eu to bem é isso que importa não é? – dando um risinho de canto.
Sophia: é ainda bem, e o nosso bebê? – perguntou me fazendo rir, pelo modo como ela se referia ao MEU filho, mas era a Sophia.
Lua: ta bem Sophia não se preocupa ok? – ela só balançou a cabeça confirmando, não sei porque mas sentia que a Sophia estava tensa, sabia que ela estava querendo dizer algo.
Lua: algum problema soph?
Sophia: não claro que não... – é ela sabe fingir “muito bem”.
Lua: você não me engana mesmo, fala o que é vai...
Sophia: lua você ta mesmo bem? Sabe eu sei de tudo que ta acontecendo, sei que não ta fácil, mas lua você sabe que tem que ser forte, por você e pelo bebê.
Lua: o que você quer dizer com isso?
Sophia: lua, o medico me explicou o que aconteceu hoje, disse que você se exaltou sem motivo, e quer se entregar a fatos que realmente não existem e eu estou preocupada lua, eu sei o quanto você mais que ninguém quer que o Thur melhore logo, mas você tem que entender que se entregar assim, não te faz bem amiga e...
Lua: espera aí Sophia, o que você... eu sei o que eu vi, ele se mexeu, eu vi, eu sentir, e por mais que isso possa parecer impossível, mas não é, não é... – gritei irritada, como a Sophia, minha melhor amiga, poderia se quer pensar que eu estivesse louca? sim louca, pois só loucos vê coisas que não existem, mas eu vi, eu sentir e ninguém entendia isso?
Sophia: lua por favor calma, você não pode se exaltar assim, lembre-se pelo bebê.
Lua: como eu posso ficar calma, ninguém acredita em mim, todo mundo acha que estou ficando louca, mas vocês não sabem o que eu estou sentindo.
Sophia: tudo bem lua, eu acredito, calma por favor – ela já suplicava , passando a mão pelo meu rosto e acariciando meus cabelos.
Lua: não você não acredita, eu sei que não, só esta falando isso pra vê se eu me acalmo, mas tudo bem a louca aqui não vai fazer nenhuma besteira, afinal é o meu filho que esta em jogo, então não precisa se preocupar – falei sentindo as lagrimas vir a tona, Sophia também já chorava, e por mais que eu odiasse vê-la chorando eu estava muito magoada.
Sophia: lua eu... – tentou falar entre soluços e eu a cortei.
Lua: me deixa sozinha por favor.
Sophia: mais...
Lua:por favor... – disse olhando em seus olhos cheios de água, ela se aproximou de mim, me dando um beijo na testa e acariciando minha barriga, saindo porta a fora.
   Não tinha mais o que pensar, apenas me apeguei a letra de uma musica, que me fez parar por um segundo me fazendo tentar entender, o por que de tudo ser assim.
 

Avril Lavigne  - Nobody’ Home – Ninguém está em casa.

    ( Eu não poderia te dizer
Por que ela se sentiu daquela maneira,
Ela sentiu isso todos os dias
E eu não pude ajudá-la
Eu só a vi cometer os mesmo erros novamente...
O que esta errado?, o que esta errado agora?
Muitos, muitos problemas
Não sabe aonde pertence, aonde ela pertence)  
     E tudo faria sentindo, o começo de tudo, a cada palavra uma lembrança,uma historia, um rotina, minha rotina que foi obrigada a deixar pra trás.
      ( ela quer ir pra casa, mas ninguém esta em casa
É onde ela se encontra, arrasada por dentro
Não há lugar para ir, não há lugar
Para ir secar seus olhos arrasada por dentro)

 Naquele momento, eu me recordava, da nossa historia, de cada segundo que passamos juntos, de quando eu precisei dele e ele esteve comigo, ele sempre esteve comigo e como sempre dizia... Pra Sempre...

  ( abra seus olhos
E olhe o seu redor, encontre as razões porque você foi rejeitado ,
E agora você não consegue encontrar
O que você deixou pra trás
 Seja forte, seja forte agora
Muitos, muitos problemas
Não sabe aonde pertence, aonde ela pertence)

   E mesmo que tentasse não conseguia evitar que as lagrimas viessem, mesmo lutando contra todas elas, era inevitável não sentir, não descarregá-las todas pra fora, como se isso adiantassem muito, elas se recomponham  mais rápido e intensamente fazendo com que meu coração pudesse não suportar.
 
    ( ela quer ir pra casa, mas ninguém esta em casa
É onde ela se encontra, arrasada por dentro
Não há lugar para ir, não há lugar
Para ir secar seus olhos arrasada por dentro)


...( seus sentimentos ela esconde
 Seus sonhos ela não consegue encontrar
 Ela esta perdendo a cabeça
Ela foi deixada pra trás
Ela não consegue achar seu lugar
Ela esta perdendo a sua fé
Ela caiu em desgraça
Ela esta por todos os lados

Ela quer ir pra casa, mas ninguém está em casa
É onde ela se encontra, arrasada por dentro
Não há lugar pra ir, não há lugar pra ir
Secar suas lagrimas arrasada por dentro
 Ela esta perdida por dentro, perdida por dentro, ela está perdida por dentro...)

COMENTEM TA ACABANDO...