CAPITULO 40 ao 43
40
Ali perto da
onde lua estava o doutor daniel junto com uma enfermeira passava não demorou
muito para eles vêem lua encolhida no chão.
- lua – ele a
gritou correndo até ela, lua não deu muita atenção e não o olhou apenas sentiu
a presença dele junto com a enfermeira quando os dois estavam diante dela – o que
aconteceu? – falou se abaixando ao seu
lado.
- o- ar-thu-r –
lua tinha dificuldades pra falar por causa dos soluços.
- o que tem ele?
– o doutor perguntou com a voz preocupada agora.
- ele acordou –
sussurrou, lua tirou seu rosto dentre seus joelhos e olhou nos olhos do medico
que estava ali ao seu lado quando o medico viu o quanto seus olhos estavam
vermelho entendeu tudo.
- ele já sabe?
– perguntou agora mais preocupado ainda lua apenas assentiu- tudo bem eu preciso
vê-lo- falou se levantando rapidamente -por favor, doutora Margareth conduza a senhorita lua até
a cantina e de a ela um calmante eu preciso ver o paciente ok!- disse com a enfermeira que assentiu ajudando lua a
se levanta lua agradeceu aos dois e viu o doutor sumir na mesma direção que ela
havia vindo a algumas horas.
- e então
querida vamos? – Margareth mi chamou eu hesitei antes de segui - la – ele vai
ficar bem não se preocupe – sussurrou voltando e colocando a mão em meu ombro
eu apenas assenti e a seguir.rapidamente chegamos na cantina quando pequei o
copo com água pude perceber que eu esta tremendo não demorou muito senti uma
mão delicada tocar meu rosto.
- luinha o que
foi? - quando mi virei pra trás vi que era Sophia de repente as lagrimas
voltaram a meu rosto novamente larguei o copo com água e a abracei forte, ela
tentava mi acalma so que não tava dando certo depois de muito tempo chorando em
seus braços a expliquei que Arthur havia acordado e que já sabia do seu estado
e qual foi sua reação ao saber não demorou muito para a tia Kátia e o tio
Leonardo ficar sabendo de tudo também eles mi viram na cantina e perguntaram o que
tava acontecendo. Eu não tinha mas forças para explica absolutamente nada eu
apenas chorava então a Sophia explicou tudo a eles, não esperou nem que ela
terminasse os dois já sumiram no corredor, iriam ver como ele estava eles
ficaram tão felizes ao mesmo tempo tão triste nesse momento estou na sala de espera encolhida em um sofá e com
o rosto entre os joelhos enquanto Sophia havia ido ao banheiro ela aproveitaria
e ligariam para a o chay,mica,e mel e avisaria que Arthur havia acordado, gente
entrava e saia daquela sala mais nenhum conhecido para que eu pudesse pergunta
como Arthur estava a tia Kátia e o tio Leonardo ainda não havia aparecido e eu
já tava pra mi levanta e ir até aquele quarto perguntar o que tava acontecendo,
quando vi o tio Leonardo e doutor Daniel entra na sala conversando eu mi
levantei rapidamente e fui até eles.
- como ele ta?
– perguntei alarmada,os dois olharam um para o outro depois olharam pra mim – o
que aconteceu? – perguntei novamente.
- deixa eu
conversa com ela a sós por favor – foi a vez do tio Leonardo falar com o doutor
num sussurro ele apenas assentiu e se virou entrando em um sala que tinha ali,
Leonardo colocou a mão em meu ombro e mi guiou até o sofá.
- diz – falou
apreensiva.
- ele ta bem
na medida do possível – respondeu – só que o choque foi muito grande pra ele e
ele meio que ta de mau com a vida agora.
- ele disse
que não vai fazer a terapia –sussurrei – ele apenas assentiu mostrando que
Arthur também havia dito isso a ele e a Kátia- eu irei vê lo – falei mi
levantando rapidamente.
- lua, acho
melhor você não ir agora ele disse que precisa ficar sozinho e falou que é
melhor você ficar longe – falou com
cautela se levantando do sofá também, nesse momento eu fechei a cara incrédula
– oh minha querida não fique assim – disse mi abraçando- se você ir falar com ele agora vão acabar
brigando e ele ta com ao pensamentos muito negativos no momento vocês vão
acabar se magoando – disse paternal.
- mais eu preciso
vê - lo agora – sussurrei mi afastando dele- vai da tudo certo- falei tentando
forma um sorriso convincente em meus lábios so que eu acho que não o convenceu,
so que mesmo assim eu mi virei e sumi pelo corredor em direção ao quarto de
thur ele não podia continua pensando daquela maneira não era justo para com ele
nem para com ela. Parou em frente ao
quarto do mesmo e respirou fundo ao tocar a maçaneta. Abri a porta com cuidado
até colocar toda minha cabeça pro lado de dentro do mesmo, Arthur ainda não mi
vira, pois estava com a cabeça virada para o lado oposto agora ele não estava
mais deitado sua cama fora levantada fazendo assim que ele ficasse meio
sentado, apenas a tia Kátia mi olhou e mi mostrou um leve sorriso eu retribui
entrei no quarto por inteiro e fechei a porta atrás de mim fazendo com que Arthur virasse o rosto e mi
olhasse um pequeno sorriso escapou de meus lábios ao olha - lo so que a reação
dele fez com que meu coração ficasse muito apertado ele continuara com o olhar
mais frio ainda.
- eu vou deixa
vocês a sós - tia Kátia se levantou da
pequena cadeira que estava, e caminhou até a porta, a agradeci em voz
baixa ela apenas assentiu com um pequeno sorriso nos lábios assim que ela saiu
fui caminhando de vagar até a cama de thur agora ele não olhava mais pra mim
olhava para o teto sem mi dar muito atenção.
- você ta bem?
– sussurrei.
- não- falou
frio eu cheguei mais perto de sua cama e toquei em seu rosto quando eu fiz isso
ele se virou e mi olhou nunca tinha o visto tão frio assim rapidamente tirei
minhas mãos de seu rosto – não precisa fazer isso – falou voltando a olhar pro
teto.
- que? –
sussurrei sem entender.
- ah pelo amor
de deus lua eu não lhe disse pra ir embora – agora ele gritava vi varias
lagrimas se acumularem em seus olhos assim com no meu – você não precisa fazer
isso ok!!! Não precisa ficar com uma
pessoa que não servi mais pra nada,não precisa jogar sua vida fora! Chega ok
segue sua vida que eu vou seguir a minha – a cada palavra que ele falava um no
se formava em minha garganta assim como em meu coração eu não podia ta
acreditando que ele estava falando todas aquelas barbaridades por deus será que
ele não percebia que aquilo tudo tava acabando comigo.
- Arthur o que –
o que- vo-ce ta dizendo? – sussurrei
quase inaudível.
- é isso mesmo
lua eu- não- que-ro –que- você fique presa a mim – falou entre dentes fechando
os olhos com força – eu não sabia oque falar meu mundo estava desmoronando de
ponta a cabeça e eu mi sentia tão insegura tão sozinha meu coração estava
sangrando. Arthur virou o rosto pro lado
oposto de lua um grande silencio consumiu aquele quarto a não ser pela respiração
descompassada de lua e os soluços que ela soltava – vai embora – Arthur
sussurrou entre dentes, como se desse pra disfarçar a dor em sua voz ao dizer
aquilo alguns minutos se passaram lua abaixou a cabeça e se virou caminhando em
direção a porta lagrimas caiam compulsivamente por seu rosto mais ela parou no
meio do caminho quando escutou um soluço de Arthur ela se virou e o olhou ele
continuava com o rosto virado para o outro lado nesse momento lua pensara em
tudo que ele tinha vivenciado e não iria desistir assim ela tinha que jogar pra
fora tudo que estava sentindo.
- então é assim
– ela falou limpando algumas lagrimas que desciam dando espaço para outras –
você descobri que perdeu o sentido da perna, e resolvi desisti da vida magoando
assim todas as pessoas que estão ao seu redor,age como se fosse uma criança,sabe
que pode ser curado so que simplesmente resolve jogar a vida fora – lua falava
tentando controlar seu tom de voz que já estava alto.
- você não
sabe... – Arthur se virou pra ela falando entre dentes lua vira como seus olhos
estavam vermelho aquilo lhe doeu muito so que ele precisava de um choque de
realidade.
- não Arthur
agora é a minha vez de falar – o cortou
aos gritos – será que não pode ver como esta mi fazendo sofrer? se você acha
que mi afastando de você esta fazendo o bem, pois quero que saiba que você esta
acabando comigo a cada vez que mi manda embora, a cada vez que grita dizendo
que não mi quer,quando diz que não é um nada – gritou essa parte deixando que
varias lagrimas caírem –por deus você é tudo,tudo que eu sempre quis pra mim e
você ta jogando tudo fora esta acabando com tudo como se nada fizesse sentido, e
quebrando a cada palavra a promessa dos
juntos até o fim, e por mais que você mi mande ir embora, que não mi queira,
mais nada vai mudar o que eu sinto por você – soltou um grande suspiro puxando
ar que estava faltando em seus pulmões Arthur a ouvia atentamente seus olhos
estavam fixos no seu rosto e seu coração se apertava a cada palavra que ela
dizia pois não queria faze la sofrer daquela maneira estava se sentindo um grande
idiota – por que amor não acaba dum dia pra noite até porque o que eu sinto por
você é maior que qualquer pedido seu para que eu va embora – falou mais calma –
eu amo você e nada vai mudar isso – sussurrou deixando varias lagrimas caírem
por seu rosto Arthur a puxou pela mão e a abraçou com força lua se debruçou em
seus braços deixando que as lagrimas caíssem na camisa de Arthur ele a puxou
mais contra seu corpo fazendo assim que ela ficasse deitada junto com ele por
completo a respiração de lua tava descompassada e ofegante, Arthur a aconchegou
em seus braços e beijou seu coro cabeludo deixou que algumas lágrimas caíssem
do seus olhos também ele sentia o quanto ela estava sofrendo e aquilo estava
acabando com ele.
- me desculpe –
sussurrou contra seus cabelos – eu também amo você, e eu não quero ficar longe
de você,mi perdoe – sussurrou segurando
em suas duas faces e levantando sua cabeça para olha lo – prometo nunca mais
quebrar a promessa – sussurrou encostando a testa na dela.
- juntos até o
fim – lua sussurrou quase que inaudível.
- juntos até o
fim – Arthur repetiu e começou um beijo apaixonado ele apertou ela mais contra
seu braços por enquanto ela dava leve puxões em seu cabelo o trazendo mais para
perto suas línguas dançavam em perfeita sincronia mostrando que o amor deles
eram mais forte que qualquer coisa.
CONTINUA...
CAPITULO 42
AMOR OPOSTO
Eu e thur passamos o resto da noite assim abraçadinhos,
matando a saudade um do outro eu mi sentia tão segura em seus braços, contei a
ele tudo que havia acontecido quando ele estava desacordado ele ta começando a
compreender como é o seu estado depois de tanto eu pedir para que ele fizesse
fisioterapia ele aceitou. O medico disse que ira deixa - lo de observação hoje
e se o seu estado não sofresse nenhuma mudança iria receber os devidos
tratamentos em casa, hoje infelizmente tive que voltar a freqüenta a faculdade
a Sophia esta mi ajudando nas matérias perdidas, e o Arthur como esta em
recuperação ainda ira receber aulas particulares em casa para não reprovar na
faculdade. Estava ansiosa para ir pro hospital encontra o mesmo depois de tanto
tempo sem conversar com ele senti lo eu queria passar o dia inteiro ao seu lado
so que minha mãe e ele quase que mi obrigou a vir pra faculdade. Os ponteiros
do relógio ta numa velocidade devagar quase parando faltava apenas cinco
minutos para bater o sinal e eu iria direto para o hospital mais aqueles
minutos tava mi parecendo mais uma eternidade, depois do professor falar alguma
coisa que eu não identifiquei oque era por não esta prestando a atenção o sinal
tocou fui a primeira a mi levanta e guardar o meu material.
- oi lua – a não
tudo que eu não precisava agüentar agora era o Vitor enchendo meu saco.
- oi Vitor –
falei com desdém colocando os lápis em minha bolsa.
- a gente não
se falou mais ne? – ele deu uma pausa oque aquele garoto queria? – eu queria ti
pedir desculpa pelo que aconteceu aquele dia aqui na escola foi mau mesmo eu
não queria ter batido no Aguiar também quem manda ele ser um banana – esse
garoto deve ta pedindo por um chute como ele ousa falar assim do meu thur? uma raiva enorme passou por todo meu corpo so
que não fazia sentido eu ficar perdendo tempo com gente daquele tipo mi virei o
olhei ele tava com um sorriso debochado no rosto.
– que eu mi lembre ele que ti bateu Vitor - falei com um
sorrisinho irônico no rosto e cruzando os braços.
- mais eu bati –
ele falou tirando o sorrisinho do rosto.
- não meu querido
você apanhou – falei pegando meus materiais de cima da mesa – agora eu tenho
que ir tenho coisas melhores pra fazer do que ficar conversando com você –
falei mi virando com um sorrisinho malvado no rosto o deixando cabisbaixo na sala.
Fui até o portão, minha mãe ficou de vir mi busca so que eu não tinha nem visto
sinal dela ainda ouvi duas voz animadas mi chamarem quando mi virei era a Sophia
acompanhada da mel,micael e chay.
- hey luinha ta
indo pro hospital? – soph perguntou.
-é - falei com um meio sorriso.
- e aí como é
que ta o bebezão? a sophia mi contou
oque aconteceu com ele – micael falou – eu não posso ir vê lo agora por que
tenho um compromisso mais depois eu passo la ok – falou som um sorrisinho eu
apenas assenti.
- mais aí luinha como é que você ta a soph mi
disse sobre ontem – mel perguntou triste.
- eu to bem, a gente
se entendeu – falei sorridente nesse momento ouvi uma buzina atrás de mim mi
virei e era minha mãe – gente agora eu tenho que ir – falei apontando pro
carro.
- tudo bem,
luinha fala pro Arthur que o chayzito daqui uma hora chega la ta bem – chay
falou fazendo com que sorríssemos eu apenas assenti e fui de encontro a minha
mãe. Não demorou muito para que chegássemos no hospital, minha mãe apenas mi
deixou la e foi embora ela tinha alguns compromissos no momento por isso não
pode ficar,tudo bem. Entrei no hospital e fui direto em direção ao quarto de
thur quando chequei em frente ao quarto de thur ouvi algumas risadas era bom
saber que thur estava se distraindo um sorriso brotou em meus lábios fui
abrindo a porta de vagar o meu sorriso
desapareceu ao ver um garota mais ou menos da minha idade so que eu
tinha certeza que ela era um pouco mais velha, ela estava sentada na cama ao
lado de thur conversando animadamente era morena tinha os cabelos longos e
lisos alta parecia uma modelo bem linda mesmo sem falar em seu corpo, arthur
sorria de uma coisa que ela havia falado eles pareciam bem íntimos meu coração
se apertou de repente entrei por completo dentro do quarto eles não havia
mi visto ainda.
- oi! – falei
chamando a atenção dos dois pra mim, Arthur alargou mais o sorriso ao mi ver
seus olhos brilharam retornei o seu sorriso com um sorriso torto a pergunta que
martelava em minha cabeça não deixava eu abri um sorriso maior “quem era aquela
garota?”.
- amor vem Ca –
thur mi chamou sorridente estendendo a mão pra mim caminhei cautelosamente até
ele e coloquei minha mão sobre a dele que estava estendida para que eu pegasse
ele depositou um beijo na mesma, a
garota que estava sentada nos pés da cama se levantou com um mínimo sorriso nos
lábios ao nos olhar – e então Carolzinha essa e a luinha de quem eu ti falei –
falou a olhando,Carouzinha que intimidade toda é essa eu podia aposta que o
nome daquela garota era Carol aff to fervendo ela aumentou mais o sorriso e
estendeu a mão pra mim.
- prazer lua
sou Carol- eu não falei,eu disse não disse,sabia que o nome dela era Carol, coloquei um sorriso falso no rosto e segurei
em sua mão.
- é um prazer
carol – mentira, não era um prazer ela desviou o seu olhar do meu e olhou pra
thur com um sorriso enorme no rosto e
vocês não acreditam no que ela fez segurou na sua outra mão que estava sobre a
cama pois a outra ele ainda continuava segurando na minha a mão a vontade era
de pular no pescoço daquela garota.
- e então
priminho agora eu preciso ir tenho que passar na agencia pra tirar algumas
fotos ainda – priminho então quer dizer que eles eram primos mais isso não
mudou nada que eu tava sentindo, quantos casos que eu já vi de primo
namorando,casando,tendo filhos meu sangue tava fervendo mais eu continuava com
o sorrisinho falso no rosto.
- ta bom foi
muito bom te ver de novo viu – falou BEIJANDO a mão dela eu já tava no limite –
olha va mi visitar la em casa ta e leva o julio – falou por enquanto ela se
afastava.
- ta! tchau lua
– falou quando chegou a porta.
- tchau –
assim que ela fechou a porta Arthur mi puxou mais para perto da cama mi dando
assim um beijo na bochecha.
- tava com
saudade – sussurrou.
- huum –
apenas emiti um som e sai dos seus braços, a ele tinha que entender eu tava
brava ele mi olhou confuso e eu mi sentei na cadeira que tinha ao lado da sua
cama pegando o livro amanhecer de dentro da bolsa e começando a ler vi ele muda
a cara de confuso para incrédulo.
- o que ta acontecendo? - perguntou se arrumando na cama fazendo com
que ele ficasse sentado.
- nada –
respondi sem tirar os olhos do livro.
- esta brava
comigo? – perguntou.
- não- menti
sem olha lo ainda.
- lua você
não mi engana o que ta acontecendo? – perguntou agora mostrando autoridade,
coloquei o meu livro no colo e o olhei.
- pergunta
pra Carolzinha – falei o nome dela fazendo aspas com os dedos.
- amor – deu
uma pausa e soltou um risinho - esta com ciúmes? – aquilo não foi bem uma
pergunta tava mais pra uma afirmação ele tirou a cara de serio e colocou o
sorriso divertido no rosto isso mi irritou mais ainda.
- não meu amor
eu não estou com ciúmes – falei irônica – mais o nome dela é Carol não Carolzinha
– falei irritada isso fez com que ele soltasse uma risada gostosa o fuzilei com
os olhos nesse momento ele puxou o livro do meu colo – Arthur devolve meu
livro- falei tentando pegar da mão dele so que ele não deixava quando eu mi
aproximei mais ele mi puxou pela cintura fazendo com que eu caísse sobre seu
peito bem moldado ele mi apertou mais contra o seu corpo fazendo com que nossas
bocas ficassem bem próximas eu tentava mi solta de seus braços so que ele era
mais forte que eu, e pra falar a verdade eu não queria que ele mi soltasse – Arthur
mi solta – falei tentando escapar.
- so se você
disser que ta sim com ciúmes – falou divertido.
- eu não to
com ciúmes – falei ríspida.
- então ta,se
você não fala a verdade eu jogo seu livro dentro desse aquário – ele falou
levando sua mão junto com meu livro sobre um aquário que tinha ao lado de sua
cama em uma mesinha – e então – falou levando o livro mais perto da água.
- você não
faria isso – sussurrei temendo oque poderia acontecer com meu livrinho.
- duvida? -
perguntou malicioso aproximando mais ainda meu livro da água eu tava
desesperada o que fazer? cada vez ele aproximava mais meu livro da água fechei
meus olhos com força e mi forcei a falar a verdade.
- tudo
bem,tudo bem ,tudo bem eu fiquei com ciúmes sim – falei rápido e escondendo meu
rosto em seu peito, tava com vergonha poxa eu tava parecendo uma criancinha
mais eu não sei oque aconteceu comigo eu não era ciumenta assim acho que eu
estou com medo de perde lo senti quando ele colocou meu livro sobre a cama
e colocou a mão em meu rosto sem tirar a
outra de minha cintura – eu tenho medo de perder você – sussurrei escondendo
meu rosto no seu pescoço.
- você não
tem que ter medo de mi perder – sussurrou, depositando seu queixo sobre meu
coro cabeludo e o acariciando.
- não? - sussurrei ainda contra seu pescoço.
- nunca –
falou quase que inaudível.
- e então eu
posso contar com voç...- falei levantando meu rosto e o olhando mais antes que
eu terminasse ele mi cortou.
- sempre –
falou acariciando meu rosto.
- mais eu
acho que não consigo superar se eu te perd...-
falei cabisbaixa e mais uma vez ele mi cortou
- hey –
falou tocando meu queixo e o levantando fazendo com que nossos olhos se
encontrassem- olha pra mim, você é lua Blanco, você pode, você supera e por
isso que eu te amo de montão – falou acariciando meu rosto antes que eu pudesse
dizer qualquer coisa ele tomou meus lábios começando um beijo onde nossas
línguas dançavam em perfeita sincronia.
CONTINUA...
CAPITULO 43 AMOR OPOSTO
Fomos parando os
beijos com vários selinhos Arthur mordiscava meu lábio inferior arrancando
risinho de ambos.
- desculpa –
falei acariciando seu rosto- eu fui
muito infantil e que eu fiquei com ciúmes ela e muito bonita e vocês pareciam
se dar tão bem...- falava rapidamente.
- ei relaxa eu
amei você ter sentido ciúmes de mim – falou acariciando meu rosto.
- engraçadinho
– falei lhe dando um tapinha no ombro – há o chay e o resto da galera vai vir
lhe ver mais tarde.
- sabe que eu
já to com saudade daquela praga – quando ele falou isso eu não agüentei e
comecei a rir compulsivamente – é serio luinha – falou tentando controlar o
riso.
- vocês foram feitos
um pro outro é normal que sinta falta dele – falei tentando controlar o riso.
- ei eu não
fui feito pro chay – falou franzinho o cenho.
- não? –
perguntei ergueando a sobrancelha ele
negou com a cabeça.
- não, eu
fui feito pra você – nesse momento um sorriso bobo se formou em meu rosto ele
mi puxou novamente para se e deu um beijo calmo fazendo com que guardássemos o
gosto um do outro – luinha? – mi chamou encostando nossas testas.
- huuum...-
emite um som qualquer para demonstra que eu estava ouvindo.
- eu tenho
um coisa pra você – falou dando um beijinho de esquimó em mim e virando o rosto
para a mesinha ao lado da sua cama ergui minha cabeça e pus a olha lo confusa,
o que seria? pegou uma carteira preta que estava sobre ela e se e a abriu tirando
dela uma pulseira, calma ai era minha pulseira,onde tudo começou a pulseira que
o Pedro mi deu, meus olhos começaram a lagrimejar quanta falta eu senti dela –
é sua – Arthur sussurrou a estendendo pra mim abri um sorriso enorme deixando
um lagrima cair peguei a de sua mão e apertei com força contra meus dedos Arthur
mi olhava com um sorriso lindo nos lábios.
- brigada –
sussurrei apertando a jóia contra meu coração.
- mi desculpe
por não ter ti devolvido quando eu a encontrei e que eu tirei conclusões
errad... – antes que ele terminasse de falar cologuei meu dedo em seus lábios
fazendo com que calasse.
- tudo bem –
sussurrei – eu amo você.
- amo você –
repetiu o que eu disse,mi esquivei e dei lhe um selinho demorado – deixa que eu
coloco – Arthur falou após o beijo, apontando para a pulseira em minha mão, a
estendi para ele, que a pegou e colocou em meu pulso – a e a propósito ela é
linda e única com a dona – nesse momento
abaixei meu rosto e olhei para minha mão ficando corada com o
comentário – ownt você ficou vermelha.
- não fiquei –
falei tampando meu rosto com as duas mãos como uma criancinha.
- ficou sim –
falou sorrindo e tirando minhas mãos do meu rosto antes que ele olhasse meu
rosto corado novamente colei nossos lábios pra que ele não pudesse falar mais
nada.
A resto da tarde foi tranqüila já estava tudo pronto para
thur ir embora amanha, o tio Leonardo já havia contratado um enfermeiro
experiente para cuida das terapias de thur ele praticamente ira morar na casa
dos Aguiar até Arthur esta recuperado
coisa que não será muito difícil pois os médicos disseram que ele terá grande
chance de recuperar os movimentos das pernas por mais que ele não esteja muito confiante.
THUR dissera que so ira fazer tudo isso por minha causa e de seus pais
ele,todos nos sabemos que por fora ele demonstra ser forte mais por dentro ele
esta sofrendo muito é isso faz com que eu sofra junto sai um pouco do quarto
ele mi pediu para comprar para ele algumas batatinhas fritas no momento eu
hesitei se não tinha no hospital e porque não podia mais depois da carinha
linda de cachorrinho abandonado que ele fez foi impossível de negar fui até uma
lanchonete que tinha ali perto do hospital.
- moço –
chamei mu rapaz que estava virado atrás do balcão rapidamente ele atendeu meu
chamado se virando e mi olhando ele era alto cabelos pretos com alguns músculos
que definia bem seu com corpo suponho que ele tenha mais ou menos uns 28 ano.
- sim? – respondeu vindo até o balcão com
um sorriso no rosto.
- quanto custa
a batatinha?- perguntei apontando para uma bancada com algumas batatinhas ele
as olharam e depois voltou a olhar para mim.
- quatro reais
senhorita...
- Lua- respondi.
- Ricardo prazer
– falou estendendo a mão para que eu pudesse cumprimenta foi oque eu fiz – e
então gata mais eu deixo pra você de três reais ok!!! – era impressão minha ou aquele
garoto tava dando em cima de mim? eu apenas dei um sorrisinho falso e ele foi
até a bancada e pegou uma batatinha pra mim – e então quer dizer que gosta de
batatinha?- Perguntou com um sorriso largo no rosto mi entregando a mesma.
- na verdade e
pro meu namorado – falei com um sorrisinho no rosto ao vê - lo tirar o
sorrisinho do rosto – e então Ricardo brigada eu vou indo – falei mi virando e
sorrindo da cara de frustração dele fui direto para o hospital ao chegar vi uma
sms da Sophia em meu celular dizendo que já estava a caminho do hospital junto
com os outros quatro passei pela recepção cumprimentado algumas pessoas ali e
fui direto para o quarto de thur fui abrindo a porta do seu quarto devagar e vi
uma imagem que apertou meu coração Arthur olhava fixamente para suas pernas com
os olhos lagrimejados parecia que ele estava fazendo um esforço para mexer as
pernas e não era a primeira vez que eu vira aquela cena.
- ta tudo bem –
sussurrei entrando no quarto quando mi virei para fechar a porta vi que ele
passou a mão no rosto limpando algumas lagrimas que estavam acumuladas ali fui
em direção a sua cama.
- so foi um
cisco – falou tentando mostrar um sorriso
AUTORA: MILENA R.C
gostei da volta deles ta.
ResponderExcluirposta mais!!!!!!!!!!!