LOVE FOR LIVE
CAPITULO 13
Após sair daquele hospital, após deixar o
Thur, eu sentia um vazio dentro de mim, era como se parte do meu coração
estivesse com ele, naquela cama de
hospital, o que em grande parte era verdade. Ao sair com a ajuda da minha mãe e
de uma enfermeira, encontrei meu pai e Sophia que correram para me abraçar,
entramos no carro do meu pai e fomos a caminho do meu apartamento e do Arthur,
isso mesmo do nosso apartamento, apesar da insistência da minha mãe para que eu
fosse morar com ela por enquanto, eu não aceitaria mesmo, além do mais, meus
pais estavam morando em São Paulo, e eu em hipótese alguma iria para São Paulo,
e deixar o Thur aqui, eu não sairia do lado dele em nenhum momento sequer. Mas
como meu pai precisava trabalhar, ele voltaria naquele mesmo dia, e minha mãe
passaria umas duas semanas comigo, pois ela também trabalhava, mas assim que
ela fosse embora, Sophia viria ficar comigo, eu não concordei é lógico, Sophia
tinha acabado de se tornar noiva, não queria atrapalhar a vida dela, mas quando
ela coloca uma coisa na cabeça ninguém consegue tirar, ela era muito teimosa, e
como ela mesma disse, não deixaria sua “irmãzinha’ que no caso eu e seu
afilhado, meu filho, jamais sozinhos, ela era uma fofa, e isso mesmo se candidatou
a cargo de madrinha, mas não tinha duvidas de que ela seria mesmo, Sophia
sempre foi a irmã que eu nunca tive.
Quando o carro
estacionou em frente ao prédio, meu coração disparou, eu nunca imaginei chegar
ali sem o Arthur, ou saber que ele não me esperava para me dar um beijo ou
vice-versa, era doloroso demais ter que acreditar que ele não estava ali
comigo.
Leonel: filha, eu
tenho que ir, mas eu prometo vir te ver logo, se cuida, e cuida bem do meu neto
ou neta – disse meu pai passando a mão pela minha barriga.
Lua: sim papai, não se preocupe.
Leonel: eu venho assim que possível.
Lua: tudo bem, eu amo você.
Leonel: também te amo minha bonequinha. – ele me deu um
beijo na minha testa e se afastou se despedindo da minha mãe e da Sophia, e
entrando no carro desaparecendo no final da rua.
Olhei novamente
para o prédio a minha frente, uma hora ou outra teria que encará-lo, e o melhor
era que fosse logo.
Eva: vamos filha? – falou minha mãe me afastando dos meus
pensamentos.
Lua: sim – disse apenas.
Entramos no
prédio, e pagamos o elevador, eu estava totalmente desorientada, ao chegar na
porta do meu apartamento meu coração deu um pulo, e a partir dali eu já sabia
que nada seria como antes.
Ao atravessar aquela porta, e ver que tudo estava como eu
tinha deixado, cada canto daquele apartamento lembrava Thur, cada pedacinho. Os nossos porta retratos
sorrindo, fazendo caretas, abraçados, nos beijando, toquei um porta retrato que
vinha apenas com uma foto dele, perfeito como sempre, uma lagrima desceu pelo
meu rosto, olhei para minha mãe e para Sophia, que tinham a expressão de dor,
como se elas soubesse o que estava sentindo, na verdade acho que tinham idéia,
mas não nem podiam saber a tamanha dor e sofrimento pelo qual estava passando.
Enxuguei a única lagrima que cairá dos meus olhos, o engraçado é que a uma semana atrás eu podia jurar que eu me
debruçaria naquela chão e começaria chorar desesperadamente, era o que sentia
por dentro, mas eu havia prometido ser forte, por mim, pelo Thur e pelo nosso filho e eu tinha que levantar a cabeça e
encarar os fatos como eram. Toquei minha barriga a acariciando, e sorri
involuntariamente, como em tão pouco tempo eu já amava tanto aquela criaturinha
que estava dentro de mim? alguém que eu daria a vida, só pra que viesse ao
mundo, alguém que faria o possível e o impossível para proteger e não
permitiria que ninguém o fizesse sofrer , por que ali era minha vida e a vida
da pessoa que tanto amo, e faria de tudo para que ficasse bem, eram as minhas
vidas que estavam em jogo e eu não desistiria tão cedo.
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