domingo, 28 de abril de 2013

Web LuAr Parece Está Escrito

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Capítulo: 49


Pvo Lua

Eu sabia que seria difícil, mas não imaginei que chegasse a tanto, a dor era insuportável. Todos aqueles anos que eu julguei me fazerem mais forte, não serviram pra nada. Ao olhar meu bebê dormindo em seu berço, senti uma lagrima cair, vê-lo após tantos anos me machucava muito, vê-lo seguindo sua vida e eu ali, ainda presa em um amor que só me traria sofrimento. Segui para meu quarto, tomei um banho, encarei minha imagem no espelho do meu quarto, meus olhos denunciavam o choro compulsivo, eu era mesma uma fracassada, uma vez prometi pra mim mesma que nunca mais sofreria por algo que já não valia apena, e aqui estou eu, grande idiota.
Um fato comprovado, sem chances de conseguir pregar meus olhos essa noite, minha sorte era que dia seguinte não teria faculdade. Peguei um lençol no armário, indo para sala em seguida, esse era um dos meus planos para noites de insônia, assistir filmes e séries até altas horas, ou até que o sono resolvesse chegar enfim. Assim que liguei a TV e ao me deitar no sofá, ouvi a campainha tocar, quem seria ás... Bom, eram apenas 22:00hs mas não esperava ninguém, talvez fosse uma das garotas, ou até mesmo a minha mãe. Me levantei, a campainha ainda tocava sem parar, gritei um “já vai” a pessoa era existente, olhei a camisola preta curtinha que estava vestida, teria que ser assim mesmo. Caminhei até a porta, abrindo-a em seguida, sentindo meu coração quase pular pra fora do corpo.

Pvo Arthur

Vê-la partir daquela maneira foi uma das piores sensações da minha vida, não pior de quando tive que deixa-la, mas foi preciso ser feito. Se hoje me perguntassem se havia me arrependido, eu diria que sim, deixar o amor da minha vida, só Deus sabe o quanto eu sofri por isso, mas por outro lado, se eu não o tivesse feito, me arrependeria muito mais. Doía ver que ela tinha seguido sua vida sem mim, e aquele garotinho, meu Deus ela tinha um filho... Aquele criança me encantou de certa forma, era inexplicável. Naquele noite me restou a um jantar frustado, uma discussão com Alice e um surto, que me fez obrigar meu pai dá o endereço da Lua. E aqui eu estava, em frente da mesma, sentindo meu coração quase sair pela boca, ao vê-la tão linda e perfeita, ainda mais com aquele camisola curtinha que poderia tirar a sanidade mental de qualquer um.

Pvo Lua
Lua: o que vo-cê ta fa-zen-do a-qui? - perguntei gaguejando ainda sentindo meu coração bater descontroladamente.
Arthur: eu posso entrar? - perguntou sem se dá ao trabalho de responder minha pergunta, abrir passagem e o deixei entrar, uma hora ou outra teríamos que resolver todas as nossas indiferenças, e talvez esse hora houvesse de fato chegado.
Assim que ele entrou, percebi seus olhos vagarem devagar a cada parte do meu apartamento, modéstia parte, ele era lindo. Até que seus olhos me fitaram e percebi seu olhar em cada parte do meu corpo, me fazendo corar ao me lembrar que me encontrava apenas com uma minuscula camisola.
Lua: eu vou... eu já volto, fique a vontade – corri pelo meu quarto ainda em êxtase, vermelha não, eu já tava roxa de vergonha.

Pvo Arthur

Vi que Lua ficou envergonhada por a ter encarado daquela forma, mas foi mais forte que eu, não pude conter um sorriso, minha menina mulher, me lembro de tantas vezes antes de fazer amor, quando meus olhos buscavam cada perfeição do seu corpo e ainda assim ela se sentia envergonhada, mesmo não sendo a primeira vez.
Talvez não fosse educado ficar vasculhando as coisas dos outros sem permissão, e não era mesmo, mas quem se importava? pelo menos eu não. Havia várias fotos espalhadas pela sala inteira, fotos da Lua, do garotinho que ainda não sabia o nome, mas o engraçado foi que com exceção dos cabelos loiros, ele não se parecia nada com Lua, talvez se parece com pai, sentir meu sangue ferver no mesmo instante, só de imaginar a MINHA Lua sendo tocada por quem quer que fosse a não ser eu, me dava repulsa, não conseguia imaginar ela nos braços de outro, e tentava controlar a raiva, pois eu mesmo a havia deixado, não deveria imaginar que ela me esperasse a vida toda. Fotos dos meus amigos, meu Deus como sentia falta do Mica, Chay, Soph e Melzinha, meus verdadeiros amigos, aqueles que perdi contato e que de certa forma havia abandonado, assim como abandonei a Luinha, mas se eles pudessem saber... Mais fotos da Lua e do belo menino que julguei seu filho, mas não pode esconder a surpresa a não encontrar nenhuma foto de alguém diferente que pudesse ser marido ou algo da Lua ou pai da criança, seria ela mãe solteira? Mas antes que pudesse pensar em mais alguma coisa, sentir a presença da Lua na sala novamente, agora com um short jeans no meio da cocha e uma blusa branca larguinha, continuava descalça como a encontrei ao chegar e um coque nos lindos cabelos loiros encaracolados, encantadora, como sempre. Sentir que ela estava tensa, assim como eu, esperava que todas as nossas duvidas fossem desfeitas, eu precisava de respostas e creio que ela muito mais, seria a hora de encarar a verdade, depois de muito tempo, enfim, talvez tudo se resolvesse... Ou não.

N/A: Aiai sou má eu sei rsrs' esse capítulo demorou demais pra sair, vocês já devem saber o motivo, e não vou ficar enrolando e repetindo algo que provavelmente todo mundo sabe e espero que entendam, sem “vou tentar postar o mais rápido possível” eu nunca compro e sei que vocês não ficam nem um pouco felizes com isso, eu também não... Curtam o capítulo, eu sei que não ta essas coisas, mas fazer o que se as ideias não vem e o que eu mais quero é finaliza-la de uma vez, antes que a estraga mais ainda? Keep Calm, tudo vai se resolver, bjuh Wummah...

2 comentários:

Deixem suas opiniões, sem xingamentos e ofensas a quem quer que seja, seram bem vindas criticas, desde que sejam construtivas! bjuxxx e faça bom proveito da leitura ;)