
Amor
oposto capitulo 56
já
se faz uma semana que eu e thur voltamos as boas depois daquele dia
na casa do mesmo ele não havia mais tocado em qualquer assunto que
envolvia a situação dele no momento, mais eu via em pequenas
coisas que ele fazia ou comentava o seu desconforto por esta comigo e
não agir como um casal normal como na noite interior que eu dormira
na casa do mesmo depois de praticamente uma semana sem tocar no
assunto o mesmo vem a tona...
flasheback
eu
e thur estávamos s na sua cama a chuva caia calmamente do lado de
fora, estávamos abraçados de conchinha um coberto branco sobre
nossos corpos nós cobrimos estávamos ali apenas sentindo a presença
um do outro, thur fazia leves carinhos em minhas costas fazendo
movimentos de ida e volta pela minha coluna me causando arrepios, uma
mão minha estava pousada sobre seu peito desnudo (sim, estava
fazendo frio so que é impressionante como ele não consegui sentir
frio) estávamos em um silencio confortável apenas sentindo a
presença um do outro o resto da casa estava silenciosa pois todos já
estavam em seus respectivos quartos o tempo se encontrava perfeito
para se deita e dormi com o ventinho frio que soprava do lado de fora
e água caindo calmamente sobre o teto da casa, depois de mais algum
tempo em silencio resolvi quebrá-lo o mesmo que o silencio estava
confortável mais ouvir a voz de thur era mais ainda.
-
thur - o chamei.
-
Hum - ele sussurrou como sinal de que estava me ouvindo.
-
Sabe eu estava pensando - falei me lembrando de um assunto que
estava em minha cabeça a algum tempo – já pensou se tivéssemos
um filho o quão lindo ele seria – falei deixando um sorriso
sonhador espelhar pelo meu rosto thur não disse nada continuara
calado,achei estranho e levantei minha cabeça de seu peito para
olhá-lo, ele estava olhando para o teto mais sua mente estava longe
dali eu podia ver pela imensidão do se olhar- thur oque acha disso?-
resolvir continua falando – um filho de nós dois ele seria lindo
teria seus olhos, sua boca, seu nariz, a cor de sua pele.....
-
lu para com isso – ouvir thur sussurrar, achei estranho mais
continuei falando....
-
Para porque?- perguntei com um meio sorriso e dando lhe
um
beijo rápido na bochecha e continuei a falar dessa vez fazendo
gestos com a mão começando realmente a gosta daquela historia seria
perfeito, um dos meus maiores sonhos era ser mãe, e imaginar que
thur poderia ser o pai fazia com que a idéia me deixasse
extremamente feliz – já pensou uma criancinha linda agente levando
ele pra passear no parque,tomando sorvete juntos, no dia chuvoso como
esse junta pra assisti um filme pateta por enquanto nós enchemos de
pipoca,chocolate,nut......
-
eu não vou ser pai – Arthur falou não mais em um sussurro me
despertando do meu momento de “família perfeita”...
-Amor
tudo bem, não estou falando que precisa ser agora – falei alisando
seu rosto e ficando mais sentada do que deitada ele fez um esforço
com os braços para que ficasse na mesma posição que eu, pude ver
na sua cara que não foi tão fácil assim nada é fácil sem ter
como movimenta as pernas não é mesmo-.... sei que estamos novos
demais...-falei com um sorriso fraco entendendo (pelo menos achando
que entendeu )o motivo dele ter dito aquilo -claro que nenhum garoto
gostaria de ser pai tão novo assim com eu sou boba...mais agente vai
ter filhos algum di... -
lua você não entendeu – Arthur fala segurando nas duas faces
de lua fazendo com que ela olha se em seus olhos e parasse de
falar – eu não vou ser pai ta bem, e não tem nada haver se sou
novo ou não, a questão é... eu não vou ser pai,eu não quero
ser pai nunca entendeu...- fiquei totalmente sem palavras oque ele
tava dizendo pelo amor de deus todo mundo quer construir uma
família algum dia porque ele não... a não ser que...o meu deus
a não ser... -
Você não quer que eu seja a mãe de seus filhos e isso? - falei
com os olhos marejados thur apenas deu um suspiro pesado deixando
seus braços penderam pros lados fazendo com que ela saísse da
minha bochecha ele fechou os olhos com força - eu não sirvo não
é,eu não sirvo pra voç... - minha voz já estava começando a
sair alterada antes que eu terminasse a frase ele voltou a segurar
em minhas duas faces fazendo com que ficássemos olhando um dentro
do olho do outro novamente.... -
não...termine...essa frase – ele falou pausadamente entre
dentes... de uma hora pra outra ele levou as duas mão ao rosto e
fechando os olhos fortemente – lua por deus, como pode pensar em
ao menos falar uma coisa dessas – ele falou abrindo os olhos e
me olhando novamente... -
Então oque... Por que...?- ele me cortara novamente. -
Como eu posso cuida de uma criança se eu nem ao menos consigo
cuidar de mim lua..pra tomar um banho eu preciso de ajuda pra me
veste eu preciso de ajuda,não posso ir onde eu quero com quem eu
quero sem ter alguém ao lado pra cuida de mim, porque eu
simplesmente não posso cuida do meu mesmo eu ….como eu posso ao
menos pensar em ser pai – os olhos de thur estavam marejados ao
falar isso.... já eu a essa altura já deixava lagrimas rola
livremente pelo meu rosto. -
Sabe que isso não é pra sempre... thur você sabe que vai voltar
a anda é so uma questão de tempo você vai ver – eu falava
deixando as lagrimas correrem livremente por meus olhos eu falava
mais aquilo pra mim mesmo do que pra ele eu queria acreditar no
que eu falava... -
Quanto tempo lu.... Cinco anos... 10.... o resto da vida – ele
falou deixando uma lagrima solitária soltar – nunca se sabe por
isso você tem que saber que você ta abrindo mão de coisas
maravilhosas por uma coisa incerta que nem ao meno...- ele falava
cabisbaixo... -
shiii essa historia de novo não thur – eu falei o abraçando –
eu não vou desisti de você não importa oque você fale eu vou
tar sempre so seu lado você querendo ou não.... -
eu sempre vou te querer por perto pequena – ele falou me
abraçando mais forte e dando um beijo em minha testa. -
Que bom, porque eu não conseguiria ficar longe de você –
sussurrei entes se selarmos nossos lábios em um longo selinho.
Flashback
off:
Agora
eu estava ali naquela sala da faculdade pensando sobre esse
acontecimento da noite interior e um nó se formou em minha garganta,
thur podia até tentar esconder de mim o quão triste ele estava mais
bem ele nunca conseguiu, nesse momento ele estava na aula,sim como eu
já disse antes thur não deixara de estudar ele freqüentava as
aulas so que agora particular não era diariamente so que era a
mesma coisa que uma faculdade normal portanto ele iria se forma
juntamente comigo logo depois da aula ele seguiria para a
fisioterapia.Eu estava com uma idéia de ir até la quando saísse
da faculdade soh que eu acabara de me lembra de uma certa frase que
ele havia me dito numa tarde que eu passara com ele ao eu falar que
iria visitá-lo algum dia “
lu não faça isso,se você for vera o quão eu estou incapacitado
pra anda, e sentira pena e tudo que eu não preciso no momento e de
olhar de pena de ninguem principalmente de sua parte”
, bem eu falara pra ele que isso era no mínimo ridículo so que como
sempre ele não dera ouvido....
-
senhorita Blanco – ouvir a voz enjoada do tutor ecoando dentro da
sala me despertando do mar de pensamento que eu havia entrado
-
Sim senhor Robert – responde o olhando....
-
então eu te perguntei em qual década.....
a
aula passou lentamente depois disso assim que a mesma acabou pude ver
o nosso grupo de amigos vindo em minha direção chay,Sophia,mical e
mel... Tivermos uma breve conversa pois eu decidira que iria visitar
thur na fisioterapia as meninas falou que iria comigo se não
tivessem alguns trabalho pra fazer mais dissera que iria ve-lo depois
já os meninos falaram que so não iria comigo porque o Arthur os
obrigaram a não fazer tal ato,bem ele deve ter dito a mesmas coisas
que falou pra mim pra eles também, so que ao contrario dele não
iria seguir os pedidos de thur,me despedir da galera e fui de
encontro ao portão da faculdade quando ouvir alguém me chamando. -ai
gata é com você mesmo que eu quero falar- ouvir uma voz
enjoativa me chamar,fingi não ter ouvido e continuei a anda so
que agora mais rápido, não adiantou muito pois em alguns
segundos ele já estava em minha frente bloqueando minha
passagem – qual foi docinho fugindo de mim- perguntou com um
sorriso sarcástico nos lábios. -
Oque você quer Vitor- perguntei sem paciência. -
Então... - ele começou com um tom sem graça – eu queria te
pedir desculpas pela aquela seninha aquele dia aqui na escola não
era minha intenção te machucar ele falava agora com um
sorrisinho cínico nos lábios – mais aquilo não tinha
acontecido se você não tivesse sido tão marrenta – ele tocou
meu braço com um sorriso malicioso fazendo com que eu puxasse o
mesmo automaticamente. -
Você me da nojo garoto fica longe de mim – falei entre dentes
voltando a caminha ou melhor dizendo marchar para fora dali... -
a qual é lua não é tão difícil assim perdoar uma pessoa hum
– ok aquele garoto já tava me tirando do serio... -
ta bem,ta bem você ta perdoando agora larga do meu pé eu
preciso ir na fisioterapia ver o thur ainda e você esta me
impedindo então vaza beleza- falei já perdendo a paciência. -
Cara tipo sinceramente eu não sei oque você ver naquele
derrotado, o cara já era um nada e agora sem poder anda se
tornou um invalido eu não sei oque você viu naquele idiota- bem
a única coisa que eu ouvi a seguir foi o grande estalo do tapa
que eu havia dado na cara do Vitor ele apenas fez uma cara
indignada... -
Você ta louca garota, perdeu a noção do perigo... -
Nunca mais sequer fale qualquer coisa onde Arthur e a palavra
invalido esteja na mesma frase se não eu posso lhe garantir que
não vai ficar em apenas um tapa, e oque eu vi nele? – refiz a
pergunta com um sorrisinho sarcástico e perigoso no canto dos
labioa o fuzilando com o olhar – coisas que nem em seus
melhores sonhos você poderia ter - eu falava entre dentes
apontando o dedo em sua cara a essa altura eu já estava com a
cara vermelha de tanta raiva... mais a cara dele depois dessa
frase foi impagável ou seja valeu a pena....
CONTINUA.....
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