Capítulo: 49
Pvo Lua
Eu sabia que seria
difícil, mas não imaginei que chegasse a tanto, a dor era
insuportável. Todos aqueles anos que eu julguei me fazerem mais
forte, não serviram pra nada. Ao olhar meu bebê dormindo em seu
berço, senti uma lagrima cair, vê-lo após tantos anos me machucava
muito, vê-lo seguindo sua vida e eu ali, ainda presa em um amor que
só me traria sofrimento. Segui para meu quarto, tomei um banho,
encarei minha imagem no espelho do meu quarto, meus olhos denunciavam
o choro compulsivo, eu era mesma uma fracassada, uma vez prometi pra
mim mesma que nunca mais sofreria por algo que já não valia apena,
e aqui estou eu, grande idiota.
Um fato comprovado,
sem chances de conseguir pregar meus olhos essa noite, minha sorte
era que dia seguinte não teria faculdade. Peguei um lençol no
armário, indo para sala em seguida, esse era um dos meus planos para
noites de insônia, assistir filmes e séries até altas horas, ou
até que o sono resolvesse chegar enfim. Assim que liguei a TV e ao
me deitar no sofá, ouvi a campainha tocar, quem seria ás... Bom,
eram apenas 22:00hs mas não esperava ninguém, talvez fosse uma das
garotas, ou até mesmo a minha mãe. Me levantei, a campainha ainda
tocava sem parar, gritei um “já vai” a pessoa era existente,
olhei a camisola preta curtinha que estava vestida, teria que ser
assim mesmo. Caminhei até a porta, abrindo-a em seguida, sentindo
meu coração quase pular pra fora do corpo.
Pvo Arthur
Vê-la partir daquela
maneira foi uma das piores sensações da minha vida, não pior de
quando tive que deixa-la, mas foi preciso ser feito. Se hoje me
perguntassem se havia me arrependido, eu diria que sim, deixar o amor
da minha vida, só Deus sabe o quanto eu sofri por isso, mas por
outro lado, se eu não o tivesse feito, me arrependeria muito mais.
Doía ver que ela tinha seguido sua vida sem mim, e aquele garotinho,
meu Deus ela tinha um filho... Aquele criança me encantou de certa
forma, era inexplicável. Naquele noite me restou a um jantar
frustado, uma discussão com Alice e um surto, que me fez obrigar meu
pai dá o endereço da Lua. E aqui eu estava, em frente da mesma,
sentindo meu coração quase sair pela boca, ao vê-la tão linda e
perfeita, ainda mais com aquele camisola curtinha que poderia tirar a
sanidade mental de qualquer um.
Pvo Lua
Lua: o que vo-cê ta
fa-zen-do a-qui? - perguntei gaguejando ainda sentindo meu coração
bater descontroladamente.
Arthur: eu posso
entrar? - perguntou sem se dá ao trabalho de responder minha
pergunta, abrir passagem e o deixei entrar, uma hora ou outra
teríamos que resolver todas as nossas indiferenças, e talvez esse
hora houvesse de fato chegado.
Assim que ele entrou,
percebi seus olhos vagarem devagar a cada parte do meu apartamento,
modéstia parte, ele era lindo. Até que seus olhos me fitaram e
percebi seu olhar em cada parte do meu corpo, me fazendo corar ao me
lembrar que me encontrava apenas com uma minuscula camisola.
Lua: eu vou... eu já
volto, fique a vontade – corri pelo meu quarto ainda em êxtase,
vermelha não, eu já tava roxa de vergonha.
Pvo Arthur
Vi que Lua ficou
envergonhada por a ter encarado daquela forma, mas foi mais forte que
eu, não pude conter um sorriso, minha menina mulher, me lembro de
tantas vezes antes de fazer amor, quando meus olhos buscavam cada
perfeição do seu corpo e ainda assim ela se sentia envergonhada,
mesmo não sendo a primeira vez.
Talvez não fosse
educado ficar vasculhando as coisas dos outros sem permissão, e não
era mesmo, mas quem se importava? pelo menos eu não. Havia várias
fotos espalhadas pela sala inteira, fotos da Lua, do garotinho que
ainda não sabia o nome, mas o engraçado foi que com exceção dos
cabelos loiros, ele não se parecia nada com Lua, talvez se parece
com pai, sentir meu sangue ferver no mesmo instante, só de imaginar
a MINHA Lua sendo tocada por quem quer que fosse a não ser eu, me
dava repulsa, não conseguia imaginar ela nos braços de outro, e
tentava controlar a raiva, pois eu mesmo a havia deixado, não
deveria imaginar que ela me esperasse a vida toda. Fotos dos meus
amigos, meu Deus como sentia falta do Mica, Chay, Soph e Melzinha,
meus verdadeiros amigos, aqueles que perdi contato e que de certa
forma havia abandonado, assim como abandonei a Luinha, mas se eles
pudessem saber... Mais fotos da Lua e do belo menino que julguei seu
filho, mas não pode esconder a surpresa a não encontrar nenhuma
foto de alguém diferente que pudesse ser marido ou algo da Lua ou
pai da criança, seria ela mãe solteira? Mas antes que pudesse
pensar em mais alguma coisa, sentir a presença da Lua na sala
novamente, agora com um short jeans no meio da cocha e uma blusa
branca larguinha, continuava descalça como a encontrei ao chegar e
um coque nos lindos cabelos loiros encaracolados, encantadora, como
sempre. Sentir que ela estava tensa, assim como eu, esperava que
todas as nossas duvidas fossem desfeitas, eu precisava de respostas e
creio que ela muito mais, seria a hora de encarar a verdade, depois
de muito tempo, enfim, talvez tudo se resolvesse... Ou não.
N/A: Aiai sou má eu
sei rsrs' esse capítulo demorou demais pra sair, vocês já devem
saber o motivo, e não vou ficar enrolando e repetindo algo que
provavelmente todo mundo sabe e espero que entendam, sem “vou
tentar postar o mais rápido possível” eu nunca compro e sei que
vocês não ficam nem um pouco felizes com isso, eu também não...
Curtam o capítulo, eu sei que não ta essas coisas, mas fazer o que
se as ideias não vem e o que eu mais quero é finaliza-la de uma
vez, antes que a estraga mais ainda? Keep Calm, tudo vai se resolver,
bjuh Wummah...
maisssssss por favor!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirVou ver se consigo pra hj amore... :-)
Excluir