
Uma semana, uma
semana para o dia das mães, era nessa época do ano que eu me sentia
mais triste e solitária, desde meus cinco anos de idade.
“Naquele dia das
mães, eu e papai estávamos ansiosos esperando mamãe chegar de mais
um plantão no hospital regional da cidade, ela era medica. Havíamos
preparado um jantar para comemora o dia das mães com sua comida
preferida, quer dizer papai havia preparado. Mas ela parecia não
chegar nunca, uma, duas horas depois eu já estava morrendo de sono
deitadinha no colo do meu pai, ele tentou ligar pra ela milhares de
vezes mas só dava na caixa postal, não sei o que aconteceu depois,
apenas dormi. Acordei em um lugar que não conheci de inicio, busquei
pelo meu pai, e o vi sentado na cadeira ao lado com o rosto abatido,
ele chorava.
- Papai por que você
ta chorando? - perguntei inocente.
Ele não me
respondeu, apenas me abraçou forte e sussurrou algo como “vai
ficar tudo bem”. E naquela mesma noite, devido um miserável
acidente de carro eu perdi a minha rainha, meu anjo protetor a quem
eu tanto amava, minha amada mãe”
De todos esses anos,
eu acho que minha vida enfim estava encaminhado para o final feliz.
Toquei minha barriga saliente de 5 meses, era uma menina, minha
pequena Isabel, aquela que eu já amava antes mesmo de nascer e que
carregava o nome da minha amada mãe. Toquei o quatro onde continha a
fotografia da mesma, ela era linda, seus cabelos loiros, lisos e
enormes tão jovem, senti uma lagrima solitária descer sobre minha
face, não era de tristeza, agora depois de tanto tempo se tornou
apenas saudades, agora eu entendia que ela estava em um lugar muito
melhor.
Acordei ainda meio
sonolenta, escutei vozes que vinham da sala, até que enfim eles
chegaram, sorri boba. Desci as escadas devagar devido a minha barriga
que já pesava um pouco, Diego assim que me viu correu para os meus
braços, me acachei para que pudesse ficar do seu tamanho, já que
não podia o pegar no colo, dando lhe um abraço apertado
- Xaudade mamãe –
sorri feliz, ao ouvi-lo me chamar de mãe e ver que apesar de poucas
horas, ele já sentia a minha falta. Vi Arthur sorri também, vindo
até mim me dando um selinho demorado.
Ali estava a minha
vida, desde que meu pai falecera a 4 anos atrás eu não tinha mais
motivos para viver, apenas uma garota de 19 anos sozinha no mundo.
Meu pai me deixou uma herança generosa da qual não me permitia
passar necessidades, comecei a fazer a faculdade de medicina, um
sonho desde garota, queria seguir os mesmos passos que minha mãe.
Foi onde conheci Arthur, o mais lindo e popular do faculdade, jamais
poderia imaginar casada com ele, uma garota sem graça e
problemática, não sei o que ele viu em mim, mas alguma coisa ele
viu quando me pediu em namoro e menos de um ano depois em casamento.
Desde então tem sido a melhor época da minha vida, me dava bem com
meus sogros que considerava como pais e cunhadas que se tornaram
muito mais que amigas. 1 ano e meio depois, Diego nasceu, meu bebê,
a miniatura do pai a coisa mais linda do mundo, pelo qual eu era
apaixonada desde que descobri que estava gravida, como eu o amava.
Consegui me formar na faculdade, exercendo minha profissão de
pediatra, eu adorava criança, Arthur era um prestigiado advogado.
Vivíamos muito bem de vida, numa casa enorme e confortável, Diego
era uma criança adorável, com apenas seus 3 anos de idade não me
dava trabalho nenhum, e sempre fora muito apegado a mim e ao pai, Era
uma criança adorável e eu o amava mais que minha própria vida,
muito mais.
Estávamos deitados
no sofá, eu entre as pernas de Arthur com a cabeça sobre seu peito,
assistindo “Rio” pela milésima vez, Diego adorava aquilo, e eu
de certa forma também, meu bebê estava deitado no tapete da sala
com os olhinhos vidrados na Tv. Arthur fazia um cafuné gostoso eu
meus cabelos que me fazia relaxar e o sono começar a me invadir.
-
obrigado – sussurrei baixinho, mas que ainda sim ele pudesse
escutar
- obrigado pelo quê? -
falou erguendo a cabeça e me olhando nos olhos.
- por tudo, por fazer
a minha vida valer a pena, por me trazer a felicidade de novo -
respondi sentindo a emoção se apossar de mim.
- eu é que tenho que
agradecer por ter entrado na minha vida e hoje me fazer o cara mais
feliz do mundo, Eu te amo.
- eu também te amo –
respondi antes de selar nossos lábios em um beijo apaixonado.
E Agora sim a minha
vida estava completa e com certeza seria mais um dos melhores dias
das mães da minha vida, seguido de muitos outros é claro.
Por: Wumah Carvalho
N/A: e aí gostaram?
Comentei deixe suas opiniões... Me empolguei com a ideia de postar
um especial para esse dia tão especial para muitas mulheres, só não
sei se ficou a altura do que eu havia planejado. Mas ao que
interessa... Feliz dia das mães para minhas leitoras que já são
mamães e para todas as mamães do mundo!!! bjuxxx!
Chorei...
ResponderExcluirChorei...
Chorei...
Posta mais webs capítulo único
QUE LLINDOOOOOOOO
ResponderExcluiramei,mais posta logo já faz um tempo que vc ta sem postar!!!
Lindo!!!!! Posta web luar parece escrito pelo amr de deus!!!!!!!
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