terça-feira, 9 de outubro de 2012

A thousand years




Capitulo 2

Lua não entendia como avia chegado ali, suas pernas bambas, coração acelerado as lagrimas caiam mais e mais, hipócrita, isso um bando de hipócritas. Lua não chorava pelo a que aviam feito, na verdade nunca se permitiu importar com esse tipo de coisa, era acostumada, afinal de contas, uma nerd, mau vestida, o que podia ser mais?
   Lua estava sentado em um banco que ficava em um ambiente afastado do colégio, mas na mesma área, era um lugar onde sempre ia, quando queria ficar sozinha ou quando precisava pensar, aquele lugar lhe permitirá sentir em paz, com si mesmo. Lua nunca viu nenhum de seus colegas ou outra pessoa se quer que fosso ali, ela chegou até a julgar de que seria a única a conhecer aquele parte do colégio, e agradecia mentalmente por isso.
   Lua ficou ali, pelo que podia julgar horas, mas não passou mais de 10 minutos,  sozinha ela e seus pensamento, ou talvez não...
    Os pensamentos ainda rodavam a cabeça de Arthur, por que de uma hora pra outra, ele se permitira pensar e se importar tanto com uma pessoa, que não sabia nada mais, nada menos que o primeiro nome, aquilo era de fato algo muito estranho.
  Lua era o tipo de garota que nunca lhe chamou a atenção, esse tipo de gente passava despercebido pelos olhos de Arthur, a não ser que você para curtir com sua cara. Apesar de Lua, ser uma nerd, mal vestida e horrorosa Arthur nunca avia feito nada a ela, não sabia o porque realmente, estudavam juntos a dois anos, quando Arthur reprovou de ano e teve que repeti o primeiro ano novamente. Sempre soube que Lua era muito inteligente, a um tempo atrás ele admirava muito isso. Arthur sempre foi um garoto do bem, não tirava as maiores notas da turma, mas sempre se saia bem em todas as matérias, até em matemática, na verdade era umas de suas matérias preferidas. Mas depois da morte do seu pai, Arthur se fechou completamente, tanto para as pessoas, quando para os estudos, começou a faltar muitas aulas, não se esforçava nas atividades e provas o que o fez repetir de ano
   Talvez de Lua o houvesse conhecido a dois anos atrás, eles podiam ter se dado bem, quem sabe?
   Arthur caminhou direto até uma parte do colégio, que ele achava que ninguém conhecia, nunca avia encontrado ninguém ali. Era um lugar onde lhe transmitia tranqüilidade, sempre que sentia falta do pai e queria ficar sozinho, eis o seu refugio.
   Ao se aproximar, percebeu que não estava sozinho ali, tinha mas alguém, mas quem seria? Escutou alguns soluços, alguém estava chorando, era o que pelo menos ela julgava. Deu mais alguns passos e pode perceber Lua olhar para o nada, as lagrimas corriam pelo seu rosto e o vento soprava forte, fazendo com que seus cabelos voassem contra o mesmo.
 Arthur sentiu seu coração se apertar, não sabia explicar o que estava sentindo, mas ao vê-lo assim, o deixava muito mau. Mas que diabos estava acontecendo, por que ele se importava tanto? Ele não a conhecia, definitivamente não, não era possível. Por mais que sua mente, gritasse para que ele virasse as costas e fosse embora, uma parte de si,o proibia de se afastar dali, e que poder essa parte era mais forte.
- você esta bem? – perguntou se sentando ao lado de Lua. Ela não respondeu apenas continuou olhando o vazio. – olha desculpa se eu te tratei mau, mas é que... bom... eu não sei... mas você podia dizer alguma coisa...
- dizer o que? Obrigado por você se preocupar comigo depois de ter me humilhado, na frente de todo mundo? A ta obrigado por se mais um que tenta tornar minha vida um inferno – disse irônica, mas não o olhou.
- olha desculpa, mais eu...
- quer saber, esquece, vai continua com seus amiguinhos idiotas, já tenho problema demais não preciso que me arranjem mais um. – falou Lua  se levantando em seguida, Arthur segurou seu braço.
- olha foi mau mesmo, mas eu... – Arthur não sabia o que dizer, não sabia o por que de esta ali, se desculpando por isso, ele não era assim, nunca foi, talvez antes, mas isso já fazia muito tempo. – serio, eu não queria ter te feito chorar me desculpa er... – Arthur foi interrompido por uma gargalhada irônica, vindo da figura a sua frente, ele não estava entendendo mais nada.
- me fazer chorar? Garoto deixa de ser estúpido, não me importo, nunca me importei pelo jeito que me trataram, to nem aí  nem pra você muito menos pra eles,  que você acha que eu sou? Uma idiota? Errado, pouco me importa pelo jeito que me tratam, que se danem todos vocês e me solta. – completou e saiu pisando forte.
  Arthur estava boquiaberto, era isso mesmo que havia acabado de escutar? Nunca imaginou que seria assim, imaginou Lua como uma garota frágil e tímida, mas estava enganado e de uma certa forma ou melhor de todas as formas possíveis, ele a intrigava e muito, e ele estava disposto a saber qual era a dela.




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