CAPITULO 15 E 16
CAPITULO
15 NAUFRAGO ROMANCE
Já se fazia 5 dias que nos estávamos presos
naquela ilha, já estávamos esgotados todos os dias saímos para procurar
alimento, já estava ficando enjoada de tanta banana e água de coco mais ou a
gente comia ou passava fome. Nessa manhã quando estávamos andando pela floresta
Arthur estava mi contando mais sobre sua banda, sobre suas musicas até que eu
tomei coragem para lhe fazer uma pergunta que estava martelando em minha
cabeça.
- Arthur? – o chamei, ele estava um
pouco a minha frente mais logo parou mi
olhando
- que foi olhos lindos? – disse com um
sorriso e vindo ate mim.
- posso ti fazer uma pergunta? – ele
apenas fez que sim com a cabeça e passou o braço por meu ombro – você não tem
hãa nenhuma garota ti esperando ou algo to tipo ne? – perguntei com cautela.
- como assim? – perguntou sorrindo
de minha confusão.
- a sei La alguém ti esperando La
fora... se você tem alguém... há não sei Arthur você entendeu- já estava
começando a embaralhar nas palavras.
- ata isso – falou como se tivesse
tido uma grande descoberta- claro que não tenho ninguém, so você olhos lindo –
disse mi dando um selinho e der repente fez uma careta.
- que foi? – perguntei.
- não é que... na verdade tem uma
garota que não sai do meu pé vivi dando em cima de mim.
- quem é a vaca ?-falei fazendo
cara de ódio isso fez com que ele sorisse.
- minha prima Cristina ela vivi
correndo atrás de mim na frente do meus pais fingi ser uma princesinha,so que
quando estamos sozinhos ela mostra quão safada ela é- ele fez cara de nojo.
- vadia!- gritei agora eu não estava
mais fingindo ta com raiva, eu tava com raiva e nem conhecia a garota já tava
querendo arrancar os cabelos dela.
- tudo bem amor, eu também nunca
dei bola pra ela – ta fiquei paralisada nessa hora, cara ele mi chamou de AMOR
ho meu deus eu vou chorar parei de andar e fiquei sem uma palavra a altura.
- luinha me desculpe, não queria ti
assusta saiu sem eu perceber – falou preocupado segurando em minha mão- fala comigo
-falou mi sacudindo.
- eu amei – sussurrei, foi so oque consegui dizer.
- serio?- perguntou sem acreditar
soltou minhas mãos e colocou uma mão no bolso da calça e a outra alisou o
cabelo em forma de nervosismo- então eu posso ti chamar de amor?.
- quando quiser- disse sorrindo e
envolvendo meus braços em sua cintura lhe dando um selinho – pode falar de novo? –
pedi com um sorrisinho bobo de criança nos lábios ele mi abraçou pela cintura
fazendo minha mão ir para seu pescoço mi
levantou no ar dei um gritinho e ele começou a mi rodar.
- AMOR,AMOR, MEU AMOR – gritava
sem parar a única coisa que eu conseguia fazer era rir.
depois do nosso momento super fofo encontramos mais água de coco E banana voltamos pra praia e sentamos na areia de frente pro mar começamos a nos alimentar, o silencio tava agradável entre nós so que Arthur o quebrou confesso que sua voz era um milhão melhor do que o silencio.
- já to com as primeiras frase de sua musica na
cabeça – falou mi olhando e com um sorriso no rosto.
- serio? – perguntei com um
sorriso bobo no rosto ele apenas fez que
sim com a cabeça- canta pra mim – pedi fazendo biquinho chegando mais perto
dele.
- eu ainda não tenho a melodia só
a letra – falou mi olhando.
- então cita, por favor- pedi fazendo biquinho.
- so se você mi da um beijo –
pediu com um sorriso malicioso no rosto.
- safado – exclamei fingindo indignação
aos poucos, fui mi aproximando mais dele até nossos lábios se tocarem começou
com um beijo lento depois foi ficando mais rápido quando mi dei por mim já
estávamos deitados na areia completamente sem roupa e fazendo amor não vou
reclamar,eu amava senti lo comigo senti lo mais perto de mim agora Arthur era
uma parte de mim, impossível de ser esquecida ou arrancada, agora a única
certeza que eu tenho e que ele não so faz parte de minha vida, agora ele é
minha vida.
CONTINUA...
CAPITULO 16
NAUFRAGO ROMANCE
Depois do nosso momento de amor e “amor”
tomamos banho juntinhos no mar o sol já tava começando a esconder nas nuvens então creio que era mais
ou menos 5. Estávamos deitados sobre a areia em baixo de uma arvore abraçadinho
um ao outro, um vento forte estava bagunçando meu cabelo não era confortável
pois era frio e meio agressivo fechei meus olhos e mi apartei mais contra o
corpo de thur.
- amor? – Arthur mi chamou um arrepio passou
por todo o meu corpo ainda não estava acostumada a ouvi lo mi chamar assim.
- humm?- apenas sussurrei eu ainda
estava com os olhos fechados ainda.
- eu acho melhor agente ir procurar
outro lugar pra agente passar a noite hoje – falou alisando meu braço.
- porque?- ainda estava com os olhos
fechados.
-parece que vai chover – disse calmo
mais apreensivo.
- ta brincando?! – nesse momento abri
meus olhos olhando pro céu e era verdade
varias nuvens se formava no céu - e agora?- perguntei mi virando para o olha
lo.
- você fica aqui colhendo algumas
folhas e pedaços de pau pra gente fazer a fogueira mais tarde, eu que eu vou procurar alguma caverna o algo do
tipo pra gente passar a noite- falou se levantando.
- ta louco ta ficando de noite, e se
a chuva ti pegar e se você sumi ai dentro – falei nervosa apontando pra
floresta- nem pensa eu vou com você – mi levantei de pressa pegando meus sapatos que estavam jogados na
areia.
- lua,lua – falou pegando em minha
mão e mi virando pra olha lo – ta tudo bem você tem que ficar aqui e olhar as
coisas – vai que o avião vem e nem um de nos estamos aqui humm- falou mi
abraçando forte – eu amo você ta logo,logo eu to de volta- sussurrou contra
meus cabelos .
- a idéia de você sair por essa
mata sozinho, mi me aflige não quero ficar longe de você – sussurrei contra seu
pescoço.
- e nem eu de você- falou tirando
as mãos de minha cintura colocando em
minhas duas faces – so de pensar em deixa você aqui sozinha e ficar se quer um
minuto longe de você já é demais pra mim.
- então não fique – falei
deixando uma lagrima cair por meu rosto ele encostou sua testa na minha limpando
minhas lagrimas com seu polegar.
- é preciso – falou quase
inaudível deu um selinho demorado em mim e correu pra mata fiquei o olhando até
sumir entre as arvores,olhei para o céu e percebi que tinha pouco tempo pois
quase não se dava mais pra ver o céu já
tava quase ao fim do crepúsculo comecei a arrumar as coisas pequei varias
folhas e as coloquei uma em cima da outra para ficar mais fácil de carrega las
não sei se era impressão minha so que pra mim Arthur já estava demorando de
mais,tudo bem eu devo ta ficando loca, comecei a anda pela praia e pegar vários
galhos secos e pedaços de pau para fazer a fogueira já havia feito tudo que
precisava e nada do thur voltar. Estava ficando nervosa, é depois que o sol
desapareceu no horizonte e pequenas gotas de água mi tocaram o nervosismo
passou para desespero eu olhava pra floresta, nada dele ele pediu que eu
ficasse ali o esperando so que já tava ficando escuro, minha teimosia junto com
o desespero quebrava qualquer promessa deu ficar ali. Entrei na floresta igual
uma loca sem ao menos olhar para o chão para ver se havia algo perigoso ou
escorregadiço a essa altura já estava encharcada da água da chuva ela não era
mais aqueles inocentes pingos de água agora eram grandes gotas violentas que
caiam sobre mim. Eu gritava o nome dele varias vezes as lagrimas já estavam
incontroláveis cai varias vezes estava suja de lama, tinha samambaias por toda
minha roupa meus joelhos é meus braços estavam ralados por tantas quedas estava
correndo sem direção até mi escorregar em uma folha segurei firme em um pedaço
de pau que estava acima de minha cabeça estava ofegante olhei para baixo e vi
que era uma cratera funda aos poucos e com cuidado fui subindo pra cima com a
ajuda do pau que estava segurando quando estava em terra firme novamente soltei
um grande suspiro estava de joelho criando fôlego para continuar minha busca
olhei pra baixo e vi algo se mexendo no fundo do buraco era,era uma cobra a meu
deus e estava em cima da perna do ARTHUR, engoli meu grito, varias lagrimas caíram sobre
meu rosto pude perceber que ele estava desacordado, cheio de machucados por
todo o corpo tomei o mais cuidado para
não assustar a cobra, fui até o outro lado do buraco pois aquele parecia menos
escorregadiço e melhor para se escalar desci
com muito cautela para não assustar a cobra quando já estava no fundo do buraco
pude ver Arthur melhor não tinha nem uma marca de mordida nem nada disso eu não
chequei perto dele precisava tomar conta daquela coisa rastejante primeiro, ela
já havia saído de cima do meu namorado so que ainda estava bem próximo dele,
então eu não queria assusta La pequei um pedaço de pau e limpei as lagrimas do
meu rosto precisava ta com os olhos sem nenhuma interferência. Inclinei meu
corpo pra trás e meti com toda força que pude na cobra vi que ela já estava paralisada so que queria
ter certeza que ela estava morta antes de aproximar mi dela e de Arthur meti o
pau (não pensem bobagem kkkk) nela mais varias vezes ate a mesma esta morta por
completo corri até Arthur.
- ARTHUR,ARTHUR – o mexia
compulsivamente – acorda por favor por favor – e nada dele acorda olhei para
seu corpo é tinha vários machucados so que tinha um no perna mais feio que
todos os outros, havia muito sangue ali -
PELO AMOR DE DEUS ACORDA - o
mexia, gritava, chorava mais nada dele acordar a chuva tava cada vez mais
forte já estava perdendo minhas forças
mi inclinei sobre ele e deitei ao seu lado
meu rosto todo em cima do seu peito e mais lagrimas corriam sem para os
soluços também não ajudavam em nada.

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