Capitulo 11
Minha mãe
entrou no quarto se sentou na beira da cama e me pediu que se sentasse ao seu
lodo e eu o fiz, ela pegou em minhas mãos e me olhou com ternura.
Eva: é hoje que você sai daqui ne filha? – ela me
perguntou tocando meus cabelos, aquilo tava bem estranho, ela queria me dizer
algo eu tenho certeza.
Lua: mãe pode falar, eu sei que quer me dizer alguma coisa
– ela suspirou e pegou minhas mãos novamente.
Eva: eu sei meu amor que as coisas estão sendo bem
difíceis pra você, mas você não pode continuar assim meu anjo, você não come,
só chora e isso não é bom pra você e nem pro bebezinho que ta ai dentro – ela
disse alisando minha barriga.
Lua: eu sei mamãe, mas eu não consigo, eu não... consigo
ser forte o suficiente, eu sou fraca eu não... – disse deixando uma lagrima
cair.
Eva: é claro que consegue meu bem, você é muito forte mas
do que você pensa que é, você não pode simplesmente jogar a toalha, o Arthur
precisa de você, o seu filho precisa de você, nos precisamos de você – então
ela me abraçou forte, e nos debruçamos em lagrimas.
Eva: hoje você vai ver o Thur filha, mas eu preciso que
se controle, que fique calma, você não pode passar por fortes emoções, você
ainda ta muito debilitada todo cuidado é pouco, promete que vai ficar bem?
Lua: eu não prometo que ficarei bem, pois não tem como,
mas prometo tentar ficar calma!
Eva: olha luinha! Você sabe que sua gravidez é de risco,
então todo cuidado é pouco, ainda mais agora que...
Lua: que oque, meu bebê ta bem não é mesmo? – perguntei
com medo.
Eva: calma ele ta bem aqui – disse alisando novamente
minha barriga.
Lua: então...
Eva: filha você... ta com... ta com inicio de depressão
luinha!
Não tinha mais
oque chorar, o amor da minha vida em coma, havia perdido um dos meu bebês, o
outro corria risco de vida e eu estava me acabando pouco a pouco, minha vontade
era de morrer naquele momento, mas eu simplesmente não conseguia decretar um
game over na minha vida, algo no fundo, me dizia pra continuar, pra seguir em
frente, pra não desistir. E era isso que eu ia fazer, não ia me entregar tão
fácil a morte, ia lutar até o ultimo segundo, lutar pela minha vida, pela vida
do meu bebê, pela vida do Arthur. E eu sabia que isso era apenas uma faze ruim,
isso uma fase ruim, e que algum dia, íamos lembrar disso, somente como uma
lembrança do passado, algo ruim que ficou pra trás. E que no futuro todos
estaríamos felizes, eu, Thur e nosso filho ou nossa filhinha, juntos pra
sempre.
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